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The Office 6×14 e 6×15 – Sabre e Manager and Salesman

Por: em 14 de fevereiro de 2010

The Office 6×14 e 6×15 – Sabre e Manager and Salesman

Por: em

Como não trabalho na Dundler Mifflin de Scranton, me faltou o tempo livre semana passada, e acabei não conseguindo ver e fazer o review de Sabre, primeiro episódio “pra valer” de The Office em 2010.

Mas foi até bom, porque ao falar dele junto de Manager and Salesman só ajuda a reforçar o quão bons foram esses dois episódios. Isso mesmo: The Office está de volta.

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O 6×14 começa desde cara hilário, com Michael abrindo sem poder uma caixa da Sabre, empresa que comprou a Dunder Mifflin. Perfeito o timming do Rainn Wilson quando o Michael diz que o erro aconteceu “por ciscunstâncias fora do seu controle” e Dwight emenda com um “impulsividade e falta de atenção com detalhes”. Mais perfeito ainda foi Andy e Erin recebendo o representante da Sabre com uma paródia de uma música da Miley Cyrus, mas que não fazia o menos sentido pronunciando certo o nome da empresa.

Nas tramas paralelas, Jim e Pam estão querendo garantir a melhor creche pro bebê, mas um mal-entendido acaba provocando um desconforto entre eles e o diretor da creche. Engraçado, mas poderia ter se desenvolvido mais tempo. Valia até a pena ter sido trama principal de algum episódio, apesar de não estar ligada ao trabalho em si.

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No mais, tivemos Christian Slater participando do vídeo de introdução da empresa e Michael intolerante com as novas políticas as quais teria que se submeter. Daí resolve rever seu antigo chefe, David Wallace, em busca de conselhos. Só que tudo que encontrou foi um cara rico e desempregado que passa o dia vagabundiando e pensando em projetos idiotas. E entre ficar sem emprego e se submeter a regras novas, opta pela segunda opção.

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E se o tal do Gabe, da Sabre, não parece ter muito potencial humorístico pra série, terminei o episódio muito ansioso para ver mais de Jo Bennet, a senhora que é CEO da empresa. Não apenas por ter o típico jeito de matriarca amorosa, mas com pulso firme nos negócios e que pode se tornar um inferno na Terra, mas também por ser interpretada pela sempre sensacional Kathy Bates.

E essa minha expectativa logo foi confirmada no episódio seguinte, Manager and Salesman. Ela visita a Dunder Mifflin para falar um pouco e distribuir o manual da Sabre e sua autobiografia. Mas logo se depara com uma filial tendo dois gerentes, e resolve que não pode ser assim. E aí começa a dança de cadeiras entre Jim e Michael. Primeiro os dois querem ser gerentes, depois Pam mostra pra Jim que com as comissões um vendedor pode ganhar mais, e aí ele se oferece pra ser “despromovido”, até que  Michael descobre o porquê e consegue ele sim virar vendedor deixando Jim como gerente, até que ele se cansa e os dois conseguem falar com a Jo para voltar tudo como antes. Essa frase longa cansou? Pois é, esse vai-e-vem do episódio também. Sorte que Steve Carell estava inspiradíssimo e tornou tudo isso brilhante com sua atuação. E as tramas paralelas ajudaram bastante também.

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Quando Jim vira gerente, Dwight e Ryan voltam a unir forças para tentar sabotar o chefe, e suas conversas são hilárias, seja pelos planos absurdos inspirados em Jogos Mortais ou pelas referências nerds relacionadas aos livros de Tolkien. No embalo do dia dos namorados, ainda tivemos mais da indefinição de Andy e Erin, que já tinha tido certo destaque no episódio anterior. Ok, é engraçado ver os dois apaixonados um por outro e sem saberem se declarar, mas logo essa dinâmica vai cansar. E eles merecem se pegar também, né?

Mas nesse episódio, tudo ligado ao “casal” funcionou. Andy resolve mandar um cartão para Erin, mas fica com medo de todos perceberem, e daí resolve fazer um cartão pra todo mundo, sem nem ler o que estava escrito. E a declaração mais apaixonada cai justamente para Kelly. E a gente já sabe como a indiana rende bem quando o holofote da série cai nela, ainda mais relacionado a romances. Ela começa a ver em Andy o possível amor da sua vida e a se insinuar. E Erin também começa a achar que o Andy gosta da outra, resultando num hilário comentário sobre o Andy ser um playboy (e isso enquanto víamos os cachorros da Jo atacando sua virilha).

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Como torço pelo casal Andy e Erin, acabei satisfeito com ele conseguindo esclarecer mais ou menos as coisas rápido. Mas admito que seria engraçado ver o Andy preso num semi-relacionamento com a Kelly, sem querer, por alguns episódios.

Mas não tem problema. Se os próximos forem do nível desses dois últimos, The Office vai ficar muito bem.


Alexandre

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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