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The Mentalist – 4×07 Blinking Red Light

Por: em 8 de novembro de 2011

The Mentalist – 4×07 Blinking Red Light

Por: em

The Mentalist é basicamente assim: quando você pensa que tem todas as respostas, um episódio muda todas as perguntas. Blinking Red Light,  dirigido pelo ator/protagonista Simon Baker, foi o melhor apresentado nessa temporada, pelo menos até agora. Tudo parecia normal, exceto pelo fato de que nunca imaginei Jane-engravatado trocando um pneu. A conversa entre ele e Lisbon, com todo o incentivo sobre os instintos policiais dela foi deliciosa de se assistir. Por mais que eu saiba que Jisbon está bem longe de virar realidade, não me canso de sonhar. Só não entendi porque ela ficou com uma idéia fixa tão forte de que Richard Haiback seria o serial killer. Talvez apenas pra deixar Jane livre, leve e solto pra investigar sozinho o verdadeiro culpado.

Séries com formato “Sherlock Holmes” na era moderna sempre me agradam bastante, adoro tentar responder sozinha à pergunta “Quem é o assassino?”. E sem sombra de dúvidas, The Mentalist, dentre as que estão em exibição é minha preferida. Parte do trunfo, com palmas para o roteiro bem construído de Bruno Heller (o produtor que não canso de elogiar), está na química entre os personagem principais, na interação bem-humorada entre Jane e a equipe da CBI, e claro, de algumas reviravoltas na história que mantém o telespectador atento para adivinhar o que virá em seguida. Pra quem não se lembra, Karen Cross é uma ex-promotora de justiça, que virou jornalista e no episódio 3×04 comandava um programa de TV com tema jurídico, no qual o convidado acabava sendo a própria vítima. Inteligente e manipuladora, ela chegou a integrar a lista de suspeitos no episódio.

Agora, Karen retorna como jornalista de um novo formato, mais investigativo, mas não menos “perigoso”. Porém ela não passou de um fantoche nas mãos de Jane e do assassino de San JoaquimLuther Wainwright teve uma participação bem fraca, praticamente só pra constar mesmo, sequer foi um empecilho para os planos do mentalista. Também, pudera, o foco era mesmo Jane e sua obsessão em provar que o blogueiro era o assassino. Patrick é um protagonista fascinante e apesar de achar que o conheço como um amigo de infância, ele sempre consegue me surpreender.  Desde a primeira entrevista, vimos que havia algo de estranho no blogueiro, que fez uma análise psicológica profunda do serial killer. A cena no parque, aliada à música da primeira vítima encontrada por Jane em sua playlist, não deixaram dúvidas do quanto ele estava envolvido nos crimes.

Não poderia deixar de elogiar a atuação do ator David Paymer, que brilhou ao lado de Simon Baker. As cenas na casa de Panzer, quando Jane joga a isca de que teriam pego o assassino e depois entra no banheiro, me deixaram bem tensa. Fiquei só esperando pra ver quando o vilão ia se revelar, se ia tentar matar o Patrick ali mesmo. Não, nada disso. Em se tratando de um vilão perfeccionista, nada acontece sem o devido planejamento. Exceto, claro, pelo golpe final de Jane. Como diria John Milton (Al Pacino) em Advogado do DiaboVanity, definitely my favorite sin (Vaidade, definitivamente meu pecado favorito). “Vaidade, meu pecado predileto.” A frase não poderia se encaixar melhor, tanto para James Panzer quanto para Red John.

Fiquei completamente arrepiada quando percebi a frieza de Jane que ardilosamente conduziu Panzer a escrever sua sentença de morte. Pra mim, Patrick percebeu que poderia matar dois coelhos com uma cajadada só: se livrar do serial killer de San Joaquim e ao mesmo tempo irritar Red John, mexendo com sua vaidade (olha ela aí de novo) e obrigando ele a mostrar que continua vivo. Para aqueles que tanto sentiam falta do assassino do smile de sangue: He is back, e com mais um homicídio no currículo. Será que depois disso ele vai cancelar oficialmente suas férias e retomar seus joguinhos com Jane? Uma coisa é certa: ele continua seguindo de perto todos os passos do mentalista!

Essa semana não teremos episódio inédito. The Mentalist retorna com o 4×08 Pink Tops, no dia 17 de novembro. Até agora, sabemos que Jane e a equipe da CBI estarão refazendo os passos de um investigação policial que culminou no assassinato de um agente da unidade anti-drogas  que trabalhava disfarçado.

E você, também perdeu o fôlego com esse episódio? Deixe seu comentário.


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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