Dois episódios que, de certa forma, representam a velha e a nova Supernatural: um filler simples e uma trama central que luta para sair do marasmo (dessa vez felizmente com sucesso).
10×13 Halt & Catch Fire
Halt & Catch Fire foi um caso extremamente simples, relembrando as coisas que assistíamos lá na primeira temporada. Foi ruim? Não! Não sei se é uma questão de favoritismo, mas os episódios envolvendo fantasmas/espíritos quase nunca dão errado. Talvez isso ocorra pela facilidade de criar um clima de suspense, juntamente com os clichês dos filmes de terror, que sempre geram uma combinação divertida.
A história de agora foi toda em uma vibe de “Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado” envolvendo a tecnologia. Toda a “sátira” sobre a geração atual conseguiu ser bem engraçadinha e as mortes diferentes. Tudo bem que o desfecho não foi lá muito surpreendente (na verdade nem chegou perto de ser surpreendente), mas isso não era o mais importante.
O fato de que o fantasma movia-se via WiFi foi bem criativo e o Dean louco para destruir qualquer aparelho eletrônico foi hilário, mas no fim o fantasma só foi “em direção à luz” por causa do pedido da esposa. Me pergunto o que aconteceria caso o morto fosse alguém solitário e cheio de raiva, qual seria a saída dos Winchesters? Eles provavelmente teriam que dar uma da Kim Kardashian e quebrar a internet!
10×14 The Executioner’s Song
Se tem uma coisa que a história central de Supernatural estava sendo, essa coisa era enrolada. Mas finalmente, no décimo quarto episódio, tivemos um considerável avanço. The Executioner’s Song pode não ter sido a melhor coisa do universo, mas cumpriu bem sua função: andar com a trama da marca de Caim e ser interessante, o que já é um grande alívio, já que os ultimamente os fillers estavam mais animadores que episódios como esse.
Preciso parabenizar a atuação do Jensen Ackles, que estava ótimo, mostrando muito bem o peso e a dificuldade de carregar aquela maldita marca. Timothy Omundson não ficou muito atrás e o seu Caim estava muito bem em cena. O embate entre os dois personagens conseguiu ser tenso e o destino de Dean é uma coisa que gera bastante curiosidade.
Finalmente falaram que não há como se livrar da marca e, segundo Caim, Dean está vivendo a vida dele ao contrário. Ou seja, no final ele inevitavelmente matará Sam. É claro que não há um ser humano na Terra que acredite que isso realmente acontecerá (e, se acontecer, o que é mais uma ressuscitação não é mesmo?), mas o interessante é vermos até que ponto Dean chegará e, quem sabe, se ele conseguirá aprender a viver com essa carga. Tudo bem que essa história de “a marca está deixando-o cada vez mais sombrio” já está acontecendo faz tempo, mas AGORA chegamos ao ápice e a tendência é piorar.
Enquanto isso o Crowley foi mais um vez traído, coitado! Aposto que ele só quer conquistar a amizade dos Winchesters, mas ele só se f*de, infelizmente. E a Rowena prometeu trazer algumas coisas diferentes no plot do Crowley, mas agora a personagem já começou a cansar. Torço para que não a desgastem, pois a série está precisando de uma vilã badass.
–
Agora Supernatural entrou em um pequeno hiato e retorna só dia 18 de março, mas e você, o que achou desses episódios? Conta pra gente!