Quando o episódio começou, com Sheldon mostrando o jogo que criou sobre física, eu não poderia esperar que em poucos instantes fosse se tornar o episódio mais engraçado da temporada até aqui, e talvez um dos melhores de toda a série.
Como todo casal, Leonard e Penny têm uma grande briga quando ele descobre que um amigo dela, música, e com quem ela já teve um lance, vai ficar hospedado na casa dela. Ela não vê nada demais, mas ele acha inaceitável. Com razão, na minha opinião. Quem em sã consciência ia ficar confortável com um ex da sua mulher dormindo a 3 metros do quarto dela. Não é falta de confiança, é questão de bom senso.
Pois bem, desde essa briga já dava pra rir, especialmente na hora em que a Penny diz “Ah, quer dizer que agora eu sou infantil, né? Pelo menos isso é melhor do que ser idiota” e o Leonard replica “Não são coisas mutualmente exclusivas”. Isso é ótimo pro personagem, mostra que ele não tá sendo passivo, otário, deixando ela mandar na relação. Leonard se impôs, e isso foi bem-vindo.
Assim como a crise de um traumatizado Sheldon, que por lembrar da infância, surta a cada briga ou stress dos dois. Os espasmos dele no carro enquanto ouve Leonard reclamar da namorada foram sensacionais.
E o episódio foi tão bom que deu espaço para todos terem seu momento de brilho. Howard na loja de quadrinhos e Raj tentando convencer os pais de que não é gay foram impagáveis.
E o final fechou tudo muito bem, mostrando bem aquilo que a gente já sabe: que Sheldon pode ter a mente de um gênio, mas tem a maturidade de uma criança de 5 anos, e às vezes é preciso lidar com ele como se fosse uma.
Muito bom.