Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

The Good Wife 2×07 e 2×08 – Bad Girls e On Tap

Por: em 30 de novembro de 2010

The Good Wife 2×07 e 2×08 – Bad Girls e On Tap

Por: em


Depois de duas semanas da última review, aqui estou eu. Os trabalhos da faculdade e o aperto no meu trabalho consumiram o restinho de tempo livre que eu costumeiramente tinha ao longo dos dias. Mas, enfim, praticamente de férias estou e aqui vamos para uma review dupla dos dois últimos episódios de The Good Wife.

Já é estranho esperar que o nível de TGW caia e, surpreendemente, semana após semana, ele só aumente. Não que eu queira ver a série, com o potencial que tem, decepcionar ou mostrar números abaixo do esperado, mas numa produção de tevê isso é normal. Toda produção tem seus altos e baixos.

Os casos

Com um roteiro muito atual e histórias com um leve teor crítico, “Bad Girls” contou a história de Sloan Burchfield, acusada de tentativa de homícidio. Sloan é uma dessas ex-Disney-girls que está sempre se envolvendo em algum tipo de escândalo. O último, uma discussão feia numa boate, foi o responsável por fazê-la ser a principal suspeita na tentativa de assassinato de Yarissa Morgan. Mais um caso interessante onde Kalinda e Blake tiveram de trabalhar num trabalho cooperado para tentar fazer com que a firma descobrisse tudo o que havia acontecido realmente no caso.

Porém, Kalinda, mais uma vez, foi a grande responsável pela sacada do que acontecera. Ela entendeu o que os outros peritos e a Promotoria não entenderam: de acordo com os ferimentos no corpo da acusada e os amassados no carro de Yarissa e da própria acusada, seria impossível que ela estivesse dirigindo o carro. Este fato fez com que Sloan fosse inocentada e sua irmã mais nova condenada à prisão.

O caso de “On Tap” foi brilhantemente escrito e arquitetado. Tivemos Reiko Aylesworth como Nora Vashley, da Promotoria e, como recorrente, a juíza Patrice Lessner (Ana Gasteyer), aquela do discurso “in your opinion?“.  Com estas duas participações, adicionando a Tammy de Elizabeth Reaser e todos os guests stars do episódio passado, mantenho minha opinião de que a série trabalha com grandes nomes em seu elenco, o que, claro, dá à série mais e mais pontos em sua excelência. Voltando ao caso central do episódio, o governo suspeita que Matthew Wade, angariador de fundos monetários para política, tenha aceitado dinheiro de grupos extremistas islâmicos.

Com isso, a Lockhart/Gardner & Bond, como representante de Wade, ganha algumas boas horas de fitas de áudio para esmiuçar, ouvir, investigar. Alicia é uma das advogadas do caso e passa a ouvir coisas relacionadas tanto à sua vida pessoal quanto à vida política do marido sob representação da figura de Eli Gold. O caso é interessante e tem uma pequena ligação com o caso de Lemond Bishop, tratado no episódio Fleas, no meio da primeira temporada.

Alicia acaba achando a solução para o problema maior de Wade, que é realmente ter esta ligação com grupos islâmicos extremistas. Tudo não passou de um mal entendido. Matthew e alguns políticos e amigos dele, passaram a brincar que aceitaram dinheiro desses grupos, mas dizendo isso ao léu, apenas por dizer, sempre tendo isso acompanhado de algumas risadas. Entretanto, com o passar do tempo, as risadas foram diminuindo e as escutas nas linhas telefônicas de Wade fizeram parecer que ele estava mesmo fazendo tais negócios. E se tem uma coisa que os Estados Unidos tem pavor, esta coisa é o terrorismo. O terrorismo e drogas, segundo o próprio roteiro do episódio.

A cena política

A situação política em Chicago tem se tornado muito instável, principalmente para o marido de Alicia, Peter Florrick. Não bastasse seus dois concorrentes terem subido nas pesquisas e ele caído 5 pontos com relação à situação anterior, agora alguns agravantes parecem querer se apossar da campanha dele. O primeiro e mais importante deles, é a falta de apoio que Peter tem tido nesta corrida. O Partido dos Democratas até chegou a pedir para que ele renunciasse à campanha e assumisse a presidência do partido quando o mandato do presidente atual chegasse ao fim. Sem apoio do partido, Peter pode estar mais frágil do que antes.

Eli Gold, entretanto, parece não enxergar isto com a mesma intensidade que meus olhos críticos estão enxergando. Wendy Scott-Carr está começando a colocar as garrinhas de fora e mostrar quem realmente é. E aqui coloco o segundo agravante à campanha de Peter. Desde quando Florrick voltou da prisão, ele tem feito um esforço grande para mudar seu lado espiritual e, com isso, conseguir o apoio da comunidade negra-cristã de Chicago. Wendy, de olho nesta parcela de eleitores, começou a investir pesado na tentativa de conquistar o pastor Isaiah Easton e seu pai, Jeremiah.

Ao mesmo tempo que Isaiah “negou” apoio à campanha de Wendy, Jeremiah mostrou apoio à campanha de Peter. E é aqui que mora o perigo. Logo após fazer isso, ele chega no filho com o conselho da igreja e o retira do cargo de líder! Meu palpite é que, depois de ter traído o filho, ele traía Peter e apoie Glenn Childs.

Wendy tentara levar Eli para sua campanha e ele mostrara que é leal à Florrick (ou pelo menos aos ideais políticos pelos quais luta). Ainda é tudo muito incerto e a campanha estava parecendo ser Peter vs. Wendy, sem Childs. Estava. Somente estava. Com a “ajuda” do little Florrick e sua parceira Becca – que fizeram um vídeo sobre Childs Jr. para atingir Childs pai -, os diretores da campanha de Childs utilizaram do mesmo artifício, julgando terem sido as pessoas da campanha de Peter as responsáveis pelo vídeo.

O vídeo em questão mostra a little Florrick dando algumas declarações que, fora de contexto, ficaram incrivelmente engraçadas. Postado de forma mixada, ele mostra Grace dizendo que o pai “ficou com apenas uma prostituta” e coisas do gênero. Vamos esperar pelo desenrolar dessa história toda. Tudo que posso dizer é que, agora, a corrida tem novamente Peter vs. Wendy vs. Childs.

A Lockhart/Gardner-Bond

Confesso que, apesar de confiar nos redatores de The Good Wife, estou com medo do que está por vir na trama da série daqui pra frente no que diz respeito à firma de advocacia que nossa good wife trabalha. Explico. Desde o episódio passado tivemos certeza que Bond e Will tem alguns negócios sendo resolvidos no off. Blake sabe de algumas dessas coisas e também tem alguns deals com Will.

É triste ver que a firma esteja com essas desavenças entre seus três principais sócios. Diane, percebendo que há alguma coisa acontecendo, fez questão de abrir o jogo para David, outro sócio majoritário da L/G-B. Gosto de ver as cenas entre David e Bond, pois gosto de como os atores mostram as faíscas entre seus personagens ficarem tão evidentes.

Agora, resta-nos saber, caso haja realmente esta separação da firma, baseado no que Bond disse, que a firma terá grandes mudanças após a viagem que ele fará, em que lado Alicia ficaria? Outra pergunta que não sai da minha mente, é o desenrolar que a trama entre Will e Alicia terá. Ainda voltarão à falar sobre aquela mensagem? E o relacionamento entre Peter e Alicia?

Até a próxima review!


Lucas Soares

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

×