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The Big Bang Theory – 4×10 The Alien Parasite Hypothesis

Por: em 13 de dezembro de 2010

The Big Bang Theory – 4×10 The Alien Parasite Hypothesis

Por: em

Um grande problema das comédias é conseguir apresentar semana após semana bons plots e cenas hilárias, considerando a quantidade de temporadas vai ficando cada vez mais difícil manter o ritmo. The Alien Parasite Hypothesis não foi o melhor da 4ª temporada e muito menos da série, mas conseguiu arrancar risadas.

A disputa entre Raj e Howard para saber quem seria o assistente de quem se por acaso eles fossem mordidos por um rato radioativo foi exagerada e conduzida de uma maneira chata. E tinha tudo pra ser engraçado de verdade, afinal todo nerd e aficionado em quadrinhos sonha em ter poderes especiais. Agora é assustador pensar em um Ratman e os poderes não chegam a ser espetaculares: cruzar labirintos, passar por pequenos buracos. Ok talvez o poder fechar restaurantes com um pulo possa ser divertido e até útil. O melhor foi a crise histérica do Howard com a aranha subindo no braço e o pior foi a lenta e enorme cena da não-luta já que os dois nem se encostaram.

Adoro as informações estranhas que eles nos trazem, como o formato do coração ter sido baseado em um bumbum e o fato do 73 ser o Chuck Norris dos números, como definiu o Leonard.

O clube da Luluzinha podia ser mais explorado, mas a cena do jantar foi divertida.  Amy confusa com seus sintomas e questionando a Penny sobre o Zack mostra o quanto ela precisa de ajuda para interagir melhor com outros seres humanos. Boa tirada quando a Amy diz que deve estar com gripe e ataques de Tourette. Impressionante como ela não consegue pensar no mais óbvio e vem com uma explicação muito mais complexa. Para que não sabe, a  pessoa com síndrome de Tourette tem vários tiques motores e vocais causados por pequenos espasmos neurológicos.

E não é que a série em um comentário reproduz uma realidade bem machista que enfrentamos! Bernadette declara que é mais inteligente que o Howard, mas que precisa preservar a virilidade do namorado. O que importa não é o fato de quem é mais inteligente e sim que o homem ficaria ofendido se fosse menos esperto que a mulher. É uma pequena passagem, mas pensando no que tenho visto na blogosfera sobre feminismo e machismo, não resisti ao pequeno comentário.

A  cena que fez o episódio valer a pena foi Amy e Sheldon brincando de Dr. House e analisando, de uma forma bem estranha, os sintomas dela. Dois seres tão racionais pensando em um parasita alienígena? Ou mesmo na improvável menopausa de uma mulher tão nova? As hipóteses são tão sem cabimento que os dois parecem que são de outro mundo. E os detalhes da cena então, os dois almoçando enquanto Amy corta pedaços de cérebro, não é muito higiênico nem pra pesquisa e nem pra comida. Achei que Sheldon ia matar a Amy por definir Star Trek como “ficção científica barata”, porém foi bem mais divertido ele usar a disciplina mental vulcaniana Kolinar para se acalmar.

O Sheldon quase me enganou depois da conversa que teve com a Penny, cena simples que sempre funciona com a interação dos dois, fiquei apreensiva e achando estranho o Sheldon aceitar fazer sexo com a Amy para satisfazer os desejos carnais da moça. Fez todo o sentido quando ele apareceu ligando para todos os Zacks da lista telefônica. Uma frase pra se usar é ” Vá, siga seu sistema endócrino”, bem mais sutil do que significa de verdade, vá fazer sexo com o rapaz. Já a cantada da Amy pro Zack, crianças não tentem em casa. Nada que tenha glúteos máximos e Shakespeare na mesma sentença pode dar certo.

Ainda temos mais um episódio este ano o 4×11 The Justice League Recombination. Aviso: a promo está sem legenda.


Jéssica Souza

São Paulo - SP

Série Favorita: ER

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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