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The Vampire Diaries – 4×12 A View To A Kill

Por: em 2 de fevereiro de 2013

The Vampire Diaries – 4×12 A View To A Kill

Por: em

They say if Silas rises, he’ll unleash Hell on earth. I happen to like earth the way it is.

Que felicidade. É assim que eu me sinto após ver esses episódios excelentes de The Vampire Diaries. Depois que voltou do seu hiato de final de ano, a série vem apresentando episódios ótimos que fazem jus aos bons tempos das temporadas anteriores. E parece que finalmente a agitação que já era rotineira a cada semana voltou a figurar dentre os episódios da série. Com um ritmo praticamente frenético e um desenvolvimento excelente das tramas, ‘A View To a Kill’ traz de volta a fúria de alguns personagens, os medos de outros e o fim de um só. E sem dúvida alguma, temos que nomear Kol, interpretado brilhantemente por Nathaniel Buzolic, como o protagonista dessa semana, já que fora sua crença contraditória no ‘inferno’ que fez com que sua ‘vida’ chegasse a um final precipitado. E muita coisa pode decorrer dessa ação a partir de agora, o que agitará sem dúvidas os principais movimentos dos nossos personagens, movimentando a trama como um todo.

Como os seres em geral podem ser tão contraditórios, não é mesmo? Esse episódio foi um mar de contradição entre falas e atitudes, o que mostra que, mesmo retratando um mundo sobrenatural, The Vampire Diaries ainda se preocupa em caracterizar seus personagens e seus respectivos lados humanos, coisas que muitas séries não fazem. A crença cega, o que pode soar até redundante, de Kol no inferno que a volta de Silas pode causar é quase que impressionante. Apesar de ser um Original, uma criatura originada do mal, do sangue, ainda paira em seus sentimentos o medo de algo pior ou talvez o simples medo de não ser mais o pior que existe. De qualquer maneira, esse medo foi cavando, metro a metro, a cova de um dos melhores personagens que a série já teve. Quando Elena cogitou a ideia de matar um Original, achei muito inteligente, porém não achei que seria tão rápido. A morte de Kol foi, sem dúvida alguma, corrida demais e até um pouco fácil, porém um recurso de roteiro necessário para que se desenrolassem as demais tramas. Porque mesmo com a verbena e outros artifícios, uma vampira recém-criada, como Elena, jamais teria chances com um Original.

De qualquer maneira, Kol está morto e agora só teremos a chance de reencontrar o personagem lá em The Originals, nova série que contará um pouco mais do passado dessa família e da construção de uma cidade ao comando de Klaus – para quem não percebeu, já foi comentado no episódio um pouco sobre o que pode vir dessa série. Talvez vejamos Klaus empalando seus irmãos pela primeira vez. E já que estamos falando de Klaus, não temos como negar que o vilão tem se tornado um mero coadjuvante diante as ações atuais da série. Primeiro que a muito não o vemos mais como o grande vilão e, com a esperada chegada de Silas, o híbrido perde cada vez mais esse papel. Mesmo assim, não podemos negar o brilho que o personagem tem em cada uma de suas cenas. Primeiro a calmaria ao ficar de babá de Damon foi sensacional – além de deixar claro que o personagem não poderia ser mais stelena. Depois, a fúria ao descobrir que haviam matado seu irmão. E nisso retomo o ponto que é muito interessante nos Originais. Apesar de tudo que eles fazem de ruim um ao outro, sempre quando se trata da família, eles voltam a se proteger. Klaus fora quem deu a ideia de empalar Kol, mas era só isso, deveria parar por ai. Saber que nunca mais veria seu irmão o deixou surtado e quase que Elena pagou bem caro por isso, só não pagou mais devido a ajuda de Bonnie e seu novo tipo de magia.

Não sei vocês, mas eu to achando um pouco forçado demais essa história do pai protetor de Bonnie. Esse cara não tinha dado as caras na série até agora. Do nada aparece e quer controlar a vida toda da filha? Sabemos que uma série como essa, com tanta movimentação, não poderia mostrar a vida de todos os personagens, mas pelo menos poderiamos ter ouvido falar dele. Pior de tudo foi chamar a mãe vampira-bruxa que, depois de abandonar a filha, volta querendo colocar a ordem no pedaço. Não que eu ache que essa magia que Bonnie vem praticando seja algo que prestará para ela, porém é uma escolha que a personagem tem que fazer. E a sua força cresce absurdamente a cada episódio, o que pode ser interessante demais. Prender Klaus foi algo inesperado e, ao mesmo tempo, definitivo para que os personagens conseguissem partir em busca da tão comentada cura – agora que o mapa no corpo de Jeremy está finalmente completo. Jeremy também foi um grande banana nesse episódio. Tirando a parte que mata Kol, correu de um lado para o outro com uma arma em punho e mais nada fez. Se não fosse Elena, tava sem os dois braços ao final do episódio.

Agora para mim, uma das personagens mais interessantes dos últimos tempos é Rebekah. Como eu adoro essa vulnerabilidade da personagem. Apesar de toda a força que ela insiste em mostrar, no fundo ela só é uma garota que sempre quis ter a vida perfeita e normal que toda garota sonha. Com um baile, um namorado indo buscar e um final de noite maravilhoso. Sua relação com Stefan pareceu uma coisa carnal, meio que para satisfazer um ao outro e nada mais, mas claro que não ficaria somente nisso. Rebekah mostrou que sabia onde estava pisando desde o começo, mas não podemos negar que as cenas do ginásio foram lindas e penso que talvez Stefan, apesar de amar Elena, deveria dar uma chance maior a personagem. Quando ela começou suas confissões e pegou Stefan de surpresa, acho que foi uma das melhores cenas de Claire Holt na série. Naquele momento, ela conseguiu tirar a adaga que apontava para seu peito e tornou Stefan seu fiel aliado. Além da cura de Elena, agora ele luta pela cura de Rebekah, que merece uma segunda chance – afinal todos merecem essa segunda chance. E as notícias do relacionamento Stefan e Rebekah chegaram nos ouvidos de Damon, que não perde a chance de expor seu irmão mais novo a antiga amada.

Vou falar: Damon é um personagem que acabou se tornando repugnante para mim. Essa maneira dele lidar com as situações, sempre querendo se favorecer, colocando os outros de lado é baixa demais. Falem o que quiser, mas a cada passo que Damon dá para frente, ele volta uns cinco para trás e isso já me cansou. Entendo que ele quer ficar por cima com Elena, que ele tem medo que tudo isso seja só a ligação, mas ele sabe tudo que o irmão passou, enquanto ele estava pouco se lixando. Então consideração era o mínimo a se ter, mas nem isso. Agora o que eu gostei foi de ver a reação de Elena ao saber do caso de seu ex. Ela não reagiu nada bem, não sei se por saber com quem era ou por ficar com ciúmes mesmo, mas com certeza isso gerará papos tensos entre nossos personagens. Nada de Caroline, nada de Tyler, nada de Shane. Fechamos o episódio assim e já podemos preparar nossas malas, pois na semana que vem viajaremos em busca da cura. Confira abaixo o vídeo promocional de ‘Into The Wild’ e depois capriche nos comentários!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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