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True Blood – 4×04 I’m Alive and on Fire

Por: em 19 de julho de 2011

True Blood – 4×04 I’m Alive and on Fire

Por: em

Estou começando a torcer para que o Eric não recupere a memória.

Eu entenderei se alguém me disser: “Como assim? Não pode! O Eric é f*da demais, ele não pode permanecer sem memória para o resto da vida morte”. Porém, eu estou gostando tanto desse novo vampiro e da interação entre ele e Sookie, que não me importaria se ele permanecesse assim (o que, com certeza, não irá acontecer). O que dizer sobre aqueles tapinhas na bunda da Sookie?! OMG! True Blood me surpreende a cada dia, mesmo com cenas tolas, mas divertidas como esta ou então com frases do tipo “você matou a minha fada madrinha!”. Das duas, uma: Ou você ri por ser realmente engraçado, ou você fala mal por achar tosco demais. Eu prefiro rir.

Porém, apesar de eu adorar esse novo quase casal, tenho que admitir que o episódio foi quase todo de uma pessoa: Marnie. Cada vez mais eu gosto da Fiona Shaw. A personagem dela é encantadora em diversos sentidos. Uma senhorazinha aparentemente fraca e bondosa, daquelas que não fariam mal a uma mosca, e ao mesmo tempo uma bruxa que após ser possuída por um antigo espírito torna-se uma força descomunal ainda mais aterrorizante que os vampiros.

Eu estava lendo o Papel Pop e percebi que o autor do blog a colocou como a vilã da temporada. Até aquele momento eu não havia percebido que, digamos, Marnie pode, realmente, ser considerada a vilã da vez, não é mesmo? Primeiro tivemos René, depois Maryann, seguida por Russel e agora Marnie. Ela ainda dará muito trabalho aos vampiros. Prova disso foi o que aconteceu com Pam, que após um feitiço viu sua pele cedendo como um cadáver. Levei um susto, pois pensei que ela fosse morrer e eu não imagino True Blood sem a personagem e os seus comentários maravilhosos, todos cheios de sarcasmo.

Outro destaque foi Jason. Eu não acho que a trama que o envolve será muito interessante, mas eu gostei do que foi apresentado neste episódio. Primeiro, a conversa que teve com a garotinha de 12 anos que quase o estuprou (e quase o castrou também). Depois, toda sequência da fuga e o assassinato do líder do grupo. Para fechar, o surgimento de Cristal (de peitos de fora, é claro) para dizer o que o aguarda para ser o Pai Pantera do grupo. Ela era louca desse jeito na 3ª temporada?

Enquanto isso, o Mini-René, em sua melhor atuação até o momento, aproveita enquanto sua família dorme para escrever na parede de casa que não é filho de Terry. Eu tenho pena dele: Traumatizado, se juntou com a Arlene, outra traumatizada e com dois filhos a tira colo, que engravidou do ex e também maníaco, gerando um filho que é, provavelmente, a encarnação do pai em busca de vingança. Eu não consigo ver um fim positivo nessa história. Se o rapazinho conseguiu segurar uma canetinha com aquelas mãozinhas, imagine só quando ele aprender a acender os fósforos. Até o momento, as cenas da Arlene tinham me arrancado mais risadas do que tensão. Desta vez, foi diferente. Foi macabro.

Jessica e Hoyt sumiram (para a minha tristeza). Eu não posso ficar sem Jessica! Espero que ele apareça mais no próximo episódio, de preferência arrancando a cabeça de algum “peguete” do Fangtasia. Pois é assim que eu gosto dela: Super bitch. Neste episódio, ela apareceu só no finalzinho para alimentar Jason. Aliás, aproveitando a deixa, pergunto: O fato de ele beber sangue de vampiro irá influenciar em sua transformação? Eu não li os livros que deram origem a série, portanto, não tenho muitos detalhes sobre isso, mas fico imaginando se isso não atrapalharia, de alguma forma, sua transformação. Deixo esta para os fãs responderem, ok?

Tara, Jesus e Lafayette foram figurantes desta vez. Por enquanto, tudo bem, podem ficar assim mesmo. Já Sam ganhou mais destaque e até que não foi chato. Provavelmente, ele terá alguns problemas por se envolver com uma ex-mulher de lobisomem, fora o problema com o irmão que o odeia e agora está preso, de novo. Acho que não existem personagens mais desprezíveis em True Blood do que os pais do Sam. Não fiquei muito feliz com o retorno deles, ainda mais levando em conta que a história deles foi um dos piores durante a temporada anterior. Mas vamos ver… Quem sabe desta vez será diferente.

Para terminar, não posso me esquecer do Bill, o monarca da vez. Ficou evidente o quanto ele está sozinho. Tem pulado de cama em cama ao ponto de, sem saber, transar com sua ta ta ta ta ta (esse negócio de “ta” parece coisa do Chapolin) neta. O que é nojento. De agora em diante, ele pesquisará melhor a árvore genealógica de suas parceiras. Eu aposto. Fora isso, houve aquele conflito com Sookie. Gostei de ver a (sa)fada jogando algumas verdades na cara dele, pois, convenhamos, quando foi que ela mentiu para ele? Eu não me lembro. Já Bill… Bom, ficou muito difícil confiar nele desde os acontecimentos do ano passado. E a culpa é todinha dele.

O saldo até aqui tem sido positivo. Conversando com meus amigos e alguns fãs da série, tenho percebido que eles estão gostando, com exceção de um ponto aqui, outro ali. Já posso dizer que é melhor que a temporada anterior e talvez melhor que a temporada da Maryann (nesse caso, uma opinião bem pessoal). Porém, faltam oito episódios ainda. Sem mais conclusões precipitadas por hoje.

P.S.: Parece que Alcides só tem vez em True Blood quando Eric precisa de ajuda, por isso sua participação neste episódio não foi muito relevante. Acredito que a situação mudará quando Debbie, muito provavelmente, enlouquecer de ciúmes. Cara de psicopata ela já tem. Histórico também. Sookie que se cuide.


Rodolfo

Uma versão masculina da Summer (de '500 Dias com Ela'): Fã de Indie Rock, o certinho da época da Faculdade e um completo 'desapaixonado'

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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