Mais uma vez um ótimo episódio de The Originals. Me impressiona bastante o caminho que a nova série da emissora CW vem trilhando desde seu início. Episódios e trama consistentes regados de excelentes personagens e uma agilidade na forma de contar que destaca a qualidade da série. Se assim permanecer, o spin-off de The Vampire Diaries vai tomar o lugar da sua série derivada e possibilitar talvez o encerramento da mesma (que esteva previsto para a sexta temporada segundo alguns rumores). Depois do final do episódio da semana passada, estávamos esperando exatamente que a guerra de fato começasse e algo bem próximo disso começa a se delinear na cidade de New Orleans.
De um lado está Klaus e parece que o personagem está cada vez mais sozinho nessa luta. Seu egoísmo e ingratidão o afastam cada vez mais de qualquer pessoa que pense em ajudá-lo de alguma maneira. Depois de acreditar que Hayley estava nas mãos de Marcel, o híbrido original teve uma bela surpresa ao perceber que, na verdade, seu real inimigo era alguém que já fora muito próximo – para ser mais preciso, um visitante lá de Mystic Falls, com contas a acertar. Tyler, que ainda não superou todas as imposições que Klaus o fez e muito menos engoliu todo o sofrimento que passou, decidiu colocar os pingos nos i’s, pena que não de uma maneira muito esperta. Sequestrar Hayley pode ter até chamado atenção do nosso híbrido, mas quando comparamos as forças dos dois personagens, Tyler está em extrema desvantagem. Ele até conseguiu dar um trabalho para Klaus, dando um tom de ação bacana para a sequência em que interagiram, mas, mesmo assim, sabíamos desde o início quem é que estava no controle.
O interessante desse sequestro foi poder descobrir que o sangue do filho de Klaus pode ser uma maneira de fazer novos híbridos surgirem. Essa discussão foi bacana inclusive por colocar em dúvida todas as intenções do nosso Original quanto aos cuidados com sua prole – e, pelo menos dessa vez, ele pareceu um tanto quanto inocente perante a novidade. E claro que isso acabou gerando no personagem mais uma crise de fúria que culminou na mordida em Elijah. Em um vampiro normal, essa mordida seria motivo de bastante alarde, pois já vimos as consequências que pode ter, mas Elijah é um Original, imortal – talvez isso não passe de um incômodo para o personagem, fato que devemos descobrir logo nos próximos episódios. A questão é que, com isso, Klaus afastou dele mais uma das poucas pessoas que se preocupavam de alguma maneira com ele. E realmente o campo família não anda bem para o nosso híbrido, pois não sei se foi só eu que pensei nisso, mas realmente acho que Rebekah está prestes a virar a casaca nessa guerra.
Quando soubemos do envolvimento de Rebekah e Marcel, apostei que isso seria um elo a ser explorado quando a guerra entre Marcel e Klaus começasse, isso porque apesar de Rebekah ter uma forte ligação com seu irmão e nunca deixar esse vínculo para trás, seu apego emocional a Marcel poderia levá-la a medidas impensadas, como já a vimos fazer antes por amor. Só que Rebekah vem demonstrando um saturamento tão grande com o seu irmão que as propostas de seu antigo amor podem ter sido atraentes demais para ela recusar, afinal tudo que a personagem sempre buscou foi um final feliz. A cena deixou em aberto qual fora a resposta dela, mas fica claro para nós que se antes ela tinha um lado definido para proteger seu descendente, isso agora não existe mais. Do outro lado da guerra, lado esse que começa a recuperar a desvantagem, está Marcel e seu exército de homens.
Finalmente Marcel percebeu que Josh estava sob comando de Klaus e pediu um auxílio para Davina nessa questão, o que me deixa muito confuso afinal ela não estava ajudando Elijah? Ainda não entendo de que lado essa garota joga, mas pelo menos já comecei a acostumar com a atuação dela, o que melhora um pouco suas cenas. Ficou claro que o roteiro tentou aproximar mais os dois personagens, mas ainda não foi muito óbvio o porquê disso. Talvez saindo do exílio, Davina tenha em Josh um alguém para se confiar. Voltando na questão do bebê de Hayley, muito se insiste que ele seria o fim da raça bruxa, mas pouco foi explorado sobre o tema dentro da série. Ainda não tenho nenhum palpite incisivo quanto a isso, mas acredito que isso venha muito mais de um medo, do que de uma realidade. Interessante levantar também como o sangue do bebê fez com que o híbrido formado fosse fiel a Hayley – isso pode fazer da personagem uma arma fundamental no futuro – e vale lembrar que agora Marcel tem essa informação. Marcel sabe de tudo e, com certeza, não deixará uma informação dessa passar batido.
E no mais foi isso. Essa semana não teremos episódio, voltando com inéditos somente na semana que vem. Fiquem com o vídeo promocional abaixo e não deixem de comentar!
