Se o primeiro episódio de Sense8 me deixou de boca aberta, o segundo me deu vontade de faltar ao trabalho para terminar de assistir tudo de uma vez, o terceiro não foi tão empolgante assim. Achei que a receita ficou meio repetida. Uma trama meio mais ou menos durante quase todo o episódio, mas que acaba sendo compensada por um final arrebatador. Da última vez até que me convenceu e eu nem percebi o truque de roteiro, mas dessa, não consegui cair!
Assim como no segundo, o terceiro episódio vai explorando mais as tramas de cada um, mas sem dar grandes explicações sobre a razão dos sensitivos serem sensitivos. Na verdade, não teve explicação alguma. Não teve Jonas, loira suicida, nem vilão controlador de mentes para nos dar um norteio. Dessa forma, o episódio foi meio assim, sem sal. O que salva são as histórias de cada um deles, sempre boas de acompanhar. Lito, que está usando a amiga para esconder da imprensa seu grande segredo, vai perceber que essa história não é tão simples assim. A garota tem um ex que ainda é completamente apaixonado por ela, e parece ser um grande matador. Nomi está presa no hospital e prestes a fazer uma cirurgia contra a sua vontade. Pode isso? Já Will se tornou um herói por ter prendido Jonas e mal sabe como isso aconteceu. E por aí vão as tramas. O problema é que essas histórias individuais ficam meio superficiais sem a parte que está por trás de todos eles, sem o grande motivo misterioso que os une, os conecta.
O grande astro do terceiro episódio foi a cena final, em que Capheus van Damnne resolve enfrentar bandidos armados que o assaltaram. Era um contra vários e ele precisava da ajuda de alguém que no caso, foi a Sun Bak, a empresária aparentemente inofensiva da Coréia. Na real, Sun é uma grande lutadora e, ao mesmo tempo em que entra no ringue para lutar contra um cara qualquer, ela entra em Nairóbi para lutar contra os bandidos, como se estivesse no corpo de Capheus. Confuso, porém incrível!!! Eles compartilham habilidades, o que rendeu uma cena bem incrível e abriu um mundo de novas possibilidades.
Não sei se isso tem a ver com a minha personalidade ansiosa, mas já não está na hora de eles se encontrarem, de, pelo menos, perceberem o que têm em comum. Sei lá, parece que as visões e as experiências sensoriais ficaram normais para eles e ninguém mais acha estranho ou fala sobre isso.
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