Eu mal havia postado a review de True Blood 4×01 (a minha primeira da série aqui no Apaixonados por Séries – e, diga-se de passagem, uma experiência deliciosa escrever sobre T.B.) quando me deparei com o episódio 4×02 – You Smell Like Dinner rodando na internet. Fiquei surpreso e também muito feliz por não ter que esperar até o próximo domingo para assistir a minha (Sa)Fada preferida, a.k.a. Sookie Stakehouse. Resultado: Este episódio foi ainda mais divertido que o primeiro e nos trouxe algumas explicações.
Um exemplo: Como morreu a rainha Sophie-Ann, que eu adorava. Ela sempre fazia pontinhas, mas todas ótimas. Sou um pouco suspeito, pois eu gosto da Evan Rachel Wood desde Across The Universe, meu musical favorito (curto muito as versões das músicas dos Beatles). Eu gostaria de assisti-la mais e mais vezes, mas sua morte foi, digamos, estupenda, por isso não tenho do que reclamar. Só não virou peneira porque depois de baleada dissolveu-se em uma poça de sangue. Espero ver Wood em outras séries daqui para frente e que de preferência sejam melhores que Mildred Pierce (que começou bem, mas ficou chata depois do 2º episódio).
Sai Rainha Sophie-Ann, entra o Zé Vampiro. Neste episódio ele esteve mais “Bill” do que nunca (apesar de ter encarnado o espírito da realeza): Um tanto misterioso, hesitante frente à Sookie (porque no fundo ele ainda gosta dela) e mostrando a bundinha enquanto traçava sua assistente. Já repararam que o Bill é o único Vampiro (sexo masculino) 100% heterossexual nessa série? Lembro de um episódio da 3ª temporada em que, enquanto Bill se jogava no assoalho com a Sookie, Eric fazia sexo com a “esposa histérica” do antigo Rei Russel. Parece que o Allan Ball gosta de manter a fama de mal de macho alfa do protagonista.
Agora que é rei, Bill manda e desmanda em Eric. A missão do dia: Acabar com o grupo das bruxas, agora integrado por Laffayete. Elas estão praticando magia negra com o objetivo de ressuscitar os mortos (já vimos um exemplo no episódio anterior quando um pássaro é trazido de volta à vida). Se elas dominam os mortos, podem muito bem dominar os vampiros também, um problema que precisa ser resolvido. A sequência de Eric invadindo o recinto, atacando a bruxa líder, dando um susto básico em Tara (toda trabalhada na chapinha) foi uma das poucas cenas envolvendo magia que eu realmente gostei até então. E agora, temos um vampiro desmemoriado, mas com seu super olfato em dia, andando pelas ruas sem nem sequer saber que é um vampiro.
Não li os livros da Charlaine Harris, mas suponho que o acontecimento será responsável por aproximar Sookie e Eric. A idéia me agrada, pois eu sou totalmente a favor de um relacionamento entre os dois que seja mais do que um sonho erótico. Eric é durão, mas no fundo gosta dela e não só devido ao sangue delicioso das fadas. Além disso, o Bill precisa perder essa. Quero só ver ele se mordendo (não literalmente) de ciúmes ao pensar em Eric e Sookie juntos.
Além dos protagonistas, destaco duas personagens coadjuvantes que brilharam nesse episódio: Jessica e Arlene. Jessica está muito safadinha, totalmente bitch. E eu já disse que eu adoro quando a personagem se solta e suga alguns pescocinhos noite a fora, não disse? Hoyt é um cara legal, defende a namorada/esposa com unhas e dentes, mas falta alguma coisa, talvez um pouco de emoção ou adrenalina. Jessica é uma vampira adolescente, antes de ser sugada mal havia aproveitado a vida e agora quer se divertir também. Não será com Hoyt que ela se sentirá completa.
Já Arlene, coitada, eu acho que o filho dela um dia ainda vai sufocá-la enquanto dorme. Eu sou do time que acredita que esse garoto é coisa ruim, pior que a filha da Gabrielle em Xena – The Warrior Princess (fui longe agora). Esse bebê é um ótimo ator (Emmy pra ele!), faz carinha de anjo e engana todo mundo, mas em seu interior, ele é mal e já aprendeu a estourar veias no olho da mãe e a retirar cabeças de Barbie. O curioso é que apesar de ser uma história macabra, o relacionamento entre Arlene e evil boy rende as cenas mais engraçadas, cheia de caras e bocas por parte dela, um alívio para aqueles que não agüentavam mais a personagem.
Para finalizar, descobrimos que Tommy estava fingindo ser um aleijado enquanto Sam se sentia culpado por ter atirado no irmão. Enquanto um posava de vitima, o outro era taxado de vilão. Eu não confio no Tommy e duvido que ele queira realmente se aproximar. Ele nunca prestou (talvez devido à sua criação e não necessariamente por culpa dele) e pode estar armando uma para cima do irmão. Mas, se querem saber, não estou ligando para isso agora, pois com Eric sem memória, Sookie servindo de babá, Pam e seus diálogos maravilhosos (desta vez, sambando na cara da fadinha), Jessica se jogando na “náite”, Bill todo poderoso e com direito a flash back vestido “a lá” Ramones, não tem como ligar para o Sam.
Por enquanto, estou contente com os rumos da temporada (estou sorrindo igual à Tara da foto acima após usar o pote inteiro de manteiga de karité no cabelo). Quem disse que largaria True Blood depois do último ano, que eu gostei, mas muitos falaram mal, se deu mal.
P.S. 1: Jason está prestes a ser transformado em Homem Pantera. Será que rola? Nunca o imaginei não-humano.
P.S. 2: Lembram-se que eu sugeri a Caipora para integrar o elenco da série? Eu estive pensando no assunto, inclusive conversei com alguns amigos sobre o assunto, e acredito que seria uma adição ao elenco muito promissora. Veja só quanta desenvoltura neste vídeo. True Blood ficaria ainda melhor. #FicaaDica para os produtores.
P.S 3: As reviews de True Blood, com exceção desta (devido ao episódio ter vazado na internet) serão postadas sempre ás terças-feiras. Aguardo vocês.
