Depois de quatro ou cinco excelentes episódios, Wrongful Termination veio pra mostrar que nenhuma série pode ser perfeita o tempo todo.
Quem, a essa altura do campeonato, se lembrava de Stern? O personagem se tornou tão descartável que voltou a série com um único objetivo: morrer. E, claro, trazer mais problemas à Lockhart/Gardner. Problemas na forma de Louis Canning, o advogado que consegue separar “moral no trabalho” e “moral em casa”. No final das contas, a maior vantagem do retorno e morte de Stern foi nos dar a certeza de que Michael J. Fox veio para ficar. Também, não poderia ser diferente, desde o seu primeiro episódio, o ator se encaixou perfeitamente a série, fazendo com que o cinismo e a, discutível, “falta de ética” de Canning se contrapusessem ao modus operandi de Alicia.
E quão interessante não seria vê-la trabalhando com ele? Mas, confesso, meu lado romântico e idealista não flerta bem com a idéia. Independente do seu envolvimento com Will, Alicia deve uma certa fidelidade a ele e Diane… Ou não? Verdade seja dita, os dois só preteriram Carry à Alicia por dois motivos: Peter Florrick e Eli Gold. E se, nesse episódio, Alicia nem por um segundo cogitou a possibilidade de aceitar a proposta, no 2×20 talvez a situação mude de figura depois da revelação sobre Kalinda. Mas isso é assunto pra próxima review.
Outro ponto positivo de Wrongful Termination ficou por conta da repórter, Petra Mortiz (Lily Rabe), a sósia de Joss Stone. Seria interessante se tivéssemos conhecido essa versão balzaquiana de Becca antes do final da campanha; quem sabe se a víssemos entrevistando Peter?
Já o caso do dia, embora tivesse bastante pontencial, acabou se mostrando extremamente cansativo. Dos vídeos dos suicídios aos depoimentos dos envolvidos, tudo se mostrou por demais frio, tornando difícil qualquer tipo de comoção ou torcida da parte de quem realmente importa, o júri da série, nós, telespectadores. Se alguém se comoveu com o caso de despedida indireta (aliás, como os Estados Unidos são deficientes na legislação trabalhista!), por favor se manifeste.
Muito mais interessante foi o leãozinho falante acoplado ao telefone de Wiley! Também gamou no leãozinho? Você pode comprá-lo aqui ou aqui, vindo diretamente da China. Parece óbvio mas não custa deixar claro, o blog não vai ganhar nada se você comprar o bichano. Mas, se quiser nos enviar um, aceito de bom grado. Mas de onde surgiu essa idéia pra série? Michelle King, uma das criadoras de The Good Wife, certa feita ganhou algo parecido de um tio: um speaker de ursinho. Pelo visto foi um presente inesquecível.
P.S.1: A quem reclamou da ausência das reviews, ou simplesmente sentiu falta delas, fica aqui as nossas desculpas, minhas e do Lucas. Nos atrapalhamos sobre quem deveria escrevê-las e a série acabou ficando temporariamente sem dono. Problema resolvido, fica a promessa de que isso não se repetirá na próxima temporada.
P.S.2: A review do 2×20, Foreign Affairs, sai amanhã já saiu.
