Suits essa semana tirou um pouco Louis do foco e colocou o bromance mais legal da TV em destaque. Com todo o drama da descoberta do segredo de Mike por Litt, seguido da readmissão do advogado no quadro do escritório bem como o almejado nome na parede, os holofotes da semana foram novamente para a relação de cria e criador entre os personagens de Gabriel Macht e Patrick Adams.
Tudo acontece por conta do professor de Ética (#Sqn) Gerard, que volta demandando que Mike o ajude com um caso de uma empresa de trens que havia sido negligente e causado um acidente com várias vítimas. Diante da negativa do jovem, é revelado então que ele sabe que Mike nunca estudou em Havard, deixando-o sem alternativa.
O relacionamento de Mike e Harvey já passou por altos e baixos, e algo que eu gostei em Delaired é que prova que não precisamos de pessoas se atacando (ou se odiando) para conseguir um bom material de conflito. Os dois sempre tiveram prerrogativas diferentes que os levou a ser advogados, Mike sempre quis ajudar pessoas e Harvey, bem, ele sempre quer ganhar. Eles são profissionais diferentes que se completam, porém para seguir com suas causas eles parecem precisar um do apoio do outro. Quando Mike decide pegar o caso do trem para, além de manter Gerard calado, fazer a coisa certa. é claro que Harvey tenta pará-lo.
O crucial do episódio foi a intromissão de Donna, que fez seu mestre ser menos racional e dar uma chance do pupilo fazer as coisas a sua maneira, se juntando a causa. A questão toda é que o que enseja a lide é uma alegação de um homem que parece ter como hobbie levantar podres das empresas de onde trabalhou. Obviamente isso leva Harvey a novamente pressionar Mike, que precisa de um material mais amplo para embasar sua tese. É ai que a bola de neve do episódio começa a se formar.
Donna poderia muito bem ter ficado na conversa, vide seu poder de persuasão, mas parece que o empenho e o provável fracasso de Mike mexeu com ela. A cena dela se infiltrando na empresa foi nada menos que esperaríamos da personagem, mas foi muita inocência dela achar que a “esperteza” dela não geraria nenhuma consequência. Dando todos os meios que Mike precisava para conseguir pegar a empresa de surpresa, Donna criou um megathunder problema para ela. Até Harvey que é o Harvey ficou sem ação quando descobriu pela advogada bonitona (crente que ia pontuar, coitado) o que a sua secretária fez e acho que vamos ter uma bela de uma tensão no próximo episódio.
O relacionamentoZzZzZz entre Malone e Jessica foi também foi trazido a baila essa semana. Não que eu me importe muito com ele, mas eu sabia que uma hora a m*rda ia ser jogada no ventilador. Tudo estava muito lindo, com direito a viagem para Paris e tudo (adorei as tentativas de Harvey de falar francês: “Menage a Trois, Quatre, Cinq…”). Ao ver as mil maravilhas baseadas na mentira que ela contou ao namorado, Jessica então entra em um dilema sobre revelar ou não a verdade sobre Mike para ele – inclusive pedindo conselhos amorosos à Harvey que revelou se arrepender de não ter falado mais cedo a história toda para Scottie.
Enquanto isso, Louis está fulo da vida com a telefonista que não menciona seu nome ao atender o telefone da firma. Por muitas semanas sendo o foco da tensão dos episódios, em Delaired ele foi o alívio cômico, e fez isso muito bem. Sua dinâmica com Rachel – que tenta fazer ele se acalmar – é muito legal, eu gosto muito dos dois. No final das contas tudo não passava de uma pegadinha de Malone, se vingando do advogado pela pressão que ele fez em Jessica para ter seu nome na porta. Gostei que, da mesma forma que Louis assumiu que Mike não era uma fraude semana passada, Jeff disse que mesmo com todas as circunstâncias o advogado merecia o reconhecimento.
Como Louis é sedento por reconhecimento e amizade, ele aceita bancar umas bebidas para Malone (espertinho), que eu tenho certeza que só topou pela oportunidade de saber mais sobre tudo que aconteceu no escritório antes dele entrar e é claro que mesmo tendo ajudado a chefe, Louis não seguraria muito a linguia depois do Álcool. E foi o que aconteceu, o timing da Jéssica foi mesmo muito ruim. Ela bateu na porta do namorado e ele fez questão de bater a porta na cara dela, afinal, ele se abriu completamente ao relacionamento baseado em uma mentira. Não tenho muita paciencia para esses dramas, para mim a série tem coisa muito mais interessante à entregar, mas entendo ser necessário para encher linguiça. A mulher que sempre arranja um jeito de passar por cima (como um trator) dos seus problemas, vai ter que rebolar agora. #Vamosacompanhar.
Desde o retorno do longo e tenebroso hiato, esse para mim foi o episódio mais morno de Suits. Mas pelo que parece, as consequências da ações de Donna em Delaired repercutirão nos dois últimos episódios que restam para o final dessa temporada – Sim, galera, apenas dois episódios e eu já quero chorar #Desabafo.
Fique com a promo de Intent, que vai ao ar dia 25 de fevereiro:
ps: Não sei se é ciúmes, mas eu não gosto de nenhumazinha que se aproxima do Harvey. Ele é meu! #Medeixasonhar
ps²: O pessoal de Suits realmente ama Game of Throness. A gente também!
ps³: Gente, e a Katrina? Não vai mais aparecer?
pssssúltimo: Pessoal dessa série é muito multifacetado mesmo, né? Patrickzinho dirigiu o episódio.
E vocês, preparados para a reta final da temporada? Fique a vontade para comentar e complementar a resenha.
