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The Originals – 1×04 Girl in New Orleans

Por: em 27 de outubro de 2013

The Originals – 1×04 Girl in New Orleans

Por: em

Três semanas atrás existia uma certa dúvida em mim de que The Originals poderia ser algo que preste. Hoje, pelo contrário, meu medo é que a série perca em algum momento o seu charme e seu potencial. O episódio dessa semana não só foi muito bom, como também trouxe a tona algumas novas possibilidades para a série que me animaram bastante. Todos os personagens muito bem trabalhados – até mesmo Davina conseguiu ser mais tolerável essa semana -, novas tramas construídas de maneira interessante e, de repente, já estamos curtindo a série como se ela estivesse conosco a muito tempo. É, Plec precisava somente de novos ares para conseguir colocar suas manguinhas de fora e fazer uma boa série, mais uma vez.

originals104 klaus cami

Não sei se todo mundo tem a mesma sensação que eu tenho, mas agora eu vejo porque os produtores tinham essa necessidade de trazer Klaus para um ‘novo mundo’, meio que só dele. Esse personagem é muito grande para dividir seu espaço com outros vilões. Klaus é o tipo de vilão que existe sozinho, que ninguém supera e estávamos perdendo essa essência do personagem e o transformando em mais um mero coadjuvante. Agora ele voltou a ser quem sempre gostamos de ver. Cada passo de seus planos mirabolantes que é dado, me mostra o quanto ainda podemos esperar de Klaus, o que é realmente impressionante – não temos como falar em momento algum que ele se tornara previsível. E nesse episódio achei que ele foi muito além do que um dia imaginei. Seu poder em cima de Cami foi algo impressionante, utilizando da moça como uma marionete para o seu plano muito maior, mesmo que já compartilhasse de algum tipo de afeto distorcido por ela. A relação dos dois é algo realmente interessante. Ao mesmo tempo que existe claramente uma relação de comando ali, vemos que Klaus, mesmo que por poucos momentos, entrega sua alma de bandeja a uma mera desconhecida.

O que é bacana é ver como Cami entra na história com um passado interessante. A situação do seu irmão gêmeo foi algo meio assustador e impossível de linkar a ela. Desconfio que um dos culpados por todo o incidente que culminou na morte desse garoto é Marcel e sua gana de poder, mas ainda é um pouco cedo para apontar isso. Legal mesmo foi a cena em que Klaus insiste em apagar a memória dela sobre o acontecido. Foi muito forte, muito intensa. A resistência da moça quanto ao seu propósito de vida não foi capaz de mudar a mente de Klaus, porém rendeu um momento bem grande de entrega dos dois atores que elevaram a cena a algo grandioso. Não esperava torcer para um casal tão facilmente, mas já gosto muito da relação dos dois e espero que ela seja aprofundada com o tempo. Aproveitando que estamos falando em casais, Rebekah parece estar querendo retomar seu antigo caso com Marcel. Toda a provocação, a procura, ficaram meio incertas para mim – seria isso somente um plano ou mais uma das crises de carência da garota? Queria muito que fosse só um plano, mas quando se trata da Original, sabemos que o envolvimento acontece muito mais rápido do que esperamos.

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Ainda com Rebekah, acho válido citar a determinação dela em encontrar o irmão, o que acabou acontecendo finalmente e tivemos Elijah por alguns segundos do episódio. Ao que parece, Davina não sabe muito bem o que está fazendo e o original está aproveitando esse tempo para descobrir um pouco mais da bruxa que tem um poder muito além do normal. E mais uma vez Elijah ressaltou seu principal ponto: a preocupação com a família. Seu único pedido foi que Rebekah cuidasse de Hayley e foi isso que ela tentou fazer, apesar de fracassar depois de ter uma estaca em seu coração. Essas bruxas de New Orleans realmente não sabem o que estão fazendo ou com quem estão mexendo, porque essas incessantes tentativas de matar a filha (será que isso era mesmo verdade) de Klaus estão me cansando e aposto que ao híbrido também. Acho que o ataque inesperado lá foi da família de lobos da qual Hayley faz parte (a da tatuagem/marca), talvez como uma espécie de busca por um ente perdido. Foi interessante saber que o sangue do filho de Klaus correndo nos vãos da garota foi capaz de curá-la, o que, pelo menos ao meu ver, a torna quase que imbatível. E a história de Originals está tão legal que nem mesmo Hayley tem sido chata quando aparece (apesar de ainda ter uma atuação medíocre).

Claro que, para o prêmio de atuação medíocre, ainda temos indubitavelmente uma campeã: Davina. Mais tolerável nesse episódio, a história da garota ainda me agrada muito pouco, mas agora que foi colocada como um troféu a ser disputado por Klaus e Marcel, acredito que as coisas mudem um pouco. Toda a sua paixão colegial foi tão cansativa que eu queria mais é que Klaus matasse logo o menino pra alguma coisa acontecer. Ela prometeu mudar de lado e, dentro de si, ela já estava cansando das ordens de Marcel, então isso é realmente algo a ser considerado. Como as coisas andam agora fica meio difícil de saber porque ela ainda está ‘aprisionada’ e Marcel não sabe do ocorrido, mas claro que Klaus não deixará uma promessa passar em branco. E claro, ainda existe um adendo ainda maior: Elijah está de volta. O final do episódio com a aparição do personagem foi realmente animador. A muito esperamos para que ele apareça mais uma vez para botar a casa em ordem e parece que esse momento chegou. Sua conversa com Davina pode render muito ainda, mas teremos que esperar.

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Outro ponto que me chamou bastante atenção foi a postura do vampiro infiltrado de Klaus no bando do Marcel. Ele realmente tá cumprindo com seu papel e se aproximando cada vez mais do líder do bando, sendo assim uma fonte segura e rápida de informações para o nosso híbrido original. Impressionante como o plano de Klaus parece não ter pontos fracos. É como se fosse uma grande teia de informações que se cruzam perfeitamente e fazem com que tudo transcorra da maneira que ele prevê. Klaus está muitos passos a frente de Marcel, o que me leva a pensar que logo o vampiro precisará de uma vantagem (seria ela Rebekah?). Por enquanto, é isso. Fiquem com o vídeo promocional do próximo episódio e não deixem de comentar por aqui!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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