Engraçado como sempre, essa semana tivemos mais um caso excelente em The Finder, o que garante até agora uma temporada muito divertida, com personagens ótimos e plots super interessantes. Óbvio que isso é uma conseqüência da absurda química que o elenco tem e, principalmente, da excelente atuação de Geoff Stults como Walter, dando esse tom atrapalhado e sarcástico ao cara que consegue encontrar qualquer coisa que tenha sido perdida – e quando digo qualquer coisa, leia qualquer coisa mesmo. A audiência parece estar razoável para o horário da série, diferente do apresentado na última review, o que pode significar chances sim de renovação. A grande incerteza agora é se a FOX mudará ou não o dia de exibição: caso ela realmente mude para as sextas, o cancelamento parece mais que certo. Mas vamos ao episódio!
Como foi demonstrado no final do último episódio, Walter e Isabel decidiram por estabilizar sua relação e tentar formar um casal de verdade, o que se torna muito mais interessante quando alguém como Walter está envolvido em algo que tende ao normal. E essa tentativa (frustrada) de normalidade começou a ser mostrada, com a presença mais fixa de Isabel no bar e, até mesmo, na vida deles. Isabel é uma personagem interessantíssima e estava sendo subaproveitada até então, portanto agradeço aos roteiristas que enfim proporcionaram mais tempo de tela para ela. Mas, mesmo assim, ainda é estranho vê-los como um casal, quando Walter não para de classificá-la como assistente. Só com muita paciência para aturar um maluco desses. E não sei se mais alguém sentiu isso, mas eu realmente achei que Isabel estava com um pouco de ciúmes daquela outra mulher que fazia parte da investigação do caso da semana. Todas as patadas e olhares furiosos não deixaram claros se eram por conta de Walter ou pelo fato de estar fora dos detalhes de um caso.
Agora algo bem interessante foi o desenvolvimento do plot envolvendo Willa e Timo. Eu também achava que eles eram primos que se pegavam, coisa super normal até em produções globais, por isso não achei que seria nada surpreendente. Eis que a relação de parentesco nunca existira entre os dois e, na verdade, eles estavam prometidos (e nesse momento, a gente tem que concordar com Isabel e se espantar com isso em pleno século XXI) um ao outro desde pequenos. Só que eu não comprei essa história de cara, até pelo passado duvidoso da menina, mas pelo que o episódio mostrou, parece ser verdade mesmo, e o fato de Timo estar apaixonado por outra garota o faz ter que pagar uma quantia de 10000 dólares, ou seja lá a moeda que for, para cancelar o casamento. Temos ai o motivo de Willa querer arrombar o cofre de Walter. Na real, suas intenções nem eram tão ruins assim – não aprovo o que ela fez, mas consigo entender os motivos – e considerando seu histórico, era de se esperar que ela apelasse para isso mesmo. Foi bacana da parte deles ajudarem o pseudo-casal a se livrar desse fardo e, talvez pela primeira vez, tenhamos visto sinceridade da parte da garota. Legal também ela mostrar para Isabel que os dois lados – a vida que ela tem e a vida que ela sonha – não precisam ter um divisor de águas entre eles (mas que montagem porca aquela com o Obama).
A grande curiosidade que fica é: o que tem dentro do cofre de Walter que deixa Willa tão assustada assim? Queria bastante saber. Quanto ao caso da semana em específico, achei que foi um dos mais interessantes até então. Primeiro, tenho que comentar que ri bastante quando o mágico pediu para que se alguém tivesse problemas cardíacos se retirasse do ambiente e, então, a velhinha sai andando. Tirando isso, os próprios personagens envolvidos eram bem caricatos, o que tornava a situação meio que um dramalhão. Presto Malatesta tentando fazer um número nos seus show de magia acaba por perder sua assistente, a canalha Angelica Angel. Primeiro, ele pensa que ela está morta, mas não há resquícios de seu corpo. Presa no esconderijo ela também não estava. Então ele apela para os ‘poderes’ de Walter para saber o que tinha acontecido com sua fiel escudeira. E a investigação leva ao fato de que sua parceira era na real uma grande vigarista que abusou da oportunidade do show para causar um grande tumulto e conseguir roubar o cofre do local onde era realizado.
Tivemos a volta de Tommy também, o afetado ex vendedor de sapatos, que após ser preso por falsificação, cuidava do tal local e tinha sido ‘vítima’ de Angelica Angel. Teve como não rir de quando Tommy se aproveitava da situação para ficar em cima de Walter? Pois bem, mais gente estava envolvida no caso e, como sempre, depois de alguns pensamentos meio bizarros, lógicas imprecisas e seus métodos nada tradicionais, Walter conseguiu chegar até Angelica, que se disfarçava de homem para passar a perna na polícia. E que maneira mais estranha de prender uma foragida, não? Fora que a tal detetive pareceu bem atrapalhada no momento de tensão. E assim, encerramos mais um episódio e ficamos a espera do próximo, cujo vídeo promocional você confere logo abaixo. Até mais!
