Um episódio cheio de cenas de ação de tirar o fôlego, sexo para todos os gostos e muito suspense tende a ser muito bom, e apesar de realmente ter sido um ótimo episódio, Night on the Sun deixou a desejar apenas um pouquinho depois do fantástico último episódio.
Sobre Sookie e Bill, graças que os roteiristas resolveram juntar os dois novamente. Aquela lenga-lenga dos dois separados achando que é para o melhor, mas morrendo de vontade de estarem juntos já estava ficando muito chato. E apesar de sim, eles passarem a maioria do episódio reclamando do fim do namoro, no final tudo terminou em…bem…sexo!! Gosto do casal e simpatizo mesmo com o amor que os dois tem um pelo outro, então fiquei feliz nas ótimas cenas finais quando vi Bill e Sookie ficarem juntos e espero que fique assim por um tempo. O triste foi ver Alcide indo embora de mãos abanando, quase conseguindo dar um beijo na loirinha, mas ficará com o cheiro de Sookie para lembrança. Já comentei que adoro a relação de Sookie e Tara, então foi muito bom vê-las juntas e se preocupando uma com a outra. Já Bill e Jessica foi um show a parte. Desde a conversa franca sobre amor e os maravilhosos treinos de luta, nos quais Jessica está se saindo muito bem.
As cenas finais, da luta de Jessica e Bill com os lobisomens foram um presente para nós, muito bem feitas com timing perfeito. Debbie versus Sookie foi mais do que ótimo, com boas interpretações de Anna Paquin e Brit Morgan, que me deixou sem fôlego até o final. O mesmo aconteceu com Russell mordendo Jessica, mas até que enfim alguém falou a verdade, já que Bill disse que o Rei ou é covarde ou preguiçoso. Sorte de Bill que foi salvo pelo gongo…por Eric na verdade. Ele, aliás, proporcionou outra das cenas de sexo com o divertido e ciumento Talbot que dá adeus a True Blood. Como Eric irá se explicar? Acredito que ele deve fugir ou quem sabe buscar de vez sua vingança contra o Rei.
Foi uma das primeiras vezes que gostei de ver Tara chorando. Qualquer um no lugar dela faria pior, afinal, é só pensar em tudo que ela passou (sim, Franklin morreu) e precisa seguir a vida tentando esquecer o passado, algo que será difícil se continuar tendo sonhos sexuais com Franklin, já que bebeu seu sangue. O primo Lafayette também teve um plot legal. Sou fã de Alfre Woodard, então é sempre bom vê-la em True Blood. Fiquei com a pulga atrás da orelha sobre o “poder” de Lafayette. Sua mãe, apesar de esquizofrênica, está ciente da presença de vampiros, shapeshifters e até de bruxas, e se está certa sobre isso, pode estar certa sobre um possível poder de Lafayette. Porém já não bastasse Sookie ser algo sobrenatural, Bill, Jessica, Sam, Tommy, Crystal…agora Lafayette? A 3ª cena de sexo foi com ele que teve sua primeira noite com Jesus, que parece ter aceito seu tráfico de drogas.
Falando de Sam, bom, as coisas estavam indo bem, mas Tommy é um cara muito pentelho e gosta de achar confusão. Já não bastasse enfurecer Hoyt e flertar com clientes, agora arranjou confusão com o pai de Crystal, já que algo mais existe ali. Eles sabem que Sam e Tommy são shifters, mas eles são o que? Lobisomens? Outra criatura ainda desconhecida? Crystal comentou que foi nadando até a casa de Jason para o pai não sentir seu cheiro e lobisomens tem o olfato bem apurado, e um deles estava se alimentando de um animal. E sim, eles são criaturas poderosas tanto que o pai de Crystal não sentiu nem um fio de medo quando Jason ameaçou chamar a polícia.
No resto tivemos a entrada de uma tal de Holly, nova garçonete do Merlotte’s que parece ser algo mais, já que sabia dos assassinatos e sobre Arlene estar grávida. A ruiva, por sua vez, está tendo pesadelos com Rene, o pai do bebê. Mas me fala o que foi aquele pesadelo? Qual a importância disso na trama? Se o filho é de Rene, então não tem problema, só se ele era algum tipo de criatura também.
No geral foi um episódio bom e agora restam apenas 4 para o final da temporada. Russell pretende tocar o terror e mais das habilidades de Sookie devem surgir. Até semana que vem.
