Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

True Blood – 4×06 I Wish I Was the Moon

Por: em 3 de agosto de 2011

True Blood – 4×06 I Wish I Was the Moon

Por: em

I’m so tired, I’m so tired, And I wish I was the moon tonight

Antes de iniciar a review vale um comentário: A canção que dá título ao episódio, interpretada pela cantora Neko Case, é uma das mais lindas que ouvi este ano. Eu não conhecia (o que surpreende a mim mesmo, pois eu conheço muita banda “desconhecida” do grande público). E a cena final, embalada por esta canção, foi belíssima. Não só por Sookie e Eric na floresta, mas também por Bill que estava muito triste. Palavras não foram necessárias para demonstrar o quanto ele estava sozinho em seu reinado. Não digo que este tenha sido o melhor episódio da temporada até então, até esperava um pouco mais depois de ter assistido a promo (que parecia ter mais ação), mas com certeza apresentou cenas marcantes para a série. Mais um ponto positivo para True Blood.

Era dia de festa na floresta. Metade do elenco decidiu passar por ela durante a noite, já que Bon Temps é tão segura quanto à Islândia (#sarcasmomodeon). Jessica e Jason foram os primeiros. Eu gostei da interação do casal, acredito que alguns fãs irão torcer o nariz, mas não vejo mal algum se os dois começarem um caso. Namorar sério, relacionamento de verdade… Assim não. Mas se for mais sexo, apenas desejo carnal, tudo bem. Porque a Jessica não precisa de um namorado. Ela já tem um marido e a situação já não anda bem. Por que se envolver com outro? Não faria sentido. Prefiro quando ela arranca as cabeças dos caminhoneiros estacionamentos mundo a fora. Mas, se por acaso o senhor Alan Ball realmente juntar os dois (ou se isso acontece nos livros – que eu não li), que pelo menos o resultado seja positivo de alguma forma. Ainda falando em Jason: O que ele realmente é agora? Como já disse, eu não li os livros de Harris, então não tenho ideia do que acontecerá com ele. Werepanther já sabemos que ele não é, segundo informações do Alcides. Pelo menos não 100% werepanthes.

A casa da Arlene pegou fogo para que ela pudesse ter seus cinco minutos de destaque por episódio. Não que eu esteja reclamando, na verdade eu acho o plot dela interessante. Já não sabemos mais se o demônio em sua casa está dentro do Mini-René, cada vez mais perfeito em sua atuação digna de Emmy, ou se a macumba está mesmo é dentro daquela boneca suja. Não entendo como uma mãe permite que seu filho brinque com aquele lixo. É mais fácil ele morrer com alguma infecção ao invés de matar a família inteira em algum evento suspeito. Um detalhe: Quem era aquela moça que aparece após o incêndio? O espírito da bruxa Emily (quem assiste The Vampire Diaries entende o que digo).

Nos comentários da review anterior discutimos sobre as possibilidades de Tommy se transformar em outra pessoa agora que matou os próprios pais. E aconteceu. Do jeito que ele é cafajeste, daqueles bem ordinários, provavelmente utilizará a sua capacidade para se dar bem à custa dos outros. Ao se tornar o irmão, começou demitindo Sookie (até que foi engraçado) e eu achei foi bom. Ela quase não trabalha! Já perdi as contas das vezes em que ela desapareceu e voltou ao serviço como se nada tivesse acontecido. Depois, como era de esperar, foi para a cama com a namorada do irmão e como se não bastasse deu um pé nela sem desmentir sua identidade. Sam (o de verdade) não entenderá nada depois.

Passando para o núcleo das bruxas, presenciamos Jesus e Lafayette matando cobras (sem duplo sentido nesta frase, ok?) e Marnie, a musa da temporada, sendo incorporada, ao que parece por tempo indeterminado, pelo espírito da bruxa que já vinha aparecendo nos capítulos anteriores. Eu estou morrendo de vontade de ver essa bruxa destruindo alguns vampiros. Depois de todo aquele flash back, com direito a padres vampiros e tarados, fica difícil não entender a vingança dela. Por isso, agora sou team bruxa. Ou team Bruja (pois o Jesus deve achar que ao falar em espanhol o impacto é maior).

O cliffhanger da vez ficou por conta de Tara e Pam. Qual das duas levará a melhor? Eu sou muito mais a Pam, mas não gostaria que Tara fosse assassinada. Não que eu acredite na possibilidade de alguma delas perder a vida. Fico apenas imaginando com seria a luta. Uma vampira é muito mais ágil que uma pessoa normal e se para Tara resta-lhe apenas uma arma… talvez ela realmente a utilize.

E para fechar, o triângulo da série Bill-Sookie-Eric. Quem me conhece sabe que sou muito mais o estilo da Dra Temperance Brennan, de Bones: Sempre mais racional e sem ceder muito a sentimentalismos. Mas tenho que admitir que, desta vez, fiquei comovido com o Eric. O que ele disse sobre a Sookie foi realmente admirável. Super apaixonado, bem ao estilo antigo. Ele mereceu a noite de amor com Sookie no final do episódio. Em mais de 40 episódios, Bill nunca se entregou desta forma. E até ele se comoveu e permitiu Eric fosse libertado. Foi um ato justo e nos fez lembrar de que ele não é um vilão. Ele ainda quer o melhor para a ex. E o melhor para ela, por enquanto, é o seu maior rival.

E eis que o episódio finalizou com a cena que destaquei logo no início: Poética e muito quente (porque tinha que ser e True Blood é ótima para essas coisas). Resta-nos cantar até domingo enquanto esperamos por mais um ótimo episódio desta temporada.

I’m so tired,

I’m so tired,

And I wish I was the moon tonight…

 


Rodolfo

Uma versão masculina da Summer (de '500 Dias com Ela'): Fã de Indie Rock, o certinho da época da Faculdade e um completo 'desapaixonado'

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

×