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True Blood – 4×03 If You Love Me, Why Am I Dyin’?

Por: em 14 de julho de 2011

True Blood – 4×03 If You Love Me, Why Am I Dyin’?

Por: em

Um episódio “redondinho”. Desta vez, não consigo apontar falhas no desenvolvimento da história. Todas as personagens estiveram interessantes, algumas delas muito divertidas. Dei boas risadas com Sookie, Eric e Pam, além de me surpreender com a morte de Claudine, aquela fada madrinha imprestável. Salvou Sookie no primeiro episódio de True Blood e achava que tinha o direito de se vangloriar. Foi bom vê-la sendo sugada e se transformando em uma carcaça horrorosa.

Por falar em Eric, o vampiro está parecendo um garotinho de 10 anos que perdeu a mãe no parquinho. Considero até um tanto exagerado esse comportamento, porém, ter Sookie como babá e poder assistir aos dois juntos, se relacionando, mesmo que de forma inusitada, é muito bom. E a (sa)fada soube tirar proveito da situação fingindo que a casa ainda era sua, fazendo doce e recusando “ser do” Eric. Para completar, tivemos a cena pastelão, mas muito engraçada de quando Pam é jogada no chão de repente. Ri alto naquela hora. Foram tantos pedidos de desculpas por parte do nórdico, com aquele olhar de tristeza, parecido com o Gato de Botas do Shrek, que acredito (e acho que as meninas irão concordar) que fica difícil recusar alguma coisa a ele.

Do outro lado da cidade estava Marnie. Nos comentários da review anterior me pediram para falar mais sobre a personagem. Parece que os fãs estão gostando da participação da atriz Fiona Shaw, mais conhecida pelo papel de Tia Petúnia da saga Harry Potter. Confesso que, mesmo sendo fã do bruxinho (li todos os livros), não reconheci a atriz de primeira. Inclusive, até pouco tempo eu pensava que a Tia Petúnia era a Joan Cusack de Shamelless (elas não são parecidas?). E até a temporada passada, essa história de bruxaria não me agradava, ainda mais com o Lafayette e aquele namorado dele totalmente sem química (mas que neste episódio, dou o braço a torcer, esteve mais convincente). Já nesta temporada, a bruxaria tem se mostrado muito mais interessante, a começar pela própria Marnie, que em alguns momentos me assusta, enquanto em outros dá um pouco de pena, por ela aparentar ser uma senhorinha indefesa (mesmo não sendo e apenas por fora). A Fiona Shaw está ótima no papel e tem sido um dos destaques até então.

Bill está implacável. Ele adotou o estilo monarca e não hesita em matar seus súditos que não cumprem as leis dos vampiros. Porém, apesar de eu gostar muito dessa postura, me agrada ainda mais vê-lo com Jessica, deixando a frieza de lado para tratá-la como um pai trata uma filha. Os dois juntos conversando no sofá foi um dos momentos que eu mais gostei. Alguns personagens às vezes não têm muito em comum, mas funcionam quando estão juntos. É o caso deles dois, de Alex e Meredith em Grey’s Anatomy, Annie e Jeff em Community, entre outros.

Aproveitando a deixa, minha Jess esteve mais uma vez bitch. E eu gosto assim, quando ela é cretina, sem vergonha. Após confessar a Hoyt ter sugado outro cara, a Vampiranha (pode ser?) o faz esquecer-se de tudo. Quem diria, não é mesmo? E ainda tem aquela boneca velha, suja e feia que vai para o lixo e volta sem explicação alguma. O que é aquilo? Vudu? Será essa boneca a responsável por causar tanta instabilidade para o casal? Anyway, a boneca está nas mãos do mini-Rene, o assassino de Barbies, provavelmente o melhor ator dessa temporada. Ele nos engana com aquela carinha de anjo, mas por trás dela existe o espírito do pai, louquinho por vingança. Um dia essa criança ainda vai estrangular a mãe. Fiquem vendo.

Para terminar, tivemos Tara perdida, sem história para si mesmo, mas muito mais corajosa, inclusive apontando uma arma para Pam. Andy, que parecia ser o estorvo da temporada, mas que deu um up e mostrou que desequilibrado pode se tornar um plot interessante (até onde a dependência por V blood irá levá-lo?). Tommy, mais cretino do que nunca, querendo roubar o dinheiro de Maxine, outra cretina, portanto, quero mais é que se ferre mesmo. Alcides apareceu rapidinho e nos surpreendeu por ter voltado com Debbie, que pode até estar sóbria, mas continua com cara de louca. E o pobre Jason nas mãos dos panterinhas, todo mordido, com febre e sendo obrigado a transar com Crystal. Coitado, quando ele era apenas o gostosão da série não passava por tantos problemas assim.

Faltou alguém? Acredito que não. Por enquanto, tenho apenas elogios à temporada. True Blood deu uma renovada positiva em praticamente tudo e se seguir nesse caminho, promete ser uma das séries mais divertidas do ano. Só não é melhor, a meu ver, porque a Rainha Sophie-Ann se foi. Praticamente virou molho de tomate. Eu adorava aquela vampira. Mas fazer o que, não é mesmo? Eu ainda tenho a Sookie para suprir a falta dela.


Rodolfo

Uma versão masculina da Summer (de '500 Dias com Ela'): Fã de Indie Rock, o certinho da época da Faculdade e um completo 'desapaixonado'

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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