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The Voice 4×06 – Blind Auditions, part 6

Por: em 18 de abril de 2013

The Voice 4×06 – Blind Auditions, part 6

Por: em

Entramos no último dia de blind auditions com uma vaga em cada time. Por causa disso, acreditei que talvez este episódio perdesse um pouco da qualidade já que ao longo dele ficaria cada vez mais óbvio qual seria o time que o candidato integraria (afinal, os demais já estariam cheios).

No entanto, o episódio foi uma agradável surpresa. Não sei se foi o gostinho das battle rounds que eles nos deram no final, se foi a edição que foi esperta ao fazer o resumo dos times assim que eles se completavam, só sei que esse último dia de blinds concluiu esta etapa de forma bem interessante.

Mesmo com o número sendo reduzido novamente para 48 participantes escolhidos, não ficou aquela sensação de que já vimos muita coisa acontecendo? Talvez por causa do formato do programa de dois episódios por semana, fica um pouco difícil acreditar que só tivemos três semanas com o novo painel de jurados. Para mim, Shakira e Usher já se encaixam tão naturalmente ao programa que mal merecem o título de “novatos”.

Vamos logo aos últimos candidatos que completaram o quadro de cantores da quarta temporada do The Voice:

O primeiro da noite foi Mark Lennon, músico experiente que faz parte da banda Venice. Embora nunca tenha ouvido falar da banda acredito na sua qualidade, tamanho o entusiasmo do fã Carson Daly ao falar deles. O apresentador estava tão ansioso durante a apresentação de Lennon que algum desavisado poderia confundi-lo com a família do cantor tranquilamente. Infelizmente, a apresentação de Come Together (The Beatles) não foi boa o suficiente para que Mark fosse escolhido. Achei uma pena a sua eliminação. Embora não tenha sido algo memorável, considero a sua performance melhor do que a de outros que foram escolhidos. Acredito que a escassez do número de vagas tenha prejudicado o veterano.

Jacqui Sandell é uma ex-bailarina clássica que trocou os tutus pelas guitarras (ou pelas tatuagens, fazendo com que Carson sugerisse um possível nome para a sua biografia “From tutus to tatoos”), formando uma banda que tem no curriculo uma passagem pela Warped Tour. Jacqui escolheu uma ótima música para sua audição, Dreams do Fleetwood Mac, e não decepciona. Sua voz atrai tanto Blake quanto Usher. Depois de um pouco de argumentação de ambas as partes (que foi praticamente uma disputa de “quem tem mais tatuagens?” entre Usher e Blake), Jacqui escolhe Blake como seu técnico.

Amber Carrington é mais uma participante a ter uma história traumática com o câncer (infelizmente não são poucos os candidatos do The Voice com o mesmo problema), tendo perdido a mãe para a doença. Amber é uma country girl, prova disso é que ela escolhe cantar uma música de Carrie Underwood (Good Girl). Com Blake impossibilitado de virar sua cadeira, ficou fácil para Adam garantir mais uma artista deste estilo musical para o seu time. Achei estranho não haver uma concorrência maior, já que a voz de Amber é boa, mas pelo jeito Shakira e Usher não queriam fechar seus times com um artista country. Assim o Team Adam é o segundo da noite a ser concluído.

Dustin Hatzenbuhler (alguém arranje um nome artístico mais simples para ele, pelo amor de Deus) é um rapaz de 24 anos que ainda mora com os pais. Não que eu ache isso tão estranho, pelo menos não no Brasil, mas o programa fez questão de ressaltar o quanto os pais de Dustin ficariam satisfeitos em ver o filho mais independente. Dustin cantou uma música que combinou perfeitamente com o seu estilo (óculos retrô e camisa fechada até o último botão), Haven’t Met You Yet, do amigo de Blake, Michael Bublé. A voz de Dustin não saiu com o swag necessário para esse tipo de música (de acordo com os técnicos faltou um pouco de Sinatra na apresentação), acredito que tenha sido por nervosismo ou talvez tenha sido mesmo falta de técnica. Independente da razão, nenhuma das cadeiras se virou e não tive como discordar dos técnicos nessa eliminação.

Luke Edgemon cantava em corais de igreja, tendo uma influência gospel em sua música. Luke é mais um que entra na categoria de ex-backing vocals do programa, já tendo trabalhado com Mary J. Blidge e Queen Latifah. Ele faz uma versão bem agradável de um clássico, I Can’t Make You Love Me (Bonnie Raitt), que captura a atenção dos dois técnicos com vagas em seus times: Usher e Shakira. Para a minha supresa, o cantor escolhe fazer parte do Team Shakira. Será que a pose oficial do Usher (a perna para cima da cadeira) é o segredo do sucesso? Pena que Shakira só descobriu isso em seu último candidato.

Jessica Childress entrou em campo com somente uma chance de vencer o jogo: fazer parte do Team Usher. Sorte do técnico do R&B que conseguiu o que talvez seja o membro mais forte de seu time. Jessica deu um show em Marry You de Bruno Mars. Além da voz maravilhosa, a cantora mostrou ser uma simpatia, ficando praticamente impossível não ser contagiado pela energia da sua apresentação. Tudo ficou ainda mais perfeito pelo suspense que Usher fez antes de escolhê-la, pedindo para a plateia gritar e se empolgar antes de finalmente virar sua cadeira. Achei a audição de Jessica um fim perfeito para estas blind auditions (o que foi ela imitando a dança de Shakira?) e devo confessar que ela já se tornou uma das minhas favoritas da temporada.

Com Jessica, fechamos todos os times, que ficaram da seguinte forma:

Team Adam – Judith Hill, Midas Whale, Sarah Simmons, Karina Iglesias, Duncan Kamakana, Warren Stone, Patrick Dodd, Agina Alvarez, Michael Austin, Sasha Allen, Amy Whitcomb e Amber Carrington.

Team Shakira – Mark Andrew, Kris Thomas, Twania Reynolds, Cáthia, Garret Gardner, J’Sun, Monique Abbadie, Brandon Roush, C. Perkins, Mary Miranda, Shawna P e Luke Edgemon.

Team Usher – Jess Kelner, Vedo, Josiah Howley, Taylor Beckham, Chelsea M, Michelle Chamuel, Audrey Karrasch, Orlando Dixon, Jeff Lewis, Jamilla Thompson, Ryan Innes e Jessica Childress.

Team Blake – The Morgan Twins, Danielle Bradbery, Christian Porter, The Swon Brothers, Holly Tucker, Trevor Davis, Savannah Berry, Caroline Glaser, Justin Rivers, Michelle Raitzin, Grace Askew e Jacqui Sandell.

P.S. 1: Como ainda haverá uma dança das cadeiras nestes times durante as battles, prefiro deixar para avaliar os times depois que eles estiverem realmente formados.

P.S.2: Sei que esta review está atrasadíssima. Por problemas pessoais, não consegui publicá-la mais cedo. Decidi publicar assim mesmo para não deixar esse episódio passar em branco. Mas fiquem tranquilos que hoje mesmo sai a review da primeira semana dos battle rounds. Mais uma vez agradeço por vocês serem tão compreensivos (e participativos, até me ajudando quando eu esqueço de um cantor ou outro, muito obrigada!).

 

 


Maura

Rio de Janeiro / RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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