Admito que demorei a preparar esse review. Mas é porque às vezes leva tempo para achar as palavras certas pra descrever um episódio, principalmente quando a sensação principal que ele passa é de frustração.
Até compreendo a intenção e importância do episódio, que era mostrar toda a pressão psicológica da guerra e como ela vai crescendo e sufocando os soldados, levando muitos até à loucura e ao suicídio. Mas acho que é possível fazer mostrar a depressão crescente sem precisar fazer um episódio chato para nos deprimir.
Leckie esteve estranho essa semana. Não tinha mais tanto motivo pra cansaço, após Melbourne, e nem parecia ser de seu feitio tanta insubordinação e sarcasmo para seus superiores (e antes que lembrem do motivo que o fez ser transferido, vale lembrar que ali ele estava bêbado). Tudo bem, o Ten. Larkin era detestável, mas ainda assim o Leckie pareceu descaracterizado.
No fim, no hospital em Banika por conta de uma incontinência urinária, até tivemos cenas interessantes dele com o psiquiatra. Mas nada que realmente empolgasse e fizesse jus à minissérie. De excepcional mesmo, só a cena final com o Gibson, onde mergulhamos a fundo na insanidade da guerra levando a insanidade a um homem. Mas foi muito pouco e muito tarde.