A segunda temporada de Faking It mal acabou e já temos algumas notícias de como será a próxima.
Rita Volk, que interpreta Amy, acredita que terá ressentimento do lado da Karma (Katie Stevens). “Provavelmente, se eu fosse a Amy e estivesse na posição dela, eu teria ressentimentos também. Acho que eventualmente elas vão se recuperar disso, mas vai ser difícil. Elas não vão só voltar do verão e ser melhores amigas de novo. Acho que é o que a terceira temporada vai explorar”, explica, sobre os sentimentos desencontrados das amigas.
O beijo que as personagens deram no final da segunda temporada vai ser um grande fator das ações delas, confirmou o produtor-executivo Carter Covington. “Acho que a Karma não está considerando muito porque ela estava bêbada e não lembra. Então, pra ela, é meio como, a Amy estava ali para ela quando ela precisava e ela estava bêbada e fez algo idiota. Não acho que ela está analisando o porquê a beijou. Há algo que vamos discutir na terceira temporada. O fato que elas não chegaram a uma resolução sobre o que o beijo significou”, explica.
Carter avisou também que o primeiro episódio da próxima temporada será antes do próximo ano letivo começar. E o segundo episódio será o primeiro dia de aula.
Lauren (Bailey De Young) também terá seus momentos de destaque, se tornando um modelo de inspiração depois do grande discurso sobre ser intersex. “Acho que é a realidade de aceitar algo sobre você que você tentava esconder. Às vezes você sente preso e quer berrar para o mundo, às vezes você está nervoso e não tem certeza do que quer. Estamos explorando isso com ela”, disse.
Além disso, a produção da série está em busca de um jovem transgênero para a terceira temporada. “Quero apoiar a comunidade trans e representar a comunidade na série. Infelizmente, há uma falta de atores e atrizes trans em Hollywood tanto quanto há uma falta de papéis para eles. Acho que é hora de mudar isso. Estamos tentando ter atores e atrizes trans no nosso radar para os incluirmos e contar suas histórias”, afirmou, acrescentando que acha que a série está no caminho certo ao contar histórias LGBT e, ao crescer gay, viu uma série de personagens que o assustaram sobre a própria comunidade, porque não eram retratados de forma positiva.
“Não quero sentir que esta série se torne um especial pós-escola onde ninguém faz nada de errado, mas quero mostrar que as pessoas LGBT são como qualquer outra. Lidamos com os mesmos problemas e inseguranças. E acho que é por isso que o Hester High é um lugar tão especial, porque podemos contar histórias que não são apenas histórias de sair do armário. Podemos falar sobre relacionamentos, amizades e coisas que não têm nada a ver com a sexualidade ou gênero da pessoa”, completa.