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Switched at Birth – 1×17 Protect Me From What I Want

Por: em 19 de fevereiro de 2012

Switched at Birth – 1×17 Protect Me From What I Want

Por: em

Depois do episódio 16 ter resgatado os bons momentos de Switched at Birth, parece que a maré não foi passageira e, ao menos por enquanto, a série voltou aos trilhos.

Se antes a produção tinha se tornado cansativa devido à quebra do ritmo, agora voltamos a ter uma série ágil e interessante. O marasmo já não mais se faz presente e os elementos que fizeram da série uma das melhores estreias do ano estiveram mais uma vez presentes.

Dessa vez tivemos Emmett na medida certa, sem colocarem a produção em suas costas, ele esteve complementando a trama de Bay. Achei muito interessante terem relembrado do Ty (que faz falta!). Aliás, todo o plot de Bay foi bastante interessante. O curador ter aparecido por meio de Regina, a decepção da garota por não ter seu trabalho em uma galeria, enfim, tudo foi muito bem trabalhado, mostrando o ponto forte da série: retratar os sentimentos dos personagens. Por sinal, a troca já vem sendo deixada de lado há algum tempo, o que mostra que a produção se sustenta mesmo sem se tornar apelativa.

Gostaria de ver Regina tendo um caso com o curador, acho mais: com um possível envolvimento dos dois e um possível regresso de Angelo, a trama poderia definitivamente pegar fogo e mostrar as verdadeiras faces dos envolvidos.

Simone e Daphne em pé de guerra foi intenso. As duas tem química em cena e Simone vem se apresentando como a vilãzinha da história. Sua dubiedade a torna intrigante e, principalmente, instigante, já que nunca somos capaz de prever suas atitudes e já deu pra perceber que ela não mede esforços para conseguir o que deseja. E agora que ela perdeu o posto de titular no time de basquete, Daph é seu alvo prioritário e, com certeza, não vai poupar sua artilharia.

Toby passou a receber atenção dos roteiristas e o personagem vem ganhando importância. Se antes ele apenas figurava, agora já vem se tornando relevante e com dramas pertinentes. Não ser apoiado pelos pais em seus sonhos é uma situação comum aos adolescentes, e a série busca retratar a realidade e aborda com minimalismo situações simples, que até aparentam ser desinteressantes, mas podem se revelar muito produtivas. Como vem acontecendo nesses pequenos embates entre os Kennish.

Só achei que o retrato em família poderia ter sido melhor aproveitado, gerando mais alguns pequenos conflitos entre eles. Passou um pouco despercebido, mais como um pano de fundo para mencionar os problemas que enfrenta com seus pais. Se era difícil para ele conviver com a mãe, Melody, que não aprovava seu namoro, viver com seu pai também não é tão simples quanto parecia. Todo bônus gera um ônus, e ele, sem duvida, sente falta de ter seus pais juntos.

Divórcio, adolescência, sexualidade, pais x filhos… Switched at Birth vem se mostrando cada vez mais um drama denso e realista. Que assim permaneça.

1×18 “The Art of Painting

Até a próxima semana!


Tobias Romanzini

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Fringe e séries policiais

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