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The Originals – 1×12 Dance Back From the Grave/1×13 Crescent City

Por: em 7 de fevereiro de 2014

The Originals – 1×12 Dance Back From the Grave/1×13 Crescent City

Por: em

Depois de fazer quase que um season finale em pleno meio da sua temporada, The Originals apostou em um trabalho mais delicado de sua própria mitologia, não deixando nunca de lado todo o passado que os personagens já carregam de sua série anterior. Confira agora o que achamos dos dois últimos episódios!

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1×12 – Dance Back From the Grave

Particularmente, adorei esse episódio. Ele não foi um episódio tão movimentado quanto o seu anterior, mas ainda assim serviu como base para muito dos acontecimentos que estão por vir na série. Todos os personagens foram extremamente bem trabalhados e a nova parte da mitologia que surge mostrou-se muito interessante (o que me impressionou bastante, porque a história das bruxas geralmente me soa muito batida em qualquer série que aposte nisso). Depois da Colheita ter dado infinitamente errado, Klaus acabou por descobrir que todo o poder canalizado naquele ritual tinha sido absorvido, só que de uma maneira errada e para outros fins – o que era uma questão de ligar pontos, praticamente. Celeste foi que desvirtuou o ritual e seus planos ainda não foram colocados na mesa – mas aposto que ela está buscando uma vingança ao sofrimento que Klaus a fez passar, o que levantará inúmeros conflitos internos para Elijah, que será afetado pelas consequências disso de qualquer maneira.

Papa Lunde foi um grande personagem pois personificou um dos maiores medos de Klaus: a chance de nem mesmo a imortalidade o salvar. O flashback contou essa história de uma maneira bastante envolvente – era como se fossemos Cami, também ansiosos para saber o que enfim havia acontecido no embate entre híbrido e bruxo. E se na primeira vez Klaus se deu melhor, agora as coisas mudaram de lado, ainda mais depois do final do episódio revelar que Papa Lunde fora um mero peão no jogo que Celeste vai jogar contra Klaus. Todo o seu poder fora canalizado em uma só mão (e na tão faquinha branca) e até mesmo a vida de um Original pode estar em jogo com aquilo – que na verdade eu pensei ter afetado Rebekah por parecer carvalho branco e não pelos poderes do bruxo em si. Gostei também de ver como Cami lidou com toda a situação em sua frente e aposto em um breve envolvimento da personagem e Marcel, o que a série já vem prometendo faz algum tempo e ainda não acabou acontecendo – o que não agradará em nada Klaus.

O que ficou meio perdido foram as outras bruxas que Celeste renasceu. Elas nem sequer apareceram ou só serviram como meio de Papa Lunde canalizar poderes ainda maiores. No entanto, fica a dúvida se elas já desapareceram ou se ainda estão rondando o Quarter. Thierry também ganhou um maior destaque e parece liderar a facção de vampiros que irá contra as ordens de Klaus, o que pode não ser uma ideia muito inteligente nesse momento de ataque – pensei que Diego iria se unir ao amigo, mas ele permaneceu sobre as ordens de Klaus. O interessante é que, quando paramos para pensar, a guerra que se forma na série ganha cada vez mais lados, cada qual com seus propósitos particulares, o que só pode culminar em conflitos diretos de interesse. Hayley que ganhou pouquíssimo destaque no episódio deve ser o grande destaque do próximo que tratará um pouco mais sobre os lobos da cidade.

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1×13 – Crescent City

Como era de se esperar, em Crescent City tivemos um pouco mais da história dos lobos (principalmente da mitologia que envolve a família de Hayley) e também jogadas importantes na guerra entre as bruxas e os vampiros ou seria melhor entre Celeste e Elijah. A minha grande preocupação nessa trama seria o quanto de vingança seria colocado em jogo, porque Celeste se vingar porque Klaus a matou seria ‘muito pouco’. Mas o roteiro apresentou isso de uma maneira mais inteligente, transferindo a culpa para Elijah e a promessa que fizera com seus irmãos de que tudo duraria para sempre (o que, por consequência, leva o sofrimento de muitos serem eternos). E Celeste não veio para brincadeira. Com a ajuda de outras bruxas, conseguiu colocar todos os entes queridos de Elijah em perigo de uma só vez, fazendo com que o mais nobre dos originais tivesse que tomar uma decisão sobre quem salvar – escolha essa bem óbvia, Hayley. Só que nem acho que ele tenha a salvo por conta só do amor, mas também por ela carregar o único herdeiro de sua família, o que dá um grande peso para a personagem.

Com a escolha de Elijah, Klaus e Rebekah foram colocados a mercê das bruxas, que com certeza não irão poupar esforços na tortura corporal e psicológica dos personagens – que deve ser o foco principal do próximo episódio. Sobre Hayley e sua família, descobrimos um pouco mais sobre o peso do sobrenome que leva (descobrimos até que, na verdade, ela se chama Andrea) e da promessa não cumprida de casamento com um lobo de outra família nobre para os lobisomens, algo que levaria a salvação da espécie. Essa maldição que atormenta os lobos em New Orleans é muito louca e, ao mesmo tempo, genial. O fato deles só poderem se transformar em humanos quando há lua cheia, dá um tom trágico a sua existência e faz daquele grande evento preparado por Hayley uma verdadeira celebração – que acabou se transformando em uma imensa armadilha criada pelas bruxas para colocar os personagens principais em perigo.

Cami também desenvolveu um papel importante no episódio, se mostrando muito corajosa e enfrentando de frente a possibilidade de perder o tio do mesmo jeito que perdera seu irmão gêmeo. Por alguns segundos eu cheguei a cogitar que ela tentaria matar Klaus, mas isso logo sumiu da minha mente porque em nada iria condizer com a personalidade dela mostrada até aqui. Fato é que nem mesmo os esforços mais profundos de Klaus conseguiram inverter a situação de seu tio e agora com ele preso, a situação complica ainda mais para nossa única humana na série – papel que ela desempenha muito bem. Monique renasceu e chegou causando na Terra. A menina com cara de morta-viva (literalmente) se revoltou contra sua tia, Sophie, e a matou (o que me leva a crer que seja uma morte definitiva devido a notícias recentes de que a atriz que interpreta Sophie estar em um novo projeto para outra emissora). A volta de Monique é muito significativa pois pode indicar uma volta, em breve, de Davina, outra das bruxas mortas pela Colheita. O fato é que as bruxas tomaram completamente o poder e levaram até mesmo o controlado Elijah a loucura. O próximo episódio promete um embate forte entre as duas espécies sobrenaturais.

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Confira o vídeo promocional abaixo e não deixe de comentar os episódios com a gente – lembrando que The Originals só volta no dia 25 de fevereiro.


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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