“Intuition” foi o segundo episódio mais maluco da temporada (até porque nada vai superar o suposto clone da season premiere) e, consequentemente, foi o melhor. Vimos as clássicas manipulação do nosso cão, reviravoltas, referências a Scooby-Doo e um cliffhanger fantástico. No fim foi impossível não se impressionar com Wilfred (US) essa semana. Entretanto, se a série usar o gancho final de forma errada, toda essa magia irá se extinguir no próximo episódio, mas vamos apenas torcer pelo melhor.
Pudemos ver dois plots praticamente paralelos acontecendo: a insônia de Ryan e o assassinato na vizinhança. Ambos funcionaram bem, mas o assassinato foi algo um tanto filler, enquanto a tal insônia provocou um dos melhores finais que a série já proporcionou. A investigação para o tal crime foi excelente e desde o começo achei que, de alguma forma, Wilfred estava tramando tudo. Apesar disso, em alguns momentos essa minha crença não existia e realmente achei que algo ruim havia acontecido (acredito que algo semelhante ocorreu com todos).
Claro, Wilfred assassinou um cachorro (nunca achei que ele chegaria a esse ponto, apesar de tudo), mas isso foi tratado do melhor jeito pela série: com humor negro. Jujubinha nunca teve destaque (e nem deveria, era só um animal normal), mas era tão divertido acompanhar suas rivalidades com o cão-protagonista. E foi justamente essa rivalidade que casou sua morte. A explicação de Wilfred no final foi tão engraçada e imitou direitinho as resoluções de Scooby-Doo.
Aliás, quem diria que Scooby-Doo é um desenho tão racista?! Todas essas referências sobre a animação foram perfeitas e hilárias. Ainda mais para mim, pois durante minha infância era um completo fanático pelas aventuras da “Mistério S/A”. Wilfred dizendo “E eu não teria sido descoberto se não fosse por você, garoto intrometido” foi genial e fechou com chave de ouro esse plot.
Fora isso, vimos a tal insônia (e os sonhos provocados por ela). Tudo em torno disso foi sensacional (como vocês já puderam perceber, só tenho elogios e mais elogios a este episódio). Além disso, finalmente pudemos ver o pai de Ryan! Ele é interpretado por ninguém mais ninguém menos que James Remar (o Harry, de Dexter). Todas as sequências em que o protagonista estava sonhando foram perfeitas e enganaram grande parte do público. Entretanto, eis que chega a grande cena final.
Depois de dois devaneios em torno do pai, vemos Ryan ir comprar champanhe e se deparar com ele. Primeiramente, acredito que todos pensaram que se tratasse de mais uma fantasia, mas a forma com que tudo se desenvolveu deu a entender que aquilo é real. Ryan agiu como um completo insano e, nos últimos segundos, podemos visualizar um certo desespero nele (o que prova que a sequência realmente aconteceu). Agora, diante desse cliffhanger bombástico, só nos resta esperar até quinta. Eu apenas torço para que os roteiristas não voltem atrás e lidem com as consequências disso, pois ao contrário, muita gente vai se decepcionar.
Considerações finais:
-Anne apareceu por pouquíssimo tempo, uma pena. Apesar disso, agradeço que não esquecerem-na por muito tempo.
-Wilfred e sua mania de fotografar as pessoas defecando foi mais que hilário! Destaque para a foto de Jenna, a melhor de todas.
Frase do episódio: “É mais importante descobrir a intuição do que a lógica”
– Henri Pointeré
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