Todos comemoram porque o presidente da Fox Broadcasting Company, Kevin Reilly, anunciou hoje que teremos uma segunda temporada para o drama The Following. Com a boa audiência estável, a notícia (que você confere aqui) já era esperada por mim e pela maiores dos seguidores, ops, fãs do drama. Embora eu tenha algumas ressalvas sobre a série de forma geral, TF continua prendendo minha atenção e fica cada vez mais fácil gostar de alguns personagens.
Conversando com meu querido colega Alexandre Borges alguns dias atrás, fica difícil dizer que The Fall tenha sido perfeito. Sabe aquele episódio bom, mas que falta algo? Esse episódio define isso, falta alguma coisa e sobram outras. O roteiro trouxe grandes, importantes e impactantes revelações, mas a maneira como enrolaram os acontecimentos até os 30 minutos tirou a excelência da trama. Foi ruim? Não, de forma alguma. Só não gosto de ser enrolada sem necessidade.
Por outro lado, o fato das coisas se encaixarem tão facilmente pro lado do Carroll no final é algo que definitivamente não me incomoda. O massacre de agentes e a fuga de todos os seguidores de Carroll ultrapassou a beira da realidade, mas enfim, acho um recurso válido e às vezes até necessário pra trama seguir seu rumo. Que graça teria se tivessem prendido Emma, Paul e Jacob? Tá, eu não dou a mínima pro acontecesse com Paul, mas Emma segue cada vez mais imprevisível e interessante, bem como Jacob, o vilãozinho mais querido do momento.
A tensão criada pelo Ryan ao perceber a instabilidade do trio foi algo que me agradou bastante. Ri muito de todos morrendo de medo do agente quebrar a coluna de algum deles. Para completar, Emma tomou uma chocante decisão. Nunca imaginei que ela fosse capaz de deixar seus dois amores pra trás. E o que dizer do pequeno Joey? O menino, que elogiei tanto pela esperteza, fugiu com a babá macabra mesmo depois de assistir troca de tiros dela com a polícia.
Nunca confie em policiais do interior aparentemente muito boazinhas. Que raiva daquela fingida atirar no Mike! A burrice da Claire cresce de maneira exponencial, mas não consigo criticá-la muito porque é difícil imaginar o que passaria na minha cabeça se eu tivesse um filho sequestrado pelo meu ex-marido serial killer. O FBI ganha a medalha de incompetência por não conseguir resgatá-la do sequestrador-apaixonado. Mas se não conseguiram resgatar a Claire, como ela chegou em casa no final do episódio? Aguardo uma explicação e meu palpite é que ela convenceu o moço a libertá-la “em nome do amor”.
Os flashbacks da vez envolvem a agente Debra, apontada por muitos, mesmo depois das revelações do passado, como uma aliada do Carroll no FBI. Não tenho a menor simpatia por cultos ou organizações que façam lavagens cerebrais na cabeça das pessoas e repudio com força qualquer justificativa pra abuso sexual, especialmente se envolve crianças e adolescentes. Nem consigo imaginar o que se passa na cabeça de uma pessoa como a Parker, vendo os pais ainda ligados a tudo isso. Teria ela coragem de fazer parte de uma seita de assassinos como Joe? Debra seria o mencionado Roderick? Fortes emoções estão por vir. Confira o promo e sinopse de Let Me Go:
Sinopse: Com a assistência da advogada Olivia Warren, Joe Carroll faz um caso contra Ryan e o FBI para ser transferido para uma unidade diferente, mas Ryan suspeita que um plano maior pode estar em jogo. Enquanto isso, Emma e Joey chegam a um ponto de encontro e nos deparamos com mais um dos homens de Roderick que tem um segredo.
E você, o que tá achando dos rumos da série? Quais os seus personagens preferidos? Capriche no comentário.
