“And I know it’s the life doing a little bad so you can do a lot of good”. Adotando uma filosofia semelhante, será que Supernatural estava ruim para que tivéssemos um episódio tão bom quando Inside Man?
10×16 Paint It Black
Sendo direto: um caso da semana bem melhor que o último, mas ainda assim não o suficiente. Claro que Paint It Black não é ruim, mas está longe de ser bom. Sabem quando a qualidade fica em cima do muro? Então!
O problema é o desgaste natural das coisas. Se esse fosse um episódio das seis primeiras temporadas ele seria bacana, mas nessa altura do campeonato já estamos exaustos de vermos fantasmas, vampiros, bruxos… Em alguma hora cansa, mas não se enganem, o problema não é o tema. Ao contrário dos vampiros (que em 90% das vezes tiveram episódios ruins), os fantasmas quase sempre geraram material bacana.
Então qual foi o erro aqui? Ficar na zona de conforto. No 10×13 (somente 3 atrás!) o fantasma também era o “monstro”, mas a história envolveu tecnologia e uma vibe completamente diferente. Em Paint It Black parece que tudo foi feito no piloto automático e não tivemos NADA novo.
Enfim, com tanta coisa repetida, não há muito para comentar. Vamos para a coisa boa…
10×17 Inside Man
Até o 13º episódio dessa temporada a trama central estava bem meia-boca e os casos da semana estavam compensando (alguns, pelo menos). Atualmente parece que o jogo virou, não é mesmo? A partir do 10×14 The Executioner’s Song a trama da marca de Caim veio engrenando de uma maneira interessante e tudo indica que AGORA VAI!
Tudo começa quando Castiel e Sam tem uma nova pista sobre a marca de Caim e a partir daí vocês lembram o que acontece… Claro que vamos iniciar falando do principal destaque da semana: Bobby. Me desculpem, mas ele nunca foi um dos meus personagens favoritos, não fiquei triste quando ele morreu e não sentia falta da sua presença. Corrigindo: Achava que não sentia falta de sua presença, porque cara, como ele fazia falta!
A interação do Bobby com o Sam foi bem bacana e compensou a “ausência” de Dean na história toda. É em momentos como esse que a gente percebe o quanto um paizão faz falta na vida dos Winchesters. Foi muito bom matar a saudade desse espírito de família e o roteiro acertou em cheio em não tentar exagerar na carga emocional durante aparição do Bobby.
O Dean está ficando f*dido (desculpem-me, mas foi preciso usar essa palavra) e eu começo a suspeitar que a solução irá necessitar de situações mais drásticas. O Metatron falou que “é uma magia antiga, do nível de Deus ou de Lúcifer”. Quem sabe não está na hora de algum deles (ou os dois) aparecer? O Chuck deu as caras no 200º episódio e todo mundo tem aquela suspeita de que ele é Deus, ou pelo menos está bem próximo de Deus. Parece conveniente para mim…
Quanto à Rowena, que decepção! Quando ela surgiu eu realmente acreditava que seria uma personagem marcante. Havia muito potencial para trazer novas interações ao Crowley e torná-la uma vilã memorável, mas ela se revelou ser uma mala! Em ambos os episódios ela causou raiva com sua implicância com os Winchesters e eu torço pra que ela tenha ido embora de vez, mesmo que em Supernatural nada vá embora de vez.
Por fim, Inside Man renovou as esperanças para esse restinho de temporada. Ainda faltam seis episódios, será que eles conseguem compensar por todos os erros desse ano?
E você, o que achou dos episódios? Sentia saudades do Bobby? Conta pra gente!
