Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Super Sunday! #21

Por: em 15 de novembro de 2010

Super Sunday! #21

Por: em

Super Sunday 17
Sem nada de especial pra dizer por hoje, bora direto pras mini-reviews dessa semana. Boa leitura e bom feriado!


Uma coisa que gosto bastante em Outsourced é como a Índia é retratada como um local colorido, festivo e mesmo as roupas mais tradicionais têm um toque sofisticado, moderno e cheio de cores vivas. Não sei como é a vida na Índia (creio que a maioria deles se vestem como a gente aqui no Ocidente e há uma parte da população que se veste de uma maneira mais conservadora, como a Madhuri), mas se isso for uma licença poética, é uma que aceito com todo prazer. Só uma coisa achei esquisita: no começo do episódio, o Gupta diz que o feriado dura cinco dias, mas eles só tiraram folga em um dia (ou metade de um) para o Natal / Ano Novo / 4 de julho / Star Wars. Pode ser falta de respeito, mas ri com o Todd tentando adivinhar o que era o Diwaliday, chutando entre o nascimento do bebê Diwali, uma vaca que dá risada, um tigre em posição de defesa (aliás, um trocadinho com o filme Crouching Tiger, Hidden Dragon, conhecido aqui como O Tigre e o Dragão) ou um macaco voador. O Diwali é uma festa religiosa hindu, conhecida como o festival das luzes. Mais informações, na Wikipedia. A melhor parte do episódio? Madhuri dando o troco em Rajiv, depois de ele desdenhar a roupa dela e ter o presente dele queimado. Outra parte que eu ri foi o Rajiv mandando erguer a suástica fazendo o gesto clássico do nazismo. Sabia que uma hora esse símbolo apareceria na série e o Todd seria o primeiro a interpretar errôneamente. Estou dando uma chance ao Todd e quero ver como ele vai resolver esse triângulo amoroso com a Asha e a Tonya.

Por Bianca


Anda meio difícil escrever sobre Raising Hope, porque por mais que a série seja divertida, não existe muita coisa além disso. Eu já tô meio repetitivo demais falando isso, mas a série é simplesmente comum, e muito do amor que eu ando vendo por ela Twitter afora eu acabo achando um pouco exagerado. Não que The Sniffles tenha sido um episódio necessariamente ruim, mas foi de longe o mais fraco de qualquer comédia que eu tenha assistido a essa semana — e olha que nem teve Modern Family. O mais legal desse 1×07 foram alguns detalhes que eu me identifiquei pra caramba. Tipo o Burt acabando com a felicidade das formigas e dando um peteleco na batata. Ou então quando ele resolve escrever a correspondência do plano de saúde numa fonte toda esquisita. Eu trabalho com design e esse tipo de coisa é tão, mas TÃO comum que acabou sendo a minha maior risada com o episódio. (É sempre engraçado ver como a maioria das pessoas acha que design é fácil e pode fazer sozinho. É meio arrogante falar isso, mas acreditem: não é [fácil].) Até na história da Hope eu me identifiquei, porque aqui em casa a máxima do organismo-se-cura-sozinho é sempre verdadeira. Uma vitamina C ajuda, mas um nariz escorrido só nos faz ir ao médico se o negócio estiver parecendo MUITO grave. Não era o nosso caso. Não era o caso da Hope. Talvez seja o caso da Maw-Maw, mas é melhor ela dentro de casa do que num hospital, porque a personagem, mesmo sem aparecer essa semana, é sempre uma das partes mais engraçadas de Raising Hope. Esse episódio arrumou uma maneira legal de colocá-la em jogo sem usar a atriz (provavelmente redução de custos ou conflito no calendário, algo do tipo), então mérito pros roteiristas. Mas nem tanto. A série consegue ser melhor.

Por Guilherme

Outsourced Raising Hope

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Uma das coisas que eu mais gosto em Bored To Death acaba sendo também uma das coisas que menos funciona a favor da série. Com 8 episódios por temporada (é ruim demais já ter que se despedir dela nesse domingo), seria legal ver uma urgência maior e um arco que conduzisse esse número tão pequeno de histórias. Levando isso em conta, o penúltimo episódio teve pouca relação com a temporada de maneira geral, e os ganchos deixados pra season finale foram nulos. O foco de Bored To Death em casos soltos é feito em um modelo muito rápido pra satisfazer a sede dos fãs (se é que existem muitos além de mim). Com isso desabafado, Escape From The Castle! foi fantástico de qualquer maneira. Além do clima noir eficiente pra caramba de cada trama, o que a série tá provando nessa segunda temporada é como ela manda bem na comédia física. Esse humor pastelão não soa datado, porque em Bored To Death ele se encaixa com temas de certa forma atuais (não exatamente atuais, mas tratados com mais naturalidade na TV apenas recentenmente), como drogas, sexo, sexualidade e qualquer outro desses temas considerados “pôlemicos” (ênfase nas aspas) pelos conservadores de plantão. Ou seja, quando Ray cai de cara no chão, Jonathan e cia. correm dos seguranças, etc, etc, tudo ainda funciona porque o contexto não é clichê e forçado, como geralmente acontece nos pastelões clássicos. É muito, muito, muito bem construído e escrito, e os atores por trás do texto mandam bem demais ao dar vida a tudo aquilo. Além disso, o caso da travesti que se apaixona por um médico quarentão virgem foi uma das mais originais, engraçadas e interessantes tramas que a temporada montou. E mesmo que no final das contas não haja nada pra se ficar ansioso pelo próximo episódio, a alma de Bored To Death é justamente essa: divertir o máximo que puder em meia hora. Não tem como não dizer que a missão foi cumprida.

Por Guilherme

Terriers Bored To Death

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Logo após eu reclamar da 2ª temporada de Blue Mountain State, a série apresente um episódio fantástico, relembrando tudo o que ele tem de melhor, com histórias redondinhas, trazendo personagens antigos e mostrando que ainda está com tudo. Pregnant pegou uma história básica: gravidez, e transformou num episódio épico. Uma mulher deixa uma mensagem na goat house falando que está grávida e que quer criar o bebê. E AGORA? De quem seria o bebê? Alex, Thad, Radon, ou de um dos vários jogadores do time de BMS? Só isso já valeu todo o episódio, porque assistir os jogadores correndo atrás das trocentas mulheres com quem já transaram e querendo saber se eram o verdadeiro pai, foi fantástico. O que eu mais adoro em uma série de comédia e que não possui uma história com uma cronologia séria é quando ela lembra momentos antigos ou ainda quando trás de volta personagens que vimos rapidamente em um ou dois episódios, mostrando que mesmo sendo comédia, a série não é mal cuidada. Por isso adorei Alex indo visitar a garota Jill, com quem ele teve um relacionamento rápido, mas verdadeiro em um episódio da 1ª temporada (o 1×10 para ser mais exato). Lembro que na época achei ótimo mostrarem na série um pouco de romance e Alex num relacionamento sério, mesmo que por um episódio. E agora trazem ela de volta como a possível mãe do bebê. Mas não foi dessa vez que Alex vira papai…nem Thad…nem Radon…e sim Coach Daniels!! A descoberta não foi tão chocante, porque quando o Coach estava dando aquele discurso bem legal para os jogadores no hospital eu já imaginei o que viria pela frente. E não foi só Jill que a série trouxe de volta, mas também Pauline, a famosa quarentona do grupo, que já transou com todos os jogadores e agora até com a equipe técnica, já que o filho é do Coach Daniels. Adorei a volta de Pauline, que já rendeu cenas épicas como ter sido a virgem que acabou a primeira guerra entre os times de futebol e lacrosse (isso há muitos e muitos anos atrás) e a responsável por tirar a virgindade de Shilo, paga por Denise ainda por cima. Então quando alguém do time pode ser pai, quem melhor do que Pauline para ser a mãe? Ou seja, eles realmente demoraram a descobrir de quem era a voz!! As outras duas tramas do episódio também foram fantásticas. Sammy com a garota que ficava bêbada e batia nele foi sensacional. O mais legal mesmo foi ver que Mary Jo realmente ama o irmão e estava disposta a acabar com a garota…até descobrir que Sammy tinha fotos dela pelada!! Realmente Mary Jo é a adição feminina que a série necessitava e não a chata Denise da 1ª temporada. A terceira trama foi com o Coach Daniels e sua família. É interessante perceber que nessa temporada os roteiristas estão fazendo de tudo para dar tramas consistentes para o treinador, que até na 1ª temporada era um mero coadjuvante com falas engraçadas. Agora Coach Daniels entrou com tudo na história de BMS e conhecemos seu filho homossexual (que é interpretado por Michael J. Willet, que faz outro homossexual, Lionel, o namorado de Marshall em United States of Tara). Foi legal como a série tratou do assunto. Claro, debocharam um monte na boate gay e principalmente com o namorado do filho do Coach, (sério, o que era o cachorro que toma alprazolam?) mas não mostraram preconceito, porque o Coach acabou abandonando o filho não por ele ser gay, mas por ser um grande babaca que só queria se aproveitar do pai e da mãe (mais uma aparição ótima de Denise Richards). Com esse episódio, Blue Mountain State me ganhou novamente e espero que o restante da temporada seja tão bom quando Pregnant e a 1ª temporada.

Por Caio

Blue Mountain State

O post ainda será atualizado nessa segunda com a mini-review de Terriers.


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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