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The Voice – 4×05 Blind Auditions, part 5

Por: em 13 de abril de 2013

The Voice – 4×05 Blind Auditions, part 5

Por: em

Chegamos à última semana de blind auditions! E neste momento estou muito empolgada, já que os battle rounds são talvez a minha fase favorita do programa. Sempre temos duelos que ficam na história do programa (lembram da Vicky e a outra menina cantando a música da Pink na primeira temporada? e Amanda Brown e Trevin na temporada passada? então, estes são só alguns exemplos de como os battle rounds podem ser legen-wait for it-dary!).

Não acho que a promessa de Carson de que eles haviam deixado o melhor para o final se concretizou. Mesmo assim tivemos dois episódios maravilhosos para nos despedir das blinds já com aquele gostinho de saudade antecipada.

Curiosamente, essa semana gostei mais do episódio mais curto do que do de duas horas da segunda-feira. Mas isso já é assunto para a review do episódio 6 que virá amanhã.

Enquanto isso, vamos aos candidatos de segunda-feira:

O primeiro da noite foi Jeff Lewis cantando uma música de um dos técnicos, “U Got it Bad” do Usher. Não conhecia essa música do Usher (na verdade, já tinha ouvido, já que nosso amigo brasileiro Jonathas também a usou em sua audição, mas não me lembrava), mas ouvindo posteriormente vi que Jeff deu a sua cara à música tocando-a no violão. Arrisco até dizer que ficou melhor que a original. Por um momento cheguei a achar que Jeff seria eliminado, mas nos últimos segundos ele conseguiu que três cadeiras se virassem (e não conseguiu segurar a vibração, achei muito engraçado). Blake, Shakira e Usher queriam Jeff, mas não foi surpresa nenhuma quando ele escolheu fazer parte do Team Usher.

Shawna P é uma das participantes mais experientes do programa, já que tem 45 anos de idade e canta desde a época em que muitos dos outros candidatos não tinham nem nascido. Quando criança, ela foi a um show de Elvis Presley, declarando essa como a experiência que despertou o seu interesse em música. Como disse vir de Nashville, meu medo inicial foi que Shawna fosse mais uma dos mil artistas country que temos em The Voice nessa temporada. Mas, como boa discípula do rei, ela acabou se mostrando uma bela roqueira com a sua performance de “She Talks to Angels” (Black Crowes). Gostei bastante de sua voz rouca e fiquei satisfeita por ver o interesse de Adam e Shakira. O mais legal foi ver Shawna escolhendo Shakira, contrariando a tendência de que ninguém escolhe a colombiana. Shakira sempre teve gosto pelo rock’n’roll, por isso acredito que as duas possam trabalhar bem juntas.

A jovem de 18 anos Caroline Glaser faz shows em cafeterias e, assim que a mostraram em um desses shows com o violão no mão tocando Colbie Caillat, já imaginei que ela despertaria o interesse de Blake e Adam com seu jeito doce e timbre diferente. Blake realmente se impressionou com a sua apresentação muito bonitinha de “Tiny Dancer” (Elton John), mas para minha surpresa a única outra interessada foi Shakira e Adam não virou sua cadeira. Talvez por gostar muito da música, o vocalista do Maroon 5 tenha achado que ficou faltando algo na apresentação. Embora tenha gostado, confesso que também esperava me empolgar mais, até porque sempre que ouço essa música lembro da cena do ônibus em Quase Famosos, então sempre imagino pessoas gritando as frases empolgadas. Mesmo com a sua performance mais calma, Caroline conseguiu garantir um lugar no Team Blake (acharam que a Shakira ia ganhar de novo? duas vitórias seguidas já seria uma evolução grande demais).

Depois tivemos Cameron que, segundo ele, é um artista completo: cantor, compositor, produtor, coreógrafo, modelo, ator, manequim, mímico, etc, etc. Quando ele iniciou essa lista enorme de talentos, já imaginei que poderia ser um dos eliminados. Sabe aquela história de querer ser tudo ao mesmo tempo e acabar não sendo muito bom em nada? Então, é mais ou menos por aí. Como pudemos ver pela sua apresentação de “As Long as You Love Me” (Justin Bieber), Cameron é antes de tudo um dançarino. Isso ficou claro quando ele deixou seus passos de dança interferirem na sua respiração. Dançar e cantar ao mesmo tempo não é fácil, e ao priorizar o primeiro, Cameron disse adeus ao programa. O lado bom foi que ele conseguiu um feedback bem interessante de Usher.

Michael Austin é um xerife adjunto que decidiu tentar carreira musical. Para sua audição, Michael escolheu uma música de um dos jurados do programa concorrente, “Somebody Like You” do Keith Urban. Gosto bastante dessa música e achei a apresentação de Michael interessante. Adam e Shakira também se interessaram e viraram suas cadeiras para o cantor country. O mais engraçado de tudo foi Adam tentando descobrir porque Blake não tinha se interessado, e querendo de qualquer forma saber o que tinha de errado com o cantor para não ter sido escolhido pelo colega de painel. Obviamente que Blake não deu a Adam a satisfação de uma resposta, mas o lado positivo foi que, mesmo que talvez tenha se arrependido de ter apertado o botão, Adam acabou com mais um representante country em seu time para batalhar contra Warren (e, se essa batalha se concretizar, acredito que Warren leve a melhor).

Sasha Allen é outra artista experiente no programa. Além de ser pianista clássica, a cantora já atuou como backing vocal de grandes nomes da música como John Legend, Alicia Keys (de novo! lembram do Jermaine?), e até da ex-coach Christina Aguilera. Sasha ficou um tempo afastada da música para se dedicar a família e aproveitou a oportunidade de se apresentar em The Voice para retomar sua carreira. A versão de Sasha para “I’m Not Ready to Make Nice” (Dixie Chicks) fez com que as quatro cadeiras se virassem, merecidamente, já que a sua voz é muito bonita. Mesmo tendo cantado uma música de uma banda country, Sasha escolheu fazer parte do Team Adam, comprovando o favoritismo do técnico em disputas de quatro cadeiras.

Matt Cermanski vem de uma família musical: seu tio é tecladista dos The Trammps, mais famosos pela música “Disco Inferno” que faz parte da trilha de Os Embalos de Sábado a Noite. Matt já se apresentou com a banda do tio em algumas ocasiões. Assim, apesar da pouca idade, não é um novato no mundo da música. Por causa disso, fiquei tão chocada quanto o Carson quando ele escolheu “Teenage Dream” (Katy Perry) para a sua audição. Não sei como ele esperava impressionar os técnicos com essa música, cheguei a pensar que talvez ele fosse optar por fazer uma versão um pouco diferente, mais ou menos como as versões de Glee cantadas por Darren Criss (gosto muito dessas versões, especialmente a que ocorreu nesta temporada, com o ator ao piano). Não foi o caso, e Matt acabou eliminado pela sua má escolha. Gostei de ver que nossas preces foram atendidas e que (finalmente!) o painel começou a ter críticas construtivas para os eliminados.

Os sortudos da vez que foram escolhidos pela edição para fazer parte da montagem foram: Jamilla Thompson (Team Usher), Amy Whitcomb (Team Adam), Justin Rivers (Team Blake) e Michelle Raitzin (Team Blake).

A próxima foi Grace Askew que, com o seu estilo único (achei ela meio parecida fisicamente com a Lana Del Rey, com aquele cabelão todo e um estilo meio retrô, estou doida?) e violão cromado, fez uma apresentação de “These Boots Are Made For Walking” (Nancy Sinatra). Gostei do estilo “bluntry” (blues com country) da moça, achei uma coisa meio Johnny Cash, bem interessante. Só não gostei do jeito que ela pronuncia a palavras de forma exagerada. É aquele tipo de mania que cansa os ouvintes facilmente se não for usada com moderação. Espero que Blake, que foi escolhido como o seu técnico, a aconselhe a não exagerar tanto. Grace mais uma vez confirmou minha teoria: cowboy boots = Blake Shelton. Infalível!

Jane Smith é uma jovem com uma história bem triste. Ela perdeu o pai para o câncer e a mãe possui a mesma doença. Achei o jeitinho de Jane bem parecido com o de Melanie Martinez, com aquela doçura e timidez toda. Talvez se a garota não tivesse escolhido uma música difícil como “You’ve Got the Love”, da Florence and The Machine (acho todas as músicas da Florence difíceis de cantar), ela tivesse uma chance maior de ser escolhida. Infelizmente, ninguém virou para Jane e ela foi eliminada. Acho que essa é uma boa candidata para retornar na próxima temporada, seria bem legal vê-la novamente.

Por último tivemos Ryan Innes, que também não tinha uma história não muito agradável: ela e a noiva terminaram tudo 3 semanas antes do casamento. Ryan escolheu “Gravity” do John Mayer para sua audição. O engraçado é que ele não tinha nem terminado direito a primeira palavra da música e lá foi Adam apertanto o botão. Eis um homem que sabe o que quer. Blake também não ficou muito para trás e, no segundo “gravity” apertou o botão dele. Depois Usher e Shakira também se renderam à voz aveludada do cantor. Gostei bastante da apresentação e acho que Ryan tem potencial para crescer bastante na competição (alguém imaginava que o Nicholas chegaria tão longe? por mais que tenha sido super merecido, eu não imaginava inicialmente que ele seria um dos finalistas). Ryan seria o pupilo perfeito para Cee Lo. Mas, na ausência do soulman oficial de The Voice, Usher foi o escolhido. Foi bom ver um dos novatos quebrando a hegemonia de Adam nas disputas de quatro cadeiras.

E esse foi mais um episódio de The Voice. Novamente, não me empolguei muito com nenhum dos candidatos da noite. Muitos tiveram apresentações interessantes mas nenhum me impressionou o suficiente para garantir minha torcida antecipada (o que talvez seja até uma coisa boa, prefiro ser conquistada aos poucos pelo talento deles). Não saberia nem dizer quem foi o melhor da noite, já que achei o nível bem parecido, sem nenhum grande destaque (talvez Ryan tenha sido o meu favorito, mas não tenho certeza).

O programa terminou com cada técnico com somente uma vaga em seu time, o que eu achei que poderia deixar o programa seguinte sem graça. Felizmente, estava enganada. Mas, como disse lá em cima, esse já é um assunto para amanhã.

Enquanto isso, deixem seus comentários! Quem foi o seu favorito do dia? Achou alguma das eliminações injusta? Ficou tão feliz quanto eu que as críticas voltaram ao programa?

Resumo dos times:
Team Adam – Judith Hill, Midas Whale, Sarah Simmons, Karina Iglesias, Duncan Kamakana, Warren Stone, Patrick Dodd, Agina Alvarez, Michael Austin, Sasha Allen e Amy Whitcomb.

Team Shakira – Mark Andrew, Kris Thomas, Twania Reynolds, Cáthia, Garret Gardner, J’Sun, Monique Abbadie, Brandon Roush, C. Perkins, Mary Miranda e Shawna P.

Team Usher – Jess Kelner, Vedo, Josiah Howley, Taylor Beckham, Chelsea M, Michelle Chamuel, Audrey Karrasch, Orlando Dixon, Jeff Lewis, Jamilla Thompson e Ryan Innes.

Team Blake – The Morgan Twins, Danielle Bradbery, Christian Porter, The Swon Brothers, Holly Tucker, Trevor Davis, Savannah Berry, Caroline Glaser, Justin Rivers, Michelle Raitzin e Grace Askew.

P.S.: Vocês acham que a Shakira é fofa por si só? Então entrem aqui e tenham uma overdose de fofura.


Maura

Rio de Janeiro / RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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