Tem vezes que eu não consigo acreditar na baixa audiência de Ugly Betty. Os episódios estão muito bons, divertidos e fazem rir (muito mais do que muita sitcom super aclamada). E The Bahamas Triangle foi um desses ótimos episódios que só fazem a gente amar mais ainda a série.
Como o nome diz, o pessoal da Mode vai até as Bahamas para a edição de trajes de banho. Até a Hilda se anima a ir (junto com Archie), mas como ele tem trabalho, ela vai se divertir com o Bobby. É, Archie, trabalho demais e atenção de menos resulta em um par de chifres.
Nas Bahamas, o clima é de amor e férias. Betty fica encarregada de cuidar das modelos, mas distrai-se o tempo todo pensando em Matt e Amanda, que têm um desastroso primeiro encontro. Era óbvio que Matt ainda sentia algo pela Betty, afinal relacionamentos não são esquecidos de uma semana para a outra, mas ele parecia estar superando bem a separação. Eu gosto do casal e acho que a Betty pode ajudar o Matt a entender melhor o trabalho em uma editora de moda. E a Amanda é a pessoa mais madura emocionalmente nessa série.
Daniel e Mark arrumando parceiros no bar foi hilário. O ‘gaydar’ (ou radar gay) do Daniel está mais calibrado do que o do Mark, hein! E a viagem rendeu frutos. Bem, além dos amantes nas Bahamas. Mark aceitou ser o novo assistente de Daniel, deixando Wilhelmina na mão em sua volta à Mode. Quem será que vai substitui-lo? E tão magistralmente?
Mas claro que a (bem agradável, diga-se de passagem) surpresa do episódio foi Connor estar vivo! Vivo, sexy saindo do mar e com muita disposição para sexo quente e uma fuga no dia seguinte. Wilhelmina fica tão feliz com a aparição do amor da vida dela que começa a relevar os problemas da sessão de fotos. Para Willy continuar comandando a Mode – não que ela fosse sair de fato -, Connor precisa sumir do mapa, certo? Nada como ser denunciado e preso pela FBI. De tantas vezes que o Connor é preso e consegue fugir, já começo a pensar que tem algo muito estranho por trás disso tudo. O que ele está escondendo?
A única coisa que eu não gosto na Wilhelmina apaixonada é que voltamos ao velho clichê da mulher que sem sexo, fica amarga, a famigerada “mal comida”. Tudo bem que a série é uma comédia despretenciosa e carregada em situações batidas, mas tem outras formas de retratar a insatisfação amorosa da Willy.
Tivemos a participação especial da Shakira no episódio. Quando as modelos festejam mais do que deveriam e vão parar em Cuba, é a cantora colombiana quem as substitui, usando um traje de banho da década de 50, afinal, não importa a época ou o modelito, “hips don’t lie”.
