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The Voice – 3×05: Blind auditions, part 5

Por: em 20 de setembro de 2012

The Voice – 3×05: Blind auditions, part 5

Por: em

Tão próximo do final das blind auditions, o nível dos candidatos tem melhorado a cada episódio e me surpreendido muito. As mudanças dessa 3ª temporada permitem que um número maior de participantes passe para a próxima etapa, fazendo com que seja difícil imaginar a despedida de muito deles. Confesso que com essa enxurrada de apresentações alguns nomes estão se perdendo no meio do caminho, mas alguns já esbanjam favoritismo e torcida organizada é o que não vai faltar.

Não pensei que diria isso tão cedo, mas realmente acho que me equivoquei referente a mudança do relacionamento entre Christina e Adam. Estava tendo problemas em aceitar essa nova personalidade dela e o fato dele pensar antes de falar, mas agora já me parece tão natural que não consigo lembrar o motivo da implicância. E só estamos no começo de tudo….será que até o final da temporada mudo de opinião novamente? Vou sentir falta da Xtina e isso eu já posso afirmar com absoluta certeza.

                              “It’s not about you and me this year, Adam”

Já vi muitos caírem diante dessa música em várias competições de música ao longo dos anos e quando você ouve a própria Whitney Houston cantando é fácil entender o motivo. Quando a decisão de cantar I Have Nothing é tomada, tem que ser colocado em perspectiva que ser bom não é suficiente. A música pede uma voz espetacular, segurança e claro, regularidade. O que eu vi na Trevanne Howell foi muita confiança, mas nenhuma consistência com o passar do tempo. Como também não senti muita empatia, as tentativas do Carson em tentar entender o motivo dela não fazer parte do programa me pareceram forçadas demais. Foi ambiciosa, mas não teve talento suficiente para segurar o rojão – diferente da Jéssica Sanchez.

Foi imediata a identificação que eu tive com o Collin McLoughlin. Como ele, eu também larguei a faculdade no último ano por saber que não estava feliz com o rumo que a vida estava tomando. Então, antes de mais nada, o considero corajoso. Já não bastasse isso, a música escolhida foi Wild World do Cat Stevens e eu não poderia ficar mais feliz com a apresentação. A voz suave e o violão acompanhando marcaram bem o estilo e se as 4 cadeiras virassem eu não acharia uma surpresa. Porém a Christina veio com o discurso de que não era para o gosto dela, deixando a oportunidade para os 3 homens se engalfinharem. Seja pelos ótimos discursos de incentivo ou pela grande carreira que construiu, o fato é que Adam Levine está dando uma surra nos seus companheiros e conseguiu arrematar mais um ótimo participante para o seu time.

                                          “I think you should probably be on my team”


Não tenho nenhuma dúvida que a música tem poderes curativos e seja capaz  de mudar a vida das pessoas, e essa garota foi um ótimo exemplo disso. Ao assistir a apresentação pela 1ª vez algumas coisas me incomodaram bastante e até achei que não ia valer a pena tê-la no programa. Depois resolvi dar uma nova chance e percebi detalhes que tinham passado batido, e que realmente fizeram a diferença. Mesmo gostando muito da versão original, foram exatamente as mudanças que ela fez na melodia que me agradaram mais. Mesmo não tendo uma voz tão excepcional, Josely Rivera pode causar alguns estragos por ali. Se ela não escolhesse a Christina seria um grande erro.

                 “Christina has been known to be abusive to people that are on her team”

Eu pretendia começar a falar do Benji com um baita palavrão e decidi que era melhor deixar pra lá. Podem encher o programa de histórias tristes, e tudo aquilo que faz com que nós – o público em geral – fiquemos comovidos, mas se não tivermos uma apresentação como essa, tudo seria em vão. Pode ser que eu não tenha um ouvido tão aprimorado que consiga estabelecer uma relação entre a voz dele e a do Adam, mas consigo perceber que trata-se de um grande cantor. Aquela nota que fez o Cee Lo se render também fez com que eu sorrisse efusivamente e agradecesse por pessoas assim ainda existirem. Não são todos que conseguem competir com Guns N’ Roses e Bob Dylan, mas essa versão de  Knockin’ On Heaven’s Door foi incrível. E a frase mais dita da noite é: “I’ve gotta go with Adam.” 

         “I don’t think he sounds like a jackass at all! Why would you say something like that?”

Sabe o que eu gostaria? Que algum desses candidatos “prejudicados” pela sensacional edição do programa virasse a maior surpresa da competição. Dizem que na televisão tudo pode acontecer, então vou ficar na espera. Os rejeitados desse episódio foram: Todd Kessler que cantou Maggie May do Rod StewartBen Taub com uma excelente – curta – apresentação de Feeling Good de Nina SimoneEmily Earle com uma versão de Ring of Fire do Johnny Cash, todos escolhidos pelo Cee Lo.

                                    “You are like Santa Claus on Prozac at Disneyland”

A frase acima não foi retirada dos diálogos da noite, mas bem que poderia. Lorraine Ferro me fez lembrar desse episódio de Friends, onde a Phoebe surta com toda a positividade do personagem vivido pelo Alec Baldwin, e eu não resisti em colocar essa obra prima aqui. Além de todo entusiamo exagerado, achei que a versão de Skyscraper não valorizou em nada a música. Diferente da Demi Lovato, que conseguiu expressar todas as emoções que a letra transmite, essa foi apenas a junção de vários gritos em um modo teatral. O marketing para as aulas de canto será: Fui no The Voice, não passei, mas não poderia estar mais feliz. #Medo

São poucas as pessoas que conseguem realizar seus sonhos, e menos ainda aqueles que conseguem viver deles. Admiro muito a história de quem não desiste de lutar pela vida que quer ter, já que ser frustrado é uma das piores coisas que podem acontecer a alguém. Quando o Mycle Wastman apareceu no vídeo fazendo sua apresentação, meu primeiro questionamento foi: Como esse cara tem 40 anos? Cheguei a achar assustadora a forma como ele está conservado. De qualquer forma o que importa é a voz e essa também me deixou embasbacada. Melhor performance da noite, o que prova que os últimos serão os primeiros. A semelhança com o Tony Lucca ficou somente no quesito boina, já que  tivemos – pelo menos a primeiro momento- a demonstração do que é ser um pacote completo. Pra não ficar chato e pouco competitivo, o Cee Lo conseguiu arrancar ele das garras do Adam, e fechou a noite de forma espetacular.

                       “..right now in 2012, nobody does soul music better than Cee Lo Green..”

ps: Quem acha que deveria ter um espaço maior no episódio para cenas do backstage com direito a meio strip-tease do Cee Lo?

ps2: Dancinha do Cee Lo na apresentação do Benji foi bonitinha…não?

ps3: Será que já deviam encerrar o programa e declararem a vitória para o Team Adam?

 The Voice vicia ou não vicia minha gente? Semana que vem tem mais!

Aguardo os comentários!


Priscilla Evans

Campinas / SP

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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