“You have been the sun of our lives. Our prayers will be the sun that lights your way on the journey home.”

E aí galerx! Todos bem após uma semaninha sem notícias da nossa Supergirl? Confesso que senti saudades da série semana passada, e quanto à retrasada, perdão por abandoná-los na review, embora saiba que o Leandro também fez um excelente trabalho me substituindo, mas sabe como é né, carnaval mexeu comigo. Agora estou de volta sã e recuperada para falar da série que já considerados “pakas”.

E se é para falar de Supergirl, vamos ser sinceros, certo? Não sei vocês, mas eu me senti um tanto quanto decepcionada neste episódio da série da super-heroína. Talvez por ficar uma semana sem episódio e estar com a expectativa muito elevada para a série que, convenhamos, se mantinha ascendente em seu desenvolvimento, ou até mesmo posso ter deixado fatores exteriores me influenciarem durante o episódio, mas só sei que meu whatsapp parecia mais interessante que acompanhar este episódio. Não que tenha sido de tudo ruim, embora tivesse alguma coisa me incomodando durante o desenrolar da história, não tem como negar que foi um bom filler, que vamos falar a seguir.

O que teve de bom, portanto, foi a temática principal que girou em torno de uma única palavra: justiça. Entre seus diversos conceitos, justiça cerca o nosso dia-a-dia e, principalmente, dos super-heróis. E confesso que, como uma estudante de Direito, achei muito interessante como abordaram isso na série. Sabemos que na cabeça de cada um há um senso distinto daquilo que é justo ou não, e foi nisso que Supergirl trabalhou. Nosso “vilão” semanal não foi em si uma grande ameaça ou sequer nos causou um arrepio na espinha conforme aparecia, mas ele trouxe um pouco do que seria seu próprio conceito de justiça se colocando numa posição de penalizar conforme queria todos os prisioneiros de Fort Rozz que se exilaram na Terra. Foi interessante ver que para ele era tudo preto no branco, não existia 50 tons de cinza para esses prisioneiros, e independente dos seus feitos no passado em Kripton, na visão do ex-guarda da prisão nenhum deixava de ser um criminoso ali e merecia uma única pena: morte. Neste ponto foi inevitável eu fazer algumas comparações com minhas aulas, justiça não pode ser algo tão preto no branco como nosso “justiceiro” enxergava, e isso o episódio trabalhou bem.

A nossa super-heroína também teve sua lição a respeito, e que ficou a cargo de James colocar um pouco de senso na cabeça da Supergirl. Esse episódio até me fez gostar do fotógrafo um pouquinho, estou longe de adorar o personagem, na verdade quando ele abre a boca o sono já toma conta de mim, mas que sua influência em Kara foi importante, isso é inegável. A kriptoniana estava bem perdida no episódio, no seu trabalho parecia que seu ódio por Maxwell Lord a cegava de ser justa com o mesmo, e ainda sua raiva por Hank, supostamente, ter matado Astra não ajudou muito, e enquanto no seu trabalho ela via Cat aos poucos a substituindo. Longe de ser uma semana fácil para Supergirl. Concordo com James que todos merecem ter a chance de um julgamento justo e ter seus direitos humanos assegurados, mas para Lord será que isso era de fato o melhor a ser feito, isto é, deixá-lo livre outra vez sem que o mundo saiba o outro lado da moeda? Pode ser que do ponto de vista mais justo, sim, mas que o vilão irá responder de uma forma ainda pior agora é só questão de tempo. E ainda, foi um importante passo para Kara que estava perdida nessa questão e perdendo a principal essência de heroína que ela tinha.

Enfim, isso foi sem dúvidas o principal ponto do episódio que mais serviu para dar aquela enroladinha básica da temporada, dando um tempo até mesmo de General Non para nós. Agora temos que esperar para mais desenvolvimento da trama do Myriad que ainda não sabemos do que se trata, como vai ficar essa história do Hank assumir a culpa por Alex na morte de Astra e até mesmo a situação de Kara e Cat Grant. Se juntarmos tudo isso temos uma receita para uma reta final excelente e vamos aguardar para ver o que farão com a história. Deixem o que acharam do episódio aqui para mim e até semana que vem para mais galerx.

Mais alguns devaneios:

• Siobhan Smythe apareceu já causando muito ódio no nosso coração. A Banshee Prateada ainda nada, mas Siobhan já fez o suficiente para conquistar nossa raiva.
• Cat Grant se vingando fria e torturosamente de Kara.
• Só quero saber como vai ficar a relação das irmãs Danvers depois que a verdade vir a tona.
• Todos sentiram indireta na fala: “I thought masks were only big in that other city.” Pensei de cara em Central City, e vocês? Mas há quem fale que foi uma referência a Gotham também, será? Estamos cada vez mais perto do cross-over ne?