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Switched at Birth – 1×08 Pandora’s Box

Por: em 26 de julho de 2011

Switched at Birth – 1×08 Pandora’s Box

Por: em

Eletrizante.

Sabe aquele episódio que você não consegue desgrudar? Pois Pandora’s Box acaba de entrar para essa lista. Como já elogiei nas últimas reviews, é notável a evolução da série. Ao assistir o primeiro episódio, achei tudo muito bonitinho, mas não acreditei que fosse funcionar. Ledo engano. Após oito episódios exibidos, a produção passou para o status de imperdível. Alguém possui outra concorrente à categoria Revelação da Summer Season 2011?

E o mistério foi desvendado: Regina realmente sabia que as crianças foram trocadas. Descobriu isso há 13 anos. Vamos aos fatos: Angelo Sorrento sempre desconfiou que Daphne não era sua filha, já que as características físicas não eram condizentes. Em quanto a garota estava doente (com Meningite, que a deixou surda), ele fez um teste de DNA e descobriu que suas suspeitas eram verdadeiras. Sendo assim, abandonou a esposa que estava no fundo do poço graças à bebida, dividas e uma infinidade de coisas, e aquela que era tida como sua filha. Então Regina resolveu botar sua vida nos eixos, largou o vicio, reconciliou-se com sua mãe e prometeu ser a melhor mão possível para Daph. Mas ao realizar um novo exame, descobriu que também não possuía ligação sanguinea com a criança e contratou um detetive para resolver o caso, chegando então aos Kennishes. Só que os Kennishes descobriram a omissão de Regina da pior forma possível, em frente ao júri. Foram pegos de surpresa e ficaram sem ação. O hospital, assim, usou sua carta na manga. Agora confesso que fiquei horrorizado com as atitudes de Daphne. Eu até entendo a revolta, mas ela que sempre foi um exemplo de filha, se tornou rebelde de uma hora para a outra. Oras, tem todo o direito de não seguir os demais e querer mais e mais (só os fortes entendem :P), mas o jeito que ela tratou sua mãe social foi inaceitável. Ponto negativo para a personagem.

Eu sou rebelde, quando não sigo os demais ♪

Rebeldia aceitável foi a de Bay, essa sim tinha mais motivos para tomar a atitude que teve. Concordar que foi para o melhor de todos, tudo bem, mas nem se dar ao trabalho de tentar se aproximar uma única vez já foi demais, dona Vásquez. Agora vou ser cri-cri: já disse que Vanessa Marano era insossa demais, mas que conseguiu melhorar. Mas o despreparo da atriz ficou nítido na cena em que é feita a confissão e no momento que ela desabafa com Emmett. Tudo era muito exagerado e não conseguia transmitir naturalidade. Foi o único quesito que deixou a cena um pouco menos memorável, poderia até passar despercebido, diante do drama envolvido, mas me deixou incomodado mesmo.

Outra coisa que eu já havia comentado era sobre a dificuldade de encontrar um par romântico para Daph, já que essa era fruto de uma brilhante atuação. Mas a relação dela com o amigo de Toby (que eu realmente não consigo lembrar o nome) está me convencendo, acho que a química dos dois vai funcionar bem. E tem muito mais coisa funcionando, hein dona Daphne, sua safadinha. Depois de uns “bons drink”, já partiram pro rala e rola, mas aí né, ele foi estragar tudo…

Os papéis foram meio que invertidos nesse episódio: Regina passou de firme para mentirosa; Kathryn de mala-sem-alça a vítima (uma vítima-sem-alça, mas tudo bem); John passou de despreocupado a rude e incompreensivo, Daphne foi de exemplo a rebelde e Bay deixou sua personalidade forte de lado para se tornar a garotinha frágil. Nem parece que o Summer season finale já esta se aproximando. O que os dois últimos episódios nos reservam é um grande mistério. Mas que venham mais episódios bombásticos como este. Estaremos aqui para comentar.

 

P.S.: Bay ganhou uns pontinhos comigo por gostar de Adele.


Tobias Romanzini

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Fringe e séries policiais

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