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Switched at Birth – 1×22 Venus, Cupid, Folly, and Time (Spring Finale)

Por: em 24 de março de 2012

Switched at Birth – 1×22 Venus, Cupid, Folly, and Time (Spring Finale)

Por: em

Nem a bolsa mágica ajudou Switched at Birth a fazer um bom spring finale.

Se a série já não andava tão bem das pernas desde o retorno do hiatus, ficou ainda mais claro que a decisão de produzir, ao todo, 32 episódios foi fatal para o bom desenvolvimento da produção.

O ritmo simplesmente desandou, as situações começaram a ser repetir incansavelmente e eu chego nesse momento tendo que repensar minhas opiniões sobre a série. Se, ao estrear, despertou uma enorme ligação, me fez querer ver mais e mais, hoje já não é assim.

Com a quebra no desenvolvimento, tudo se tornou um loop, tramas vão e vem e nada realmente significativo acontece. Com raras exceções, os doze episódios pós-hiatus foram, no máximo mornos, e isso é preocupante.

Ao invés de produzirem um finale impactante, que ao menos nos desse vontade de continuar acompanhando, mas nem pra isso tiveram bom senso! Me digam, o que de interessante aconteceu? Nada! Nem a revelação de Emmett de que tinha dormido com Simone funcionou, em dois minutos tudo foi dito sem mais nem menos e eu nem consegui me importar com a Bay, que já parece estar pronta para perdoar. Faltou emoção, entrega… Em nenhum momento senti a sintonia de outros momentos. Vazio.

Basicamente tudo foi focado nos romances. Bay e Emmett com problemas, Kathryn e John com problemas, Daphne e Wilke com problemas, Regina e Ângelo no vai-não-vai de sempre. Chega um momento que isso irrita, e esse momento chegou.

Daphne e Wilke formam um casal muito bacana, mas parece que sempre tem um impedimento para ficarem juntos. A coisa não anda. Agora ele vai para um internato, Daphne ficará sozinha e blá, blá, blá. Mas a gente já não viu uma trama muito parecida com Bay e Ty? Será que nem pensar em outra solução eles conseguiram? Só se nos 45 minutos do segundo tempo ele vai fazer aquele trabalho e o pai se sensibilizará. Zzzzzzzzzzzzzzz

Estava há muito tempo esperando esse affair da Kathryn com o Craig se desenvolver, mas faltou ousadia e ficou no ‘quase’, para logo depois ela voltar para o marido querendo que as coisas entre eles melhorem. Por favor, não seria muito mais interessante ver os dois a ponto de separação? Acho até que ele deveria ficar com a Melody, pra dar uma agitada nas coisas. Os dis funcionam muito bem juntos. E Kathryn pode ficar com Craig – que está mais do que caído por ela – e o seu tão amado livro. Bora, pessoal!

O amigo da Daphne que foi com eles para o prom ­– e eu não lembro o nome – é um personagem que pode render muito. Simpatizo com o jeito dele e, caso o Wilke se vá mesmo, é o mais provável novo romance de Daph. Clima entre os dois não faltou, mas entraremos no ciclo novamente.

Até o plot do Ângelo foi bem chatinho. Essa indecisão se é preso ou não, se vai ou fica já me cansou. Já deu o que tinha que dar.

Agora a ABC Family e os produtores precisam rever os acontecimentos e buscar a melhor solução, já que nem mais a audiência está correspondendo como no início.

Me despeço de vocês por aqui,  e agradeço por terem passado todo esse tempo compartilhando seus pensamentos comigo. A série retorna na fall season (entre setembro e outubro) para exibir os episódios restantes. Pra quem fica no barco, boa sorte. Eu ainda preciso “pensar no caso”. Até qualquer hora. 🙂

 


Tobias Romanzini

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Fringe e séries policiais

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