“Sometimes I really hate hearing people.”
Depois de uma sequência morna depois de seu hiatus, Switched at Birth voltou a fazer um episódio que nos lembrou o porquê de termos sido conquistados pela produção.
Confirmando minhas suspeitas, Emmett foi realmente preso por vandalismo. Achei que foi uma jogada interessantes dos produtores, mostrando as dificuldades que um surdo tem que enfrentar. Só que essa prisão deixou Melody ainda mais irritada com Bay. A reação dela com a namorada do filho soa exagerada, até consigo entender em parte os seus motivos, mas acho que seria melhor se ela desse uma chance para a garota, não? Durante o desenrolar do episódio cheguei a pensar que ele romperia seu relacionamento com Bay, o que me deixaria profundamente chateado. Alguém ainda é a favor do romance entre Daph e ele? Volto a repetir que os melhores momentos de Bay são ao lado de Emmett, separá-los seria acabar com a personagem!
Depois de muito tempo, Daphne deixou de pirralhice! Sim, pois fazia um bom tempo que ela vinha enchendo o saco com suas atitudes. Apesar de pequenos deslizes, dessa vez ela conseguiu fazer reascender o que eu sentia por ela. Sempre foi minha personagem favorita, mas seguiu alguns rumos bastante contestáveis. Achei ótimo ela ter confrontado seus equívocos, tendo que aceitar que falhou. As cenas com Ângelo foram excelentes, Katie Leclerc voltou a nos emocionar.
Regina está “brincando com fogo” ao se reaproximar de seu ex-marido. Cada vez fica mais claro que ele esconde algo. O que o teria feito “desaparecer” por quase dois anos e voltar tentando se reaproximar da sua famíli?. Tem coisa aí e eu não consigo bolar qualquer teoria. Creio que esse plot vai ser o responsável pela agitação que está por vir em Switched at Birth.
Já os Kennish continuam com a enrolação em sua trama. Agora descobriram que a advogada que os representa estava saindo com um membro do conselho do hospital que eles estão processando. Não vejo muito futuro nisso, talvez tenha sido apenas para apresentar a investigação sobre o Ângelo, mesmo. E será que a Regina também esconde mais segredos ou apenas seu moralismo a faz ir contra a publicação do livro?
Vale ressaltar que voltamos a ter abordagens da questão do preconceito. A série faz seu papel social nos apresentando, sem apelação e exageros, a situação daqueles que possuem alguma deficiência. Como poucas, a produção faz isso comedidamente, sem perder a mão e nos conscientizando de maneira sutil
Sou só eu que está um pouco desanimado com a série? Acho que é por pensar que teremos 32 (!) episódios. Essa informação me faz achar que chegaremos num ponto que a história ficará repetitiva e cansativa. Ainda estou curtindo, as tramas estão bacanas, mas não sei por quanto tempo isso durará.
Confira abaixo o promo do próximo episódio:
