Se sua semana começou chuvosa, teve que aguentar seu chefe irritado e ainda fez todos aqueles relatórios da semana em um dia só, chegou a hora de relaxar e conferir os destaques de Big Bang Theory e How I Met Your Mother que foram exibidos ontem à noite!
[Review] The Big Bang – Theory 3×03 Gothowitz Deviation (por Leandro Kyo)
O namoro de Penny e Leonard me passava uma idéia de que a produção não sabia muito bem para onde conduziria o casal no decorrer da série, mas em Gothowitz Deviation esta questão parece ter sido respondida ao decorrer da história.
O fato de 9 em cada 10 fãs não gostarem que os casais fiquem juntos porque realmente estraga a história e muitas vezes perde a graça daquele clima tenso entre os personagens, me pareceu pela primeira vez em Big Bang Theory que, se eles permanecerem juntos por mais um tempo (o que eu duvido) o clima vai ser engraçado. E porque não vai ser chato? Sheldon Cooper é a resposta.
No último episódio, The Jiminy Conjecture, muitas pessoas criticaram a prepotência de Sheldon e até elegeram o Raj como o melhor deles. Meu ponto de vista sobre este fato é completamente inverso. Na premiere, quando todos acharam engraçadérrimo o “:D” do Sheldon, eu fui um dos poucos que criticou e disse: “foi legal, mas isso não é o Sheldon”. Semana passada tivemos vários exageros de Cooper, mas ele estava mais fiel ao seu perfil, e agora, finalmente ele volta a ser o sarcástico gênio da ciência no seu cotidiano.
Acho que o Raj é sim um ótimo personagem e que faria falta se não existisse, mas assim, analisando ele no decorrer destes 43 episódios, ele também não faria tanta falta assim se não estivesse por lá. Prefiro considerar Raj como um molho especial, quando ele entra é engraçado, mas nada além disso. Quando tivemos o destaque dele ao sair na capa da revista people todo mundo riu muito mais com o sorriso de Sheldon do que com as trapalhadas de Raj ao mostrar Penny a seus pais pelo computador.
Este foi o melhor episódio da terceira temporada até agora, já que as coisas começam a voltar aos seus eixos. Sheldon usando da teoria de comportamento para melhorar sua relação com Penny foi hilário (chocolate?)! E as piadas que só fazem sentido no seu mundo? Bazinga!
Howard e Raj foram responsáveis pelo lado mais cômico (e sem graça) indo até um bar gótico. A imitação do Sapo Caco me lembrou os tempos do Simon Helberg em Studio 60, tempo que ele mal era conhecido! E de toda a história do “dark” achei que somente a Sarah foi legal. Seria o par ideal pro Raj!
Além de tudo que já disse, vale ressaltar o anime que Leonard, Penny e Sheldon estavam assistindo: Oshikuru. Gosto de animes, mas não vou me atentar à história dele, apenas lembrar que o Charlie (Two and a Half Men) fez um jingle para o desenho, momento muito engraçado naquela série também, principalmente quando Jake corrige o tio para deixar a música adaptada ao clima violento do desenho. Para relembrar, clique aqui.
Correndo o risco de ser repetitivo: aguardando o próximo!
[Review] How I Met Your Mother – 5×03 Robin 101 (por Cristal Bittencourt)
Logo no começo do episódio fiz uma descoberta fantástica… Agora sei que não sou a única maluca a ficar repetindo uma palavra dezenas de vezes até que seu som se torne ridículo e ela perca o sentido, Ted também faz isso! Nunca tentou? Aprenda conosco! Escolha uma palavra e mande ver! E, quando você já estiver craque nesse excerício sem sentido, pegue seu próprio nome e comece a repeti-lo em frente ao espelho… Mas depois não me culpe pelas consequências!
Maluquices à parte, tem como não ficar animado com o excelente ritmo que essa quinta temporada vem apresentando? Depois de uma perfeita premiere e um excelente segundo episódio, How I Met Your Mother continua mostrando a que veio e, ao contrário da temporada passada em que, a essa altura do campeonato, ainda era difícil rir, temos tido episódios sempre divertidíssimos. E não é isso que se espera de um sitcom?
Alguns podem reclamar que Robin 101 não acrescetou nada à trama, e eu discordaria radicalmente. Embora não tenha havido um andamento específico e material, foi clara a evolução no relacionamento de Robin e Barney. Afinal, não é a todo mundo que Robin diz “eu te amo”, mesmo que daquele jeito distorcido… O jeito Scherbatsky de ser. O episódio conseguiu até a incrível façanha de tornar o carinho entre os dois quase crível. O que já é um grande avanço para um casal que até semana passada mais parecia formado por colegas de sumô.
Nunca vi Cobie Smulderscomo uma ótima atriz e acho que ela tem estado ainda mais sem graça nesses primeiros episódios. Talvez o fato da atriz ainda estar um pouco fora do peso (já que ela acabou de ter um filho) esteja mexendo com sua auto-estima e prejudicando a sua atuação. Vai saber? Robin está claramente mais dura, presa a um estereótipo de personagem que antes fluia bem mais… Espero que seja passageiro. Já Josh Radnor está cada dia mais divertido na sua mais nova versão “Ted professor”. Particularmente nesse episódio, encarnando todos os tipos estereotipados de professores que costumamos ver no cinema, ele estava sensacional. E atire a primeira pedra quem, tal qual Ted e Barney, nunca se emocionou com Sociedade dos Poetas Mortos, clássico da Sessão da Tarde!
Já disse e repito, estamos ficando mal acostumados com o excelente nível que HIMYM vem mantendo. Mas, se eu tivesse que ser extramente ranzinza e falar mal de algum momento do episódio, escolheria Marshall e seu barril, uma historinha sem graça que (ainda bem!) foi ofuscada pela aula mais completa que já se viu: Robin 101.
