Algo que aprendi com The Mentalist: quanto menor a expectativa, melhor será a experiência. Nem as fotos promocionais, a sinopse ou promo me deixaram com grandes expectativas, mas Pink Tops é oficialmente meu preferido, de todos os que não envolveram Red John. Normalmente, a primeira cena já nos mostra o corpo e somente durante o episódio é que entendemos como aconteceu o homicídio. Dessa vez, acompanhamos o começo de tudo, o que foi interessante porque não sabíamos se a mulher seria assassina, vítima ou testemunha do crime. Só achei estranho que na primeira cena do assassinato, a mão que atirou parecia ser de um homem.
Esse foi mais um episódio que não contou com um roteiro principal espetacular, mas são os detalhes que fazem de The Mentalist uma série que vale cada minuto. Peça de Circo? Ah, mas eu ri alto dessa. Foi o insulto mais divertido que Jane que já ouviu até hoje. O momento cute foi Patrick descobrindo o pequeno Rafi escondido na caixa de papelão, como a sensibilidade dele fica bem apurada quando tem crianças envolvidas! Fico muito curiosa por cenas de flashback que envolvem Jane e a filha. Não seria ruim saber mais também de como era Jane-marido, mas não sei até onde isso afetaria meu amor por Jisbon. Van Pelt esteve um pouco apegada, assim como Risgby, mas dá pra entender, é difícil estender os holofotes para todos os personagens num mesmo episódio.
O grande trunfo foi a introdução de uma nova personagem que, se depender da minha vontade, será recorrente: a prostituta Summer (Samaire Armstrong). Lisbon gostou da moça logo de cara, Rigsby ficou encantado e logo atendeu aos pedidos de comida, Van Pelt foi indiferente, assim como Jane, que estava muito ocupado com seus planos para pegar o assassino. A melhor interação aconteceu entre Summer e Cho. Gostei muito de darem mais espaço ao personagem, toda essa pose de robocop pra mim não passa de fachada, é ótimo ver que uma mulher pode despertar um lado mais “humano” no policial. Seria a moça a próxima Vivian (Uma Linda Mulher)? Por enquanto, ela se manterá como eventual informante da CBI, o que já é um bom começo.
O conflito foi um pouco diferente dessa vez, a história virou uma investigação interna com a suspeita de um(a) policial corrupto (a), além do plot paralelo envolvendo o marido da vítima. Lisbon teve muita sensibilidade na conversa final com Lalo, embora não tenha servido de consolo para a perda da esposa. Jane foi mesmo corajoso em se infiltrar no meio de uma guerra de traficantes. Desta vez me enganaram quanto ao assassino, eu estava certa de que era o Trey, parte pelo enredo da trama, parte porque a mão que aparece no começo do episódio segurando a arma do crime parece ser de homem. Pelo menos a trama se mostrou bem construída e fez todo sentido que Yoli morreu pelas mãos da melhor amiga, uma policial corrupta.
Quanto a Jane e John Red, não houve qualquer menção até o final, quando Lisbon tentou fazer o mentalista falar sobre isso. O que Lisbon queria que ele dissesse? O que se passa na cabeça de Jane com a confirmação de que Red John está vivo e continua a seguir todos os seus passos bem de perto? Esperto, Patrick conseguiu escapar uma vez, mas a conversa ainda está próxima, o que me deixa cada vez mais curiosa para ouvir. The Mentalist entrou em hiatus, serão duas semanas sem episódios inéditos. Ainda não há promo ou sinopse oficial divulgados, a única coisa que sabemos sobre o 4×09, “Red Shirt“.
E você, gostou do episódio? Gostaria de ver Summer novamente? Deixe seu comentário.
