“Conscience is the dog that can’t bite, but never stops barking.”
Wilfred está me deixando confusa. O personagem que menos tenho gostado ultimamente é o próprio cachorro, e isso me atrapalha e me deixa com menos vontade de assistir à série a cada episódio. Na última review eu ainda comentei que temos que deixar todas as coisas estranhas de lado porque o objetivo de tudo isso é fazer Ryan crescer, mas não sei se vem sendo sempre da melhor maneira. Em Conscience, Ryan assume seu amor por Jenna e decide dar um jeito de fazê-la terminar seu namoro com Drew (Chris Klein).
O personagem do namorado, que tinha se mostrado um babaca tarado na última vez em que apareceu, agora se mostrou mais babaca e tarado ainda. Juro que ainda gosto muito de Jenna e não consigo entender como uma mulher assim pode namorar um idiota desses. Por essas e outras, até torci pro plano de Ryan dar certo, e quando ele se arrependeu e resolveu voltar atrás tive vontade de dar um chacoalhão no personagem de Elijah Wood. Se ainda Drew fosse alguém decente, eu entenderia o peso na consciência, mas não era o caso.
Enquanto isso, Wilfred mostrou suas bizarrices como odiar Drew mas obedecê-lo submissamente mesmo assim e querer que o plano de Ryan desse certo mas depois tentar matá-lo. E claro, a piadinha semanal foi justamente o cachorro não se dar conta que chocolate não mata humanos.
“In general, pride is at the bottom of all great mistakes”
Steven H. Coogler
Então Ryan está tendo problemas financeiros e não quer pedir dinheiro à sua irmã. Por que ele não pode cobrar um preço descente por ser babá de Wilfred ou arrumar algum trabalho pra fazer? Não, ele resolve entrar em crise ao invés disso e, claro, o cachorro odeia essa situação. E já que Ryan não está fazendo o que ele quer, Wilfred resolve, hum, jogar o carro dele em cima de outro no meio do trânsito. Que cachorro amável.
Mesmo assim, e mesmo achando piadas sexuais um saco, ri bastante com Jane Kaczmarek e sua personagem Beth, a doida solteirona que se agarra à oportunidade de estar com um homem só porque este disse que ela era bonita. Os olhares lançados por ela a Ryan foram ótimos, principalmente na cena do jantar.
Junte a isso o bizarro Wilfred querendo transar com Raffi, a girafa, e tendo problemas de relacionamento com o urso de pelúcia e você verá um episódio bem engraçado, pra falar a verdade. Acho que foram apenas duas coisas que me incomodaram em Pride: o filho de Beth – uma mãe agarrando um homem na frente do filho pequeno não é algo que me agrade – e o fato do cachorro ter assumido o lugar de Ryan na cama – duvido que alguma mulher não tenha se incomodado com isso.
