Ai, Huck. Ninguém achava mesmo que O Huck ia morrer, não é, gente? Não tinha como, não se faria um episódio inteiro focado nele se ele já estivesse morto. Eu gostei bastante da condução do episódio, Huck lutando internamente para viver, usando todos os seus recursos para isso, inclusive suas alianças afetivas. Muito boa a narrativa da história, mas foi meio cansativo, não foi?
A cena de Huck sentado no meio do OPA como se fosse um dos clientes e com todo mundo ao redor ajudando ele foi ótima. Adorei a idéia de que a gente busca essa ajuda dos mais próximos em momentos de desespero e tem bastante a ver com a vida e o treinamento de Huck também, afinal, para quem passava meses no buraco, ter esse tipo de conversas imaginárias deveria ser a salvação.
Olivia tava fora da casinha o episódio inteiro. Surtada, sem conseguir achar o Huck e ainda colocou Quinn no trabalho que não deveria ser dela, quer dizer, óbvio que a menina não ia sobreviver. Quase desistiu e ainda deu não um, não dois, mas três tapas na Abby. Só Charlie salvou neste episódio. Que discurso! Que momento! Mas deve ser um dos últimos do personagem na série porque depois de ver Quinn e Huck, certamente os planos de casamento vão azedar.
Por último, Fitz, aparece. Abby contou tudo para o presidente, o que foi sim, incrivelmente egoísta, mas ele faz a coisa certa, pelo menos. Foi ver a Liv no hospital e ajudar, conversando e intercedendo pela Abby. É isso também que faz a plot desenrolar apara o próximo episódio.
O 100º episódio de Scandal finalmente chegou. Muito se falou dele desde o início da temporada e a gente sabia que seria um episódio que revia a decisão de Olivia em fraudar a eleição de Fitz. Eu confesso que não gosto desse tipo narrativa, por um motivo muito simples, na vida não dá para voltar atrás e rever as decisões, tem que lidar com elas e pronto. Por outro lado, até que a plot foi bem amarrada, ligando as duas decisões de ter o seu candidato na presidência a qualquer custo.
O episódio confirma que Fiz não seria nada sem um time de pessoas por trás tomando todas as decisões. Ele toma duas neste episódio, largar Mellie e entrar para a televisão. Na primeira, ele pega um avião e vai lá pedir biscoitos para a Olivia por ter deixado a mulher que ele não amava e voado em classe econômica. Mentira, aposto que foi de primeira mesmo. Ir para a televisão é uma péssima idéia, claro. Ele vira alcoólatra, rancoroso e piada nacional. Um desperdício de espaço, ornamental, a Mellie é a única que realmente entende o Fitz.
Eu jurei que Olivia não ia casar, mesmo. Gostei que foi Huck que a levou ao altar, mas a verdade é que Olivia não estava disposta a mudar por ele, nem de casa, nem em nada. E Fitz tem o destino que merece, sem nunca ter se esforçado por nada, ele consegue muito pouco usando apenas o seu charme. Até a catchphrase do programa é fraco: “você deve estar assistindo The Grant Reporter”, sério?
Mellie por outro lado, sempre esteve destinada a Casa Branca. Aquele momento em que o Cy fala isso para ela que era ela quem devia estar lá. Que momento! Match made in hell, os dois juntos, mas com grandes chances de funcionar. Achei que esse episódio tinha um tom premonitório, por sinal. Quer dizer, todos queremos ver Mellie lá, mas não dá para ignorar que o Cyrus era inocente, pelo menos deste crime em particular. A melhor saída seria juntar os dois.
No arco da temporada, o episódio inteiro é uma grande desculpa para Olivia se unir e Fitz para inocentar Cyrus das acusações e colocar ele no Salão Oval, no fim das contas. Sim, eu acho que seria mais inteligente seguir a idéia de Jake e não fazer nada. Entre Fitz e Jake, eu sempre vou ficar do lado de Jake, não tem como.
Os episódios foram legais, mas eu continuo sentindo falta do caos político em que o país deve estar. E de Mellie, claro. Quero ver ela no salão Oval. #TeamMellie
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