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The Voice – 3×13: The Battle Rounds, part 4

Por: em 21 de outubro de 2012

The Voice – 3×13: The Battle Rounds, part 4

Por: em

          A Música é uma revelação mais profunda que qualquer Filosofia – Beethoven


O programa é sobre música, então o que eu sempre espero são ótimas apresentações de artistas incríveis, e nisso o The Voice não tem me decepcionado em nada. Além disso, temos aquela grande pitada de humor características dos coaches, e assim lá se vai metade do tempo, cumprindo com seu propósito. Porém, existe um erro constante no histórico do show. A edição é um problema recorrente dessa – e das outras temporadas-, e o que realmente me tira do sério. Decidiram fazer um episódio somente com melhores momentos, e antes disso tinham criado um extra na semana só para bater seu “concorrente”, mas não percebem que fazerem um combo de apresentações é a pior dentre essas escolhas. Como muitos comentários que li durante essa semana, eu também torço para que pelo menos um desses “indesejados” – ou os chamem como quiserem -, chegue até a final. Pode ser meio constrangedor não?


Country não é nem de longe meu estilo preferido, mas sou capaz de apreciar boas vozes e boa música. Apesar de ser a zona de conforto do Blake, ele sempre parece mais preocupado com esses artistas. Vimos na temporada passada, que mudar totalmente de rumo deu certo. Só que ele quer apostar no que ele conhece bem, e por isso escolheu uma música da sua esposa Miranda Lambert. Acho que a maioria que assiste esse tipo de programa, espera que todas as apresentações sejam de cair o queixo – eu pelo menos sou assim. Só que ás vezes não precisamos disso. Quer dizer, Liz Davis e a Nicole Johnson cantaram muito bem, e cada uma mostrou suas qualidades e diferenciais. Mas não foi aquela coisa! Blake decidiu dar uma chance a Liz, e cortou meu coração ver a tristeza da Nicole. Deve ser muito difícil ouvir que você fez tudo certo, mas que vai ficar para uma próxima. Chega a ser injusto, mas a vida é assim mesmo. O abraço do Blake nela foi uma das coisas mais fofas do episódio!

    “I’m going to have to sit in my house and she’s going to be like ‘you gave them my song”


Mais uma favorita minha do Team Adam ia tentar a sorte, e eu já fiquei nervosa. Só assistimos uma única apresentação de cada artista, mas é engraçado como criamos um vinculo com eles. A Kayla foi aquele caso de antipatia a primeira vista, e depois empatia a segunda. O timbre da voz dela realmente me surpreendeu e a escolha da música da Katy Perry prometia uma ótima performance. Nada contra a Alessandra, pelo contrário. Ela também tinha demonstrado potência na voz, e um ótimo estilo. No fim, é só questão de identificação mesmo. Adorei a apresentação de Wide Awake, apesar de todos os pontos apontados pelos coaches. E como o Carson falou, era difícil saber quem o Adam escolheria, já que ele parecia relutante com as duas. Chame de arrogância, mas aquela puxadinha na blind audition conquistou ele, a pra minha alegria Kayla continua no seu time. O legal foi ver a Christina fazendo todo seu discurso de ex-artista adolescente, e apertando seu botão. Realmente, ela não consegue resistir a uma boa música da Katy Perry – é o que as más linguás dizem por ai.

                           “Kayla that soft sound in your voice is enduring and precious”

Deveria apertar crtl+c, crtl+v das outras reviews e nem escrever novamente sobre isso. O que eu disse no começo era um desabafo, sobre algo que está incomodando muito os telespectadores do programa -pelos menos quem eu conheço. Com essa quantidade aumentada de candidatos, decidiram que seria um boa ideia nos fazerem um pacotão de apresentações, e eu não entendo o motivo. Lá vão os nomes de quem vai para a próxima etapa – sem termos uma opinião formada sobre isso: Mycle Wastman do Team Cee LoMichelle Brooks-Thompson do Team Adam e Laura Vivas do Team Christina. Errar é  humano, mas insistir no erro é burrice!


Até entendo que os coaches queiram ver versatilidade, mas o que eu presenciei aqui foi uma péssima decisão do Cee Lo. Fazer sempre a mesma coisa não é ruim. Muitos dos grandes nomes da música possuem algo característico, no qual investem sempre para manter o sucesso. Emily Earle -que nós não conhecíamos-, tem um pé no country, e o Mackenzie é meio indie, ou seja, você poderia dar preferencia para um dos dois com a escolha da música. Só que nenhum deles foi beneficiado com Good Night do Owl City. Tirar o violão do Mackenzie também não foi muito esperto, e o desconforto no palco realmente aconteceria. Eu tinha me apaixonado pela voz dele na audição, e ele conseguiu mostrar novamente que tem um tom diferente – e isso pra mim é sempre um ponto extra na corrida. Minha surpresa ficou com a Emily e sua voz meio áspera, que eu gostaria de ouvir novamente. O problema foi a música e isso eu não tenho dúvidas. Só que uma decisão certa o Cee Lo tomou, já que continuou apostando no potencial do Mackenzie. Que venha a próxima apresentação!

              “As I was watching MacKenzie, I just had a better time watching you”

ps: Carson e seus comentários continuam me alegrando.

ps2: O pai do Mackenzie foi sensacional!

Ainda animados com o show? Ansiosos para os candidatos que faltam?

Espero os comentários e até semana que vem.


Priscilla Evans

Campinas / SP

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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