Os bons índices de audiência de The Mentalist não deixavam dúvidas de que a renovação era certa. Agora, podemos dizer que a série está oficialmente renovada para a quinta temporada. Pra felicidade dos fãs da série, tivemos dois episódios exibidos na semana passada. Em Cheap Burgundy, enquanto Jane ajudou agente Darcy com uma investigação de homicídio, Lisbon lidou com o assassinato de uma jovem que foi morta depois de encontrar alguém em uma sala de bate-papo on-line. Jane suspeitava que a agente Susan Darcy tinha segundas intenções quando ela pediu sua ajuda na investigação de homicídio. Com algumas ponderações, o episódio escrito e dirigido por Bruno Heller foi um dos melhores episódios dessa temporada. Como fã incondicional de Jisbon, as conversas entre os dois foram o ponto alto do episódio!
O showrunner acertou em cheio mostrando os dois lados da história: o joguinho Jane/Darcy e a equipe de Lisbon tentando desvendar um caso sem o mentalista. A relação Jane/Darcy é muito dramática, as tentativas frustradas da equipe de arrancar uma confissão de Gary Philo foram hilariantes e os casos da semana intrigantes. Lembro dos calafrios que tive com o vídeo de RJ perseguindo a agente Darcy em Always Bet on Red. A gente até simpatiza com Darcy depois que o Jane fez a tal leitura psíquica e descobrimos um pouco mais sobre o passado dela. Só que a moça teima em procurar a própria morte com tamanha arrogância. Fica difícil acreditar que ela não será a próxima vítima do assassino do smile de sangue. Estou curiosa pra saber onde essa ideia absurda de conspiração entre Jane e Red John vai nos levar. O novo chefe de Lisbon me irrita com toda aquela pasmaceira há semanas. Quem sabe essa união com a agente Darcy seja uma chance de Luther ser melhor aproveitado.
Enganando o assassino por citar erroneamente Shakespeare: coisa que só o Jane consegue pensar. Muitos fãs da séries ficam irritados com o fato da equipe não ser boa o suficiente sem Jane, coisa que nunca me incomodou. Os produtores resolveram explorar essa questão mais do que nunca e tudo que vimos foi uma série de trapalhadas de Cho, Van Pelt e principalmente Risgby. O suspeito culpado (segundo Jane) é capturado e mantido em custódia pelo assassinato de uma empregada. Craig Sheffer arrasou no papel do sociopata consciente de que a equipe não tinha nada sobre ele. Durante o episódio, cheguei a esquecer que um dia ele foi Keith Scott (One Tree Hill). Eu ri muito alto quando Rigsby tentou hipnotizar Gary. Compartilho da opinião de que os membros da equipe que não são incompetentes, apenas ficaram um pouco preguiçosos com Jane fazendo todo o seu “trabalho intelectual peculiar”. Em vez de tentarem resolver tudo a sua maneira, eles se perguntam: “O que Jane faria?” E, como resultado, eles tentam hipnotizar e enganar o suspeito e falham.
Em Ruddy Cheeks, o assassinato de um vendedor rico com câncer terminal é investigado pela CBI. Cho deve enfrentar coisas que ele esteve se esforçando para evitar. O episódio mais morno de toda a temporada. O caso da semana foi normal e não exigiu muita habilidade para descobrir o assassino. Eu ri alto do Jane dizendo que estava calmo porque não precisava correr mais que um tigre, apenas o suficiente pra passar na frente de Lisbon. O grande destaque foi para Cho. O atropelamento parece ter deixado sérias sequelas e a dependência de remédios de dor. Sempre fui muito fã da Summer, fui ao delírio com o romance cada vez entre os dois. Só gostaria que a ex-prostituta não estivesse tão descabelada! Cadê a vaidade, mulher? Muito fofas todas as cenas do Risgby falando do futuro bebê. Fiquei na expectativa de ouvir Cho confessando seu problema para Lisbon, mas parece que algo mais sério deverá acontecer antes da revelação. Tenho até medo do que possa acontecer.
Teremos mais um período sem episódios inéditos. The Mentalist retorna com Pink Champagne on Ice no dia 29/03/2012. Agora é a sua vez de compartilhar o que achou dos episódios, da teoria conspiratória da agente Darcy, do novo vício do Cho. Capriche nos comentários!
