Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Super Sunday! #7

Por: em 8 de março de 2010

Super Sunday! #7

Por: em

Super Sunday

Super Sunday atrasado em um dia, mas pra compensar, tem série nova estreando na seção. Chuck teve reviews individuais dos 3 primeiros episódios da 3ª temporada aqui no Apaixonados, mas como fica muito mais tranquilo pra esse ser sem tempo que vos fala, a série agora entre na lista de mini-reviews de todo domingo (ou segunda?). Além disso, Camila voltou, e com ela as reviews de Criminal Minds. Aproveitem e boa semana!

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Com uma trama besta sobre um novo vizinho de meia-idade, numa tentativa besta de criar uma metáfora besta para a eterna juventude de Cappie, Greek se perdeu como não acontecia já há alguns episódios. Quão ridículo foi ver o vizinho professor se enturmando com a galera e o tonto do Cappie se portando como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo! O pior de tudo foi a conclusão que ele chegou! Ao invés de, finalmente, se tocar que precisa crescer antes que ele acaba se tornando uma piada, ele resolve ficar mais um pouco por ali, naquela adolescência sem fim… Já que, afinal, voltar é impossível. Acorda Cappie, chega uma hora em que todos têm que deixar a Terra do Nunca! A parte interessante do episódio ficou por conta de Casey e sua crescente amizade com Katherine, começando a abalar a sua ligeiramente estagnada amizade com Ashleigh, sua supostamente eterna BFF. Um pouco maniqueísta a idéia de que a chegada de uma nova amiga pode abalar tanto a estrutura da primeira. Me parece muito mais ciúme de Ash, acostumada a não dividir Casey, e agora tendo que aprender a perdê-la pro namorado, pra nova profissão e pra (imaginem o absurdo!) uma nova amiga. De qualquer forma, levantaram uma questão interessante, já que muitos dos nossos amigos são sim resultado da pura e simples geografia. A prova? Quando nos mudamos, ou trocamos de colégio, de faculdade, de trabalho, a amizade não dura muito. Mas Alguém tem duvida que Casey e Ashleigh são amigas por motivos muito maiores que a sua localização geográfica na ZBZ? E na outra fraternidade, a Gamma Psi, o sumiço do dinheiro podia ter sido um pouco melhor aproveitado, e não resolvido tão magicamente em um único episódio. Tudo bem que o caráter de Evan sempre foi um pouco duvidoso… Mas ladrão? Ao contrário de Calvin, que arranjou um jeito de se previnir, por essa eu não esperava. Se continuar assim, vai ficar difícil sentir pena do cara quando o “one night stand” de Rebecca com Beaver vier à tona.

Por Cristal


Caras, como Chuck tá bom! Depois dos 3 primeiros episódios – os que tiveram reviews individuais aqui no Apaixonados – eu não tava levando muita fé de que a temporada ficaria lá muuuito empolgante como foi boa parte da segunda, só que os últimos episódios calaram a minha boca e tão se mostrando fantásticos. Em Chuck Versus The Fake Name, a coisa foi ainda melhor, até porque um dos detalhes que mais me incomoda na série não apareceu em momento algum: os efeitinhos das bugigangas eletrônicas dos espiões. Nada de caneta de laser, telefone super-moderno, etc, etc. Tudo de divertido que aconteceu dependeu exclusivamente do roteiro muito bem escrito e das atuações certeiras. Além disso, ainda houve os momentos mais dramáticos, com o triângulo Chuck x Sarah x Shawn pegando fogo. A revelação do nome verdadeiro de Sam (!!!) por exemplo, é algo que não tem absulatamente nenhuma relevância pra trama, só que foi tão bem conduzida, que eu realmente me importei com aquela cena e achei incrível a revelação. Aliás, nada a ver com a série, mas acho muito estranho esse lance no inglês em que alguns nomes próprios servem tanto pra homem quanto pra mulher, mas enfim… Outra coisa interessante no episódio foi perceber a mudança gradual e bem sutil de Chuck, que realmente tá vestindo a carcaça de espião, aprendendo a cumprir suas missões, mentindo e escondendo o disfarce bem pra caramba… Só não compro muito a preocupação de Sarah de que ele tá se tornando uma pessoa essencialmente diferente, porque, na verdade, se compararmos o Chuck de hoje pro Chuck lá do piloto, pouca coisa na personalidade do cara de fato mudou. A mesma coisa com os personagens da Buy More, que continuam divertidos DEMAIS. Jeff e Lester são meus personagens favoritos, e com o screen time deles se juntando ao do Big Mike, as coisas só melhoram. O único problema foi a ausência de Morgan – justificada porcamente como uma viagem a um ‘seminário de liderança’. Também não gostei tanto da saída (?) de Hannah, acho que ela poderia render um pouco mais. Porém, se Chuck continuar com episódios excelentes iguais a esse, não vou nem ligar. E se depender do que a crítica americana já tá falando do 3×09 (dirigido por Zachary Levi), a série vai ficar ainda melhor.

Por Guilherme

Greek Chuck

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Perfeito!! Ri do começo ao fim desse excelente episódio da série, que, além de já ter mostrado que sabe fazer fantásticas cenas de ação e drama, provou com tudo que sabe fazer rir…e bastante. O caso da semana fechou perfeitamente com a história. Eu já sabia que a Irmã Nicci iria voltar e que não seria interpretada pela mesma atriz, então já esperava algo do gênero. As tentativas de matar Kahlan para acabar com a profecia devem permanecer até o final da temporada, pois é um dos jeitos do Guardião vencer, mas do jeito que foi mostrado nesse episódio, com a volta dos Gars e de uma maneira totalmente inesperada, foi show!! Mas, claro, o melhor ficou na mão de Richard, Cara, Zedd e os moradores do castelo do Marquês. A idéia de Zedd foi ótima e a expressão de Cara quando eles a olham como possível princesa foi impagável. Bruce Spence se consolida como um dos atores mais carismáticos das séries atuais, enquanto Tabrett Bethell mostra que sabe atuar. Figurino, cenário e principalmente roteiro, foram especiais, e as falas das mulheres, com as rimas métricas deram um tom diferente e delicioso ao episódio. Cara de princesa, sem saber dançar nem andar delicadamente, e Zedd, vestido de mulher, sendo cantado pelo braço direito do Marquês, são cenas que nunca irei esquecer. A irmã do Marquês e suas cenas com Richard também foram hilárias, mas não só de risos constituiu-se o episódio, pois as cenas de luta com as Irmãs da Luz e as cenas sentimentais de Kahlan com a ex-rainha também foram muito boas. É em um momento delicado para seu futuro, que Legend of the Seeker consegue trazer episódios como esses, que nos faz sentir orgulho por assistir tal série. Vale notar que agora a série entra em uma pequena pausa, retornando com inéditos no dia 20 de Março.

(Na quinta, dia 4, Gary Weitman, o vice presidente da companhia Tribune Company que opera o grupo Tribune Broadcasting, disse em seu twitter que sua empresa, dona de vários canais que exibem Legend of the Seeker, havia cancelado a série, devido a baixas audiências e o alto custo para produzí-la. Assim, vários canais começavam a ser cotados para ser o novo lar da série, como o SyFy. Porém, na sexta, dia 5, o produtor executivo e escritor da série, Mike Sussman, anunciou, também eu seu twitter, que os fãs poderiam se acalmar, pois a série NÃO foi cancelada e que há planos para uma 3ª temporada. Portanto, fãs e apaixonados, assim como eu, cruzem os dedos, e torçam para a renovação, pois se a companhia acha 2,5 milhões de telespectadores em pleno sábado a noite, em canais e horários diferentes, uma audiência baixa, não sei o que eles chamam de boa audiência.)

Por Caio


No primeiro episodio dirigido pelo Matthew Gray Gubler, com a participação de Brooke Smith (Dra. Erica Hahn, de Grey’s Anatomy, lembram?) vemos algumas coisas que não são muito comuns em Criminal Minds. Primeiro, mostram o sequestro, e depois mostram os agentes indo embora, abandonando o caso. Nunca tinha visto a hora que eles desistiam, acabavam com todas as possibilidades de resolver um caso e iam embora. Foi a esperança de uma mãe que colocou o FBI devolta no caso, e a colocou também na investigação. E esse foi um episódio que falou basicamente sobre esperança. Mesmo a condução do caso não foi tão aprofundada, não teve aquela construção do perfil dos sequestradores, com todos os agentes falando para os policiais como eles eram. Vemos mais como a esperança pode ser um fardo duro de aguentar, e como a falta de esperança pode também nos fazer sentir culpa. E tudo isto, todos as coisas novas que vemos, o caso, a ótima interpretação (Ann Cusack que faz a Sarah é ótima, não?) a direção do Matthew nos prende do início ao fim. Os poucos finais felizesnos deixa um pouco triste com o fim do episódio, mas pelo menos a agonia dos pais acabou. Essa mistura de ver o lado da familia-vítima, dos agentes procurando e lidando com burocracia, e final não muito ficcional, bem, nos deu um ótimo episódio.

Por Camila

Legend of the Seeker Criminal Minds

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Preparando o terreno para a season finale, esse episódio de Big Love foi bom, não tanto com os últimos, mas bom. Sarah teve uma importância grande na história, já que abalou ainda mais as estruturas dos Henrickson com a notícia de sua mudança. Nós, fãs, já sabíamos, pois a atriz Amanda Seyfried quer se dedicar ao cinema, mas continuará fazendo participações. Entendo o medo de Sarah ao se envolver na candidatura do pai, e se expor ao mundo como parte de uma família poligâmica. Entendo também, o medo de Tennie, mas como ela é menor de idade e mora com os pais, terá que aceitar, enquanto Sarah pode se mudar. A cena final, com ela olhando para sua grande família, todos felizes e unidos, percebendo que não fará mais parte daquilo, foi extremamente tocante e não posso mentir dizendo que gosto da idéia, pois sou um enorme fã de Seyfried. Já a Marilyn está sendo a grande vilã da temporada. Ainda não sei o que ela quer, e por que está fazendo tudo isso para acabar com a vida de Bill, mas será que está ligado a Juniper Creek? Margie, gostando de Goran, foi triste, pois não quero que ela se separe da família, mas as coisas reforçam isso cada vez mais. Ela e Goran; Barb e Tommy e Bill e Nicki. Essa última, aliás, fantástica como sempre, está se vestindo normalmente, e assumiu que agora ama Bill, mas que nem sempre foi assim. O que J.J. fez com a Wanda? Por que ela não consegue falar e onde está Joey? O que Adaleen descobriu mexendo nos arquivos do novo marido? Perguntas, cujas respostas espero saber na finale. Alby devastado foi ótimo, bato palmas para Matt Ross nessa cena, com a participação ilustre do falecido Roman. Agora só falta saber se Bill ganhará as eleições e o peso que as declarações de Barb, sobre as mulheres de Utah, terá nisso, visto que Bill não deixou a esposa se desculpar e afirmou que estava certa. Semana que vem, o final de mais uma fantástica temporada de Big Love.

Por Caio


Melhor. Episódio. Da. Temporada. Tudo foi perfeito em Don’t Forget To Thank Mr. Zedeck, e por mais que eu ainda não faça ideia do que possa ter acontecido com Tom Shayes, o episódio mostrou alguns flashforwards com algumas dicas beeem valiosas. Por exemplo: o horário da morte de Tom, que aconteceu 2 horas ANTES do acidente de Patty. A conclusão mais óbvia a se tirar é que o roteiro quer que a gente acredite que foi o próprio Shayes que causou a batida de carro, mas com certeza ainda tem muita coisa por trás disso. Primeiro porque a gente ainda não faz ideia de quais seriam as motivações de Tom, e segundo porque a gente ainda tá na metade da temporada, então fica meio descarado demais descobrir tão cedo quem ocasionou uma das principais situações apresentadas na trama do futuro. Uma coisa que eu quase achei forçada no episódio foi a introdução de Sterling Biddle, presidiário que sabe-se lá por quais motivos, foi colocado atrás das grades por Patty. O encontro soou estranho porque é muito conveniente pro roteiro apresentar um personagem que a gente nunca tinha visto ajudando a encontrar a fortuna dos Tobin. O caso só ficou interessante a partir do momento em que Patty usa de maneira BEM cruel a nova contratada da agência pra conseguir as informações que ela queria de Sterling. E por mais que a gente não tenha visto nada de tão cruel no encontro entre Alex e o presidiário, o subtexto da cena deixou bem claro que algo a mais aconteceu ali. No final das contas, as informações obtidas (e a surra que Tom deu no cara que o fez perder todo seu dinheiro) levaram Patty ao encalço da filha de Danielle Marchetti, que trabalha em um aeropoto particular e serve de ponte entre Zedeck e o dinheiro escondido no Caribe. Por sinal, a introdução de Zedeck que foi excelente, ainda mais quando Campbell Scott – interpretando Joe Tobin perfeitamente – expressa tão bem a dualidade de seu personagem entre a convicção e a insegurança quanto à veracidade por trás palavras do detentor da fortuna. Por fim, a gente finalmente descobriu um pouco mais sobre Julian Decker, mas seu trabalho como arquiteto não revela o suficiente pra que possamos entender sua relevância pra temporada. Que venha, então, o 3×07 nos trazendo essa resposta — ou pelo menos parte dela, como é mais provável.

Por Guilherme

Big Love Damages


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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