O Sheldon sendo forçado a fazer alguma coisa pela universidade quase sempre acaba sendo uma trama divertida, já que esta é uma das poucas situações da vida do físico em que ele não pode contrariar e precisa acatar as ordens.
Ele com a Penny costuma render boas histórias. Para começar bem, o Leonard batendo na porta da namorada e o Sheldon respondendo “Penny” do outro lado. Eu ri do Leonard e da Penny tratando o Sheldon como um cachorro e ele permanecendo na escada.
As piadas bobas do Sheldon com o aplicativo de meditação também foram boas, apesar de previsíveis e bobas. Assim como a confusão do físico com “Yoda” e “yoga”.
Fiquei com pena do Leonard durante o episódio inteiro. Não é fácil ter que apoiar a pessoa amada em uma escolha de vida que você não aprova totalmente e ele está certo em um ponto: se eles querem ter uma vida juntos, precisam discutir como um casal essas decisões importantes antes de agirem, o que é bem diferente de “pedir permissão” ou qualquer coisa do tipo. Ou podem planejar um futuro com o Sheldon como filho.
Por um lado, a Penny tinha que largar a zona de conforto (mais conhecida como Cheesecake Factory) e dar mais a cara a tapa se quiser ser uma atriz. Me surpreende ainda ela não ter se tocado que a idade pode pesar bastante, embora não seja uma regra muito fixa.
Por outro, ela precisa ter algum dinheiro para se manter no apartamento e pagar as contas e ter uma fonte de renda fixa ajuda bastante. Pelos que já sabemos da Penny, imagino que ela não tem nenhuma poupança para ajudá-la em tempos difíceis. Mesmo ela sendo uma “sonhadora”, o mundo real não espera pelo momento em que nós teremos dinheiro para pagar as dívidas.
Já a Amy tem que “enfrentar” a paquera do Bert, do departamento de geologia. Engraçado como ela nunca tinha reparado que ele estava dando em cima dela até os meninos falarem alguma coisa, sendo que estava bem na cara. Mas deixar Raj e Howard conversarem com o Bert para deixar a questão clara não foi a melhor ideia dela.
Em outra história, gostei da dinâmica entre a Bernadette e o Stuart. Sempre fico com dó quando vejo uma loja tão bacana quase fechando as portas e, sem a loja de quadrinhos, o Stuart não teria tanta função na história (a não ser se hospedar na casa do Raj). Mas a Bernadette pensou como qualquer consumidora faria: se não tem o comic em uma loja, você vai na que tem, a não ser que tenha algum problema pessoal com o dono ou algum funcionário.
O Jesse é bem idiota e The Big Bang Theory já tem muitos personagens, mas a presença dele de vez em quando pode ser boa. Ajuda a dar uma renovada nas histórias e dá ao Stuart um pouco mais de complexidade além de ser o “carente dono da loja de quadrinhos”.
