“Você pode ser um homem ou um golpista. Não pode ser os dois.”
Apostando em mais um caso bem elaborado e capaz de chamar atenção, White Collar traz mais um episódio filler em sua maravilhosa 2ª Temporada. Confesso que gostei mais desse do que do passado, mas não sei direito o motivo. A trama me pareceu mais chamativa, a Elizabeth estava presente (e ela é sempre um ótimo alívio cômico!), a relação de Peter e Neal foi ótima como sempre… E a June voltou. Sei lá, mesmo a personagem aparecendo pouco, eu gosto dela. Acho muito bacana as cenas que ela divide com o Neal.
E embora todo o caso do Ford e do Neal se envolvendo com bandidos tenha me empolgado muito, o que eu mais gostei mesmo foi aquela sutil cena final entre ele e o Mozzie. Não sei se foi só eu, mas quando o Neal falou sobre o Byron ter achado uma saída diferente da habitual para um golpista e que essa saída era o amor, lembrei da Kate. Acho que os roteiristas fizeram um ótimo trabalho desenvolvendo a trama da garota; só o olhar do Caffrey nessa cena final mostrou que ele ainda sente falta do seu amor. Volto a afirmar o que eu já tinha dito em alguma review anterior: A Kate é o calcanhar de Aquiles do Neal. Foi a ruína dele no passado. E não duvido que seja também no futuro.
O caso em que Peter, Neal e Diana trabalharam envolvia uma trama de dinheiro falso, ex marido da June e o amigo que estava de volta à cidade, o Ford. Eu já fiquei intrigado logo no começo do episódio, quando o Neal descobriu que o cara não tinha digitais. Quer dizer, que tipo de homem é capaz de fazer algo pra encobrir suas próprias impressões? Certamente alguém que tem algo a esconder. No final das contas, ele tinha mesmo a ver com todo o esquema do ex-colega de cela, mas conseguiu fugir. Nem tudo sai como planejado.
Acho que devia existir algo que obrigue a Elizabeth a participar de todos os episódios da série. É incrível como a personagem consegue deixar o clima mais leve, divertido… Coisa que poucos coadjuvantes conseguem fazer! Toda a sequência do Neal ligando para ela e convencendo-a do jantar foi muito boa. E gosto muito de ver como o Peter acaba sempre se submetendo ao que ela quer. O Caffrey foi esperto de apelar para ela quando queria a ajuda deles no interrogatório surpresa do cara. E já que falo de coadjuvantes, aproveito pra dizer que o Mozzie estava incrível, como sempre.
Pra não dizer que o episódio foi 100% aleatório, deu pra ver que o Moz continua trabalhando na Fractal. Mas, ainda, sem sucesso. Confesso que essa história tá me deixando cada vez mais intrigado e eu estou quase morrendo de ansiedade. Pena que, quase com certeza, só teremos um desenvolvimento maior dessa trama na Season Finale, que se aproxima cada vez mais.
Além da resolução ágil e satisfatória do caso de Ford, Ganz e as notas falsas, preciso citar outras cenas potencialmente cômicas e que me deixaram morrendo de rir aqui na cadeira, como Neal cantando enquanto Peter o encarava, definitivamente assustado. E o Matt Bommer nem é tão mau cantor, né? A relação do golpista e do Peter também me pareceu mais fortalecida aqui. Achei bonito quando ele disse que o Ford não tinha um parceiro como ele tinha.
Pelo que eu andei vendo, faltam 3 episódios até a season finale. Até lá devemos ter, pelo menos, mais um episódio filler, no estilo desse e do passado. É bom para prepararmos o fôlego, pois já que estamos falando de White Collar, dá pra prever que teremos uma season finale surtante.