Quem diria que após tantos cinco temporadas, as esquisitices do Sheldon ainda conseguem me divertir? Quando os roteiristas não abusam da boa vontade alheia, são capazes de fazer episódios agradáveis e que, embora não sejam nenhum primor, são ótimos para passar o tempo.
Foi o que aconteceu com The Werewolf Transformation. Apesar do título ser exagerado (assim como todo o plot do episódio com o Sheldon), foi divertido ver o problema que ele consegue arrumar com um simples corte de cabelo. Talvez seja mais fácil eu me identificar com essa história porque tenho minhas manias em cabeleireiro: não tenho um salão preferido, mas também não gosto de cortar em qualquer lugar e odeio quando a pessoa que corta o meu cabelo fica contando histórias da vida ou fofocas de uma novela que eu não assisto.
E não tenho coragem de pagar US$ 200 em um corte de cabelo, como o Raj.
Achei o registro de cabelos genial. Pensando no quão difícil é fazer o Sheldon se acostumar com algo novo, foi uma ótima ideia ter inventado algo para fazê-lo se adaptar ao novo lugar.
A única coisa que achei esquisita mesmo (bem, tirando ele ter ido ao hospital tentar acordar o coitado do barbeiro) foi o Sheldon ter deixado a Penny cortar o cabelo dele sendo que ela não é uma profissional. Ficou tanto tempo implicando que o cara não era o barbeiro dele que era melhor ter ido cortar com o sobrinho ao invés de deixar a vizinha mexer. E ela vai ter que mudar de apartamento.
Foi bizarro o Sheldon pensar que ficar alguns dias sem cortar o cabelo justificaria esse caos e tocar bongôs de madrugada. Depois do físico ter acordado o Leonard às 3 da manhã, deve ter sido ótimo acordá-lo no sofá da Bernadette daquela forma. Eu faria o mesmo.
Na segunda história do episódio, o Howard começou o treinamento de astronauta para ir para o espaço. Ri demais da história do vômito, apesar de ela ser manjada para quem, como eu, gosta desse assunto. Quando ele começou a falar de gravidade zero, já imaginava alguma história escatológica.
Me deu pena dele após o treinamento de sobrevivência na selva. A interpretação do Simon Helberg contando do tatu e da borboleta foi ótima, como nunca vi na série! Podia jurar que ele tinha sido atacado por um urso e não dormido em conchinha com um tatu.
Por fim, mas não menos importante: a Penny vencendo o Leonard no xadrez. Só pode ser o caos.
Ah, e alguém se ofereça para uma noite quente de sexo com a Amy!