“Your zip code changed. You didn’t.”
E cá estamos nós exatamente na metade da temporada de Switched at Birth! Desde quando a série começou, lá na summer season, muita coisa aconteceu, muita água já rolou e meus sentimentos com relação à série mudam constantemente. Mas é inegável que este, assim como o anterior, foram muito melhores do que os episódios que vinham sendo apresentados desde o retorno do hiatus.
Claro que é compreensível que a partir da encomenda dos vinte e dois episódios adicionais – totalizando trinta e dois no total – o ritmo claramente precisava ser diminuído, afinal, os acontecimentos eram frenéticos e haja criatividade para manter tanta coisa acontecendo por tanto tempo. Mas vamos falar de “Las Dos Fridas”, não é mesmo?
Gostei demais da participação da Meredith Baxter como a mãe de Kathryn. Já chegou colocando fogo nas relações familiares. Mas afinal, será que o DNA é realmetne tão importante? Mas o que foi mais interessante foi ver a Vanessa Marano mostrando que evoluiu e segurando o drama com maestria. Convincente, verdadeira… e nem precisou do Emmett no episódio, viram só? Switched at Birth busca, de maneira sucinta, mostrar os piores tipos de preconceito e rejeição. Foi muito positivo terem mostrado esse outro lado, de ser rejeitado por aqueles a quem ama apenas pelo fator biológico. Kathryn foi outra que esteve muito bem. Pela primeira vez em muito tempo, deixou suas futilidades de lado e agiu como uma verdadeira mão protegendo sua prole.
Daphne teve que enfrentar o passado e as possíveis mudanças que ela sofreu desde que mudou o endereço de entrega das correspondências. Para nós, espectadores, fica nítido que a garota teve sim uma mudança desde os primeiros episódios. Se antes caíamos de amor por ela incondicionalmente, hoje já somos levados a questionar suas atitudes. Mas há algum tempo ela estava bem pior do que atualmente, então já parece termos um avanço.
Regina continua sofrendo por não saber do paradeiro de Angelo, e acabou por descontar em Adrianna – que mesmo aparecendo pouco é uma das minhas favoritas. Fiquei comovido. Foi quase um golpe baixo focarem o episódio tanto nas mães. Fica difícil não querer defende-las sempre, por mais odiáveis que sejam. Com Bonnie, tivemos que compreender a situação, mas o que Regina fez com Adrianna, me deixou indignado. Logo ela, que sempre a apoiou. Até achei que no final ela a impediria de ir embora, mas nem isso. Mancada, Gina!
Não é incrível ver Toby com uma trama própria ao invés de coadjuvar sem muita importância? Ele e Simone são ideais um para o outro, e a história do casal só tem a crescer. Como já disse em outras reviews, o mais interessante é a dubiedade de Simone, a forma como ela é enigmática e nos surpreende e cativa.
Vale ressaltar que a trilha sonora estava impecável, não é mesmo?
Agora você pode comentar e expor a sua opinião. Abaixo vocês conferem o promo do próximo episódio e a gente se vê na próxima semana!