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Supergirl 1×05 – Livewire

Por: em 18 de novembro de 2015

Supergirl 1×05 – Livewire

Por: em

Primeiro, vamos falar sobre o título desta resenha. Não, eu não estou louco. Este é o 5º episódio de SupergirlMas não, você também não está louco de achar que tem algo errado, já que semana passada assistimos ao 3º. O que aconteceu foi que, devido aos ataques em Paris, a CBS decidiu não exibir o 4º episódio, que trazia uma temática parecida ao que aconteceu na vida real. Assim, Longwire, que seria exibido semana que vem, foi adiantado. Como todos os releases de internet/legendas estão seguindo a numeração S01E05, achei melhor usá-la também.

Ainda não se sabe quando ou se o episódio 4 irá ao ar. Para entender mais, clique aqui.

Posto isso, vamos falar sobre o melhor episódio de Supergirl até agora.

Que Supergirl é uma série em que as mulheres dominam, isso já tinha ficado claro. Mas Longwire vem como que para comprovar essa afirmação. Do começo ao fim, elas fizeram bonito e entregaram um episódio fantástico.

Cat Supergirl

Cat, sem dúvida, foi o grande nome do episódio. A personagem de Calista Flockhart evolui a cada semana e mostra que por trás daquela máscara de dura, existe uma pessoa com um coração enorme. Alguns momentos aqui foram significantes para entendermos melhor sua personalidade, como por exemplo seu embate com Leslie sobre o modo como ela desmereceu a Supergirl. (“Insultar uma garota usando seu corpo, como ela se veste, sua sexualidade…). Cat mesmo já disse coisas ruins sobre a Supergirl, mas o fato dela se colocar em defesa da heroína no momento em que outra mulher usa de argumentos machistas para depreciá-la mostra que, em sua essência, a jornalista simpatiza com a personagem que, invariavelmente, ela ajudou a criar.

Também pudemos, finalmente, ter uma amostra da bondade da sua bondade. Quando ela espera Kara sair do quarto de hospítal para incentivar Leslie a se recuperar, percebemos que, na verdade, Cat veste uma máscara de arrogância e egoísmo, provavelmente por medo de não ser respeitada na profissão que escolheu. O mesmo motivo que a faz ser uma chefe tão ruim para Kara, fato que finalmente começou a ser quebrado. A aproximação das duas foi uma boa surpresa e, principalmente, ver Cat triste ao ouvir a história que Kara inventou sobre seus pais morrerem num incêndio e comentando que deveria saber mais sobre a sua nova funcionária me deixou feliz.

E, claro, o senso de humor da personagem continua incrível. Ela chamando o Hank de Mulder, em uma linda referência a Arquivo X, foi sensacional.

curto circuito supergirl

A vilã da semana foi a já clássica Curto-Circuito. Fiquei preocupado quando soube que a série iria apresentá-la ainda como Leslie, para no mesmo episódio lhe dar poderes e torná-la inimiga, mas tudo foi bem desenvolvido e a personagem convenceu, além de render excelentes cenas de ação contra Kara e Cat. Leslie esteve ali mais como um suporte para que o desenvolvimento de Cat pudesse acontecer, mas ainda assim o roteiro soube tratá-la com cuidado e deixar a porta aberta para futuras participações que com certeza devem acontecer.

Alex supergirl

No outro segmento do episódio, Alex foi a estrela. A chegada de Eliza, mãe das Danvers Girls, trouxe a tona sentimentos há muito guardados e, afinal de contas, o que é um jantar de Thanksgiving sem um pequeno barraco familiar, não é? Durante boa parte do tempo, eu também não entendi porque Eliza era tão dura com Alex e confesso que, no fim das contas, ainda acho que ela colocou peso demais nos ombros de sua filha mais velha, mesmo que seja um pouco compreensível dada a preocupação gigantesca que ela teve com a adaptação de Kara à Terra.

O embate rendeu cenas incríveis. O momento em que Alex desabafa na mesa de jantar e joga tudo em cima da mãe, recebendo de volta aquilo que mais tinha medo de ouvir (que a mãe a considerava culpada por “deixar” Kara ser a Supergirl) foi carregado de emoção, mas a série soube fazer uso do momento sem que ele pendesse pro exagero. Ponto pro texto, pra direção e pras atuações. A reconciliação, claro, foi tão bonita quanto e rendeu a quote mais bonita da semana:

Você sempre foi a minha Supergirl.

E o mais bacana foi ver que, no fim, a visita de Eliza não serviu apenas para mostrar o lado mais frágil de Alex. Os flashbacks contando a história do pai das garotas e a revelação que ele morreu a serviço de Hank (que já procurava por Kara, com o DEO, há algum tempo) acrescentaram um ingrediente bastante promissor à trama central da série. Hank que se cuide, pois ter as Danvers atrás de você não é exatamente algo a se comemorar.

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winn supergirl

– O episódio foi das mulheres, mas o Winn segue bastante interessante. Não teve como não sentir pena dele quando a Kara sai da mesa para atender a ligação do James e não se emocionar com ele contando a história do pai e agradecendo a Kara por tudo. #TeamWinnForTheWin

Fique com a promo do episódio de próxima terça (se a CBS não decidir, de última hora, exibir o 4º) e, até lá, comenta com gente o que achou de Limewire! 


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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