O que mais me atrai em séries de summer season é a densidade dos episódios, na maioria das vezes decorrente do número reduzido de episódios para cada temporada.
Depois de um começo de temporada marcado pela rivalidade de Harvey e Mike nos negócios, o piripaque da Rachel trouxe um momento de trégua pra nossos protagonistas. Pena que esqueceram de avisar isso pra Jessica. E o circo tá pegando fogo de novo!
Só eu fico perdida no meio de todas as transações, entre jogadas para compras e aquisições? Confesso que nunca me atenho aos detalhes das jogadas, só percebo o que deu certo ou não, e no momento em que eles demonstram especificamente! Mas tudo bem, importante é o resultado geral.
Gosto de ver o plot central do Cahill crescendo cada vez mais e fico ansiosa pra ver como Mike vai reagir quando Harvey precisar de ajuda pra sobreviver aos próximos ataques que estão por vir. Malone parece mostrar que tem seu valor pra empresa, mas pessoalmente eu confesso que não gosto do personagem, nem da maneira como ele trata Jéssica.
A conversa de Mike e Harvey no restaurante foi um dos melhores momentos e trouxe nostalgia daqueles tempos em que ambos estavam do mesmo lado. O problema não é que Harvey e Mike estão em lados opostos desta aquisição. O problema nem é porque Mike deixou o escritório de advocacia.
A origem dos conflitos é simples: os dois fingiram que iriam ficar bem sem o outro. E a verdade é que, juntos, Harvey e Mike fazem mais sentido. Ambos se desafiam e se completam. Sabe aquele casal que se separa e diz que ambos precisam seguir em frente separados, mas que vivem se esbarrando e acabam voltando, porque juntos eles tornam o outro uma pessoa melhor, e não só melhor entre eles, mas melhor pro mundo todo? A minha ideia é essa.
Na churrascaria, ambos admitiram que, enquanto o que eles fizeram um ao outro era cruel, era também a sua única opção. Talvez tenha sido mais importante pro Mike chegar a essa conclusão, já que a confiança do rapaz ainda cada vez mais baixa. O auge do episódio para os dois foi assistir Harvey confessar seu arrependimento, algo, em tese, quase impossível para alguém tão egoísta e autoconfiante. Mike não acreditou muito, mas talvez isso mude em breve.
Esse plot do triângulo Logan / Rachel / Mike não me agrada porque já vimos esse filme quando Mike era o centro, lá no começo da série. Acredito que Suits podia ser um pouco mais criativa e dar à Rachel outro plot mais interessante. Os momentos mais felizes da semana ficaram quando assistimos Donna divando mais uma vez, sendo fofa com Louis e recebendo mimos do chefe.
A amizade de Donna e Louis cresceu muito nos últimos tempos e sempre rende cenas memoráveis. E pra quem shippa D&H, a chama da esperança continua firme e acesa. A ruiva merecia uma série só dela, não acham? Por mim ela poderia continuar em Suits e ainda ter seu spin-off. #FicaADicaProdução
Por fim, as melhores frases da semana:
“I don’t have time for you to be creepy.”
“My middle name is Roberta.” “… I’m so sorry for that.”
“I’m not a lawyer, Louis. This is my chance to shine.”
“I’m a Donna Fan.”
E quem não é? Agora me diga, querido(a) leitor(a): curtiu o episódio? Ansioso(a) pelos próximos? Capriche no comentário.
