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The Voice – 4×02 Blind Auditions, part 2

Por: em 27 de março de 2013

The Voice – 4×02 Blind Auditions, part 2

Por: em

Bem-vindos ao segundo episódio da quarta temporada de The Voice, também conhecido como “o dia que o team Adam ficou a anos-luz de distância dos demais”.

Eu sei, eu sei. Lá vou eu sendo exagerada novamente (é a empolgação, minha gente, por favor sejam compreensivos). Mas eu estou bem satisfeita e impressionada com o nível de talento dos candidatos desse ciclo e não posso ignorar que os meus dois favoritos do dia foram para o Team Adam. Juntando com a grande vitória que ele teve no primeiro dia com Judith Hill, é fato que o auto-intitulado “cap’n four chair turn” está com um time invejável. Mas ainda temos muitas blind auditions pela frente, então é tempo suficiente para os outros técnicos correrem atrás do prejuízo (temos muitas, mas não tantas quanto no ano passado – vocês repararam que só há 12 vagas iniciais em cada time? gostei bastante dessa mudança, ano passado chegou a ficar cansativa a quantidade de blind auditions que tivemos).

Continuo achando que os novos técnicos estão se saindo muito bem e a interação entre eles está muito boa. Pode ser loucura da minha cabeça (muitas vezes é), mas eu estou sentindo um pouco a formação de duas duplas no painel: Adam/Shakira e Usher/Blake. Pode ser só a proximidade das cadeiras mas parece que, quando somente um da dupla está concorrendo ao afeto de algum candidato, o outro está dando aquela forcinha na argumentação. Nos próximos episódios poderemos ver se isso se concretiza ou se eu realmente estava vendo coisas demais.

Então vamos aos comentários de quem se apresentou nessa segunda noite:

A primeira da noite foi a cantora country Tawnia Reynolds com uma performance de “Mama don’t let your babies grow up to be cowboys” (Willie Nelson). Country mesmo, daquele tipo que foi pra Nashville aos 20 anos tentar carreira e já está lá há doze anos tocando em qualquer oportunidade por qualquer trocado. O mais curioso foi ver todos os jurados virarem a cadeira para ela, menos Blake. O Usher só virou por causa de um trato feito com Blake de última hora: ele escolheria um cantor country para treinar no seu time, e Blake escolheria alguém mais R&B para colocar no time dele. Só que Usher não contava com Shakira e seu dicionário “English to country” que fez com que ela conseguisse argumentar como uma autêntica sulista. Fiquei impressionada com o empenho da colombiana em conseguir uma cantora country para o seu time, mas é sempre uma boa surpresa ver como os técnicos gostam de formar um time bem diverso.

Em seguida tivemos Josiah Hawley, o Dez Duron dessa temporada. Comparo ele ao galã da temporada passada porque o candidato é modelo e com certeza agradará a parcela feminina dos fãs do programa. Josiah cantou “Sunday Morning” do Maroon 5 e fez um belo trabalho, conseguindo impressionar Blake, Usher e Adam. Blake virou a cadeira quase instantaneamente, só não sei se foi mais por ter gostado do candidato ou por gostar da música do seu querido parceiro de bromance Adam Levine. Um fato curioso foi o rapaz ter esnobado Adam mesmo tendo escolhido uma música sua para a apresentação, dando preferência para Usher, que comemorou em grande estilo com um passinho de dança.

Midas Whale é uma dupla de folk cheia de personalidade. Os caras parecem ser umas figuras. Começando pelo nome “midas whale” que eles colocaram por causa da expressão em inglês “might as well”. Depois pelo fato dos dois falarem espanhol fluente e um deles trabalhar como geólogo. O outro membro da dupla (aquele que não é o geólogo) é Jon Peter Lewis, um dos 10 finalistas da terceira temporada de American Idol. Ou seja, pode não parecer, mas os caras levam a música a sério e já estão nisso há um tempo (se considerarmos que AI já está em sua décima segunda temporada), o que ficou claro em sua apresentação perfeita de “Folsom Prison Blues” (Johnny Cash). Como eles mesmo disseram, eles tem um estilo meio Mumford & Sons que é bem legal. Gostei bastante da dupla e espero que Adam aproveite bem a oportunidade de trabalhar com os dois (meu novo sonho é ver os dois cantando “The Cave”).

Mesmo sendo um episódio de uma hora tivemos tempo de ver um dos candidatos que não foram escolhidos, Abraham McDonald. Abraham tem no seu currículo a vitória em uma competição de karaokê do programa da Oprah Winfrey. Mesmo assim ele não conseguiu que alguém o escolhesse pela sua performance de “Best thing I never had” (Beyonce). Logo que a apresentação começou já deu para ver no rosto dos técnicos que eles não estavam impressionados o suficiente. O legal foi a forma com a qual ele lidou com tudo, mantendo a atitude positiva apesar da rejeição. Pois é, Abraham, I bet it sucks to be you right now.

Cáthia é uma jovem de 19 anos de origem latina (mora no Bronx em New York mas a mãe é de El Salvador) e decidiu honrar suas origens cantando uma música em espanhol: “No me doy por vencido” (Luis Fonsi). Não conhecia a música, mas consegui apreciar a apresentação pela emoção que Cáthia imprimiu em sua performance, cantando como se fosse a última vez que faria isso. Shakira obviamente ficou interessada em ter a jovem em seu time, mas não foi a única: Blake e Usher também viraram suas cadeiras. Nenhum dos dois teve chance contra os argumentos de Shakira, que disse conhecer bem como é para uma artista latina conquistar novos mercados, e que queria fazer por Cáthia o que Gloria Estefan havia feito por ela quando fez o crossover para o mercado americano. Assim, nada mais natural do que Cáthia integrar o Team Shakira.

A última apresentação da noite foi de Sarah Simmons, que decidiu cantar “One of us” de Joan Osborne. Gosto muito dessa música e achei que Sarah fez justiça ao clássico que ela é. As quatro cadeiras se viraram e o que vimos foi uma competição das mais apaixonadas da hostória do The Voice. Parecia que todos os jurados queriam muito mesmo que ela os escolhesse. Usando minha lógica do episódio passado (que foi: aquele que não conseguiu nenhum candidato durante o episódio ficaria com o último), achei que ela escolheria Blake, que não tinha feito nenhuma adição ao seu time até então. Só que, para minha surpresa, Sarah acabou optando por Adam. Fiquei feliz pela escolha, já que tenho um certo receio dos artistas que vão para o time de Blake. Tenho medo de que todos eles se transformem em artistas country (sei que isso é infundado, afinal Terry da temporada passada manteve suas raízes rock mesmo no time de Blake, mas o meu medo é por não ter gostado muito do rumo que a carreira de Cassadee tomou – e pra quem ainda não reparou, sim, eu gosto de rock).

E com isso encerramos mais uma noite de audições. Já deu para reparar mais ou menos as estratégias que os novatos vão adotar, não é? Usher mais uma vez trouxe Justin Bieber e “artista de alcance mundial” para o seu discurso, enquanto Shakira usa constantemente a sua condição de única mulher do painel (girl power! esse argumento também era muito utilizado por Xtina) e a sua latinidade para conquistar os participantes. Cada um joga com as cartas que tem.

O que vocês acharam dessa segunda noite? Já conseguiram se empolgar com algum participante? Como disse anteriormente, por enquanto eu sou Team Adam desde criancinha.

  • Resumo dos times:

Team Adam – Judith Hill, Midas Whale e Sarah Simmons;

Team Shakira – Mark Andrew, Kris Thomas; Twania Reynolds e Cáthia;

Team Usher – Jess Kelner, Vedo e Josiah Hawley;

Team Blake – The Morgan Twins, Danielle Bradbery e Christian Porter.


Maura

Rio de Janeiro / RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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