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The Mentalist – Reta final da 4ª temporada

Por: em 20 de maio de 2012

The Mentalist – Reta final da 4ª temporada

Por: em

Depois de uma temporada praticamente impecável, The Mentalist apresentou uma seqüência de fillers que me incomodarou um bocado. Não há dúvidas de que os produtores da série são capazes de produzir casos policiais de prender nossa atenção por quarenta minutos sem piscar, mas parece que economizaram um pouco dessa criatividade nos últimos tempos. Esse é um dos motivos pelos quais eu preferia que a temporada acabasse em 22 episódios: menos tempo pra enrolarem a gente. Sendo assim, vou explorar apenas o mais importante dessa reta final. Só pra lembrar um pouquinho do que aconteceu no panorama geral, listei a sinopse dos episódios:

4×19 – Pink Champagne on Ice: Jane encontra um mágico de palco dos dias em que ele se apresentava enquanto ele e a CBI estão investigando o assassinato do funcionário de um cassino.

4×20 – Something’s Rotten in Redmund:   Jane e a CBI tentam determinar quem teria motivo para matar um professor popular de Inglês. Enquanto isso, Rigsby aguarda nervosamente o nascimento de seu bebê.

4×21 – Ruby Slippers: A investigação da morte de um homem encontrado fora de um cabaré que apresenta homens travestis revela uma linha de suspeitos que haviam intimidado a vítima.

4×22 – So Long, and Thanks for All the Red Snapper: Lisbon se reconecta com seu ex-noivo enquanto investiga o assassinato de um surfista; Cho reconsidera sua decisão de estar em um relacionamento com Summer.

4×23 – Red Rover, Red Rover: Uma mensagem de Red John faz com que Jane perca o foco de uma investigação em curso, colocando sua carreira em risco.

4×24 – The Crimson Hat:  Depois que Jane não consegue derrotar Red John, ele encontra uma amante e atira em um dos seus colegas.

O único caso da semana que realmente me interessou foi o do 4×21, pelo qual a série merece aplausos. Não apenas pela surpresa final de que a vítima estava viva, mas pela sensibilidade com que trataram de um tema tão atual quanto a discriminação pela opção sexual. Assistir séries é algo que muitos fazemos por lazer, o que não impede que algo de bom seja transportado para nossa vida real. Aceitar as diferenças é um grande passo para que possamos viver numa sociedade mais harmônica.

A temporada trouxe um pouco de foco para a vida pessoal dos personagens principais. Primeiro: Risgby é papai. Pra mim, não é algo que incomode, nem que me faça pular de alegria. Sempre shippei ele e Van Pelt, mas já começo a me acostumar com os dois separados. Descobrimos que Lisbon era noiva há muitos anos atrás, rendendo um episódio que valeu pelas cenas do Jane remexendo o passado dela. Cho teve um relacionamento sério com Summer que não durou muito, pra minha tristeza. Adorava a moça, fico na torcida pra que ela volte à série, desde que esteja bem longe de drogas.

Patrick Jane passou por um turbilhão de emoções: matou um homem pensando que era seu arqui-inimigo Red John, esteve preso, enganou um júri, encontrou com ex-clientes, descobriu que RJ continuava vigiando ele de perto e por fim Jane desistiu de tudo. Pelo menos foi o que fizeram a gente pensar. Aliás, eu nunca acreditei em tamanha decadência. E fiquei decepcionada que Lisbon tenha sido enganada. Minha surpresa foram as intenções do assassino do smile de sangue. Como assim ele pensava que Jane se juntaria à seita dele?

Tudo bem que fizeram uma transformação total no visual do personagem e isso contribuiu bastante pra que Jane parecesse um mendigo surtado… Se tivessem tomado uma medida drástica com RJ matando alguém da equipe ou até mesmo a Summer ou a mãe do filho do Risgby, eu poderia acreditar na desistência de Jane. Os fãs de Jisbon devem ter se revirado na cadeira com Patrick indo pra cama tão facilmente com uma desconhecida. E surpresa: Lorelei é subordinada a RJ! Uma jogada inteligente, mas tenho receios de quanto tempo ela vai durar antes de ser morta ou cometer suicídio.

Jane e Red John quase se encontram. Será que foi quase? Se ele já sabia de alguma armação de Jane pelo agente traidor infiltrado no FBI, dificilmente iria pessoalmente a um encontro com o mentalista. Minha maior decepção foi o Luther. Comentei várias vezes nas reviews que achava ele muito sonso e que esperava alguma reviravolta na season finale. Quando Jane conversava com RJ, a sombra atrás tinha minhas suspeitas de que seria o Luther, só não achava ele capaz de ser RJ. A sequência das cenas finais merece aplausos pela agilidade e construção. Quase enxerguei Jane sem um ou dois dedos e surtei tanto quanto Lisbon com a agente Darcy prendendo toda a euipe.

Não sei por quanto tempo a série resiste quanto ao mistério sobre a identidade e intenções de Red John, mas espero que tenham reservado algo surpreendente pra gente logo no começo da quinta temporada. Isso, meus queridos, porque The Mentalist já exibiu 94 episódios. Caso você nunca tenha ouvido falar,  existe uma tradição no mundo dos seriados americanos: o episódio 100 sempre é especial. Afinal de contas, se a série resistiu a tanto tempo no ar é porque a audiência corresponde às expectativas da emissora. Logo, se você, como eu, não está tão ansioso pelo retorno da temporada pela ausência de um grande cliffhanger, pode começar se entusiasmar com a possibilidade de alguma revelação no 5×06.

Agradeço a todos pela companhia e comentários nessa temporada. Nem sempre fui pontual como eu gostaria e vocês merecem. Sendo assim, agradeço também pela paciência e compreensão de todos. A gente se encontra em outras reviews pelo blog! Abraços.


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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