Os Starks se enganaram: Não é o inverno que está chegando, é a Darkness!
Tudo parecia se repetir. A casa macabra, os adolescentes burros, o passado sombrio. Eventos estranhos também estavam ali, unidos com todas as pistas que indicavam um mero fantasma. A nostalgia pode até aparecer em histórias como essa, mas o que se sobressai é o sentimento de: “Sério? Serião mesmo? Mesmo? Estamos na 11ª temporada! Já! Sabemos! Isso! De! Cor!.” Felizmente não estávamos diante de um simples caso aleatório de fantasma e a rotina foi modificada.
Algumas pessoas podem dizer que o diabo está nos pequenos detalhes, mas, nesse ano de Supernatural, quem está aparecendo em todos os cantos é a Amara. Sinceramente, este é o maior ponto positivo da temporada até então. A vilã está presente em todos os aspectos da trama e dessa forma continua demonstrando sua importância para o público. Cinco episódios já se passaram e em todos eles, de uma forma ou de outra, Amara era um dos pontos principais. Desse jeito fica mais fácil temê-la, pois podemos ver a “imensidão” dos seus poderes.
O cenário apresentado foi interessante. Lizzie Borden é desconhecida no Brasil, mas, pesquisando, é possível descobrir que o crime ocorrido já é considerado parte do folclore norte-americano, então não é nenhuma surpresa que a série tenha tirado proveito disso. Para o desgosto do Sam, a culpada pelos fenômenos estava longe de ser Lizzie. Aliás, eu compartilho do fascínio do Sam por serial killers. Afinal, quem nunca? Não que eu queira encontrar o fantasma de algum por aí, mas enfim…
Amara precisava de um rango para diminuir um pouquinho seu apetite por almas, então foi dar uma passeio pela região. Basicamente, isso desencadeou todos os eventos que vieram acontecer. Um dos melhores aspectos de “Thin Lizzie” foi a abordagem sobre uma pessoa que perdeu a alma, visto que nem todos reagem da mesma forma. Aqui, enquanto Len perdeu o interesse por qualquer coisa, Sydney encontrou paz e posteriormente se transformou em uma assassina. Este não é um detalhe que faz uma grande diferença no desenvolvimento, mas é um pormenor interessante.
No fim, o 11×05 não ficou na mediocridade de um simples fantasma, nem apresentou uma trama mirabolante. Ele encontrou um ponto certo, extremamente simples, que criou um caso da semana que em determinados momentos deixou de parecer um caso da semana. Os roteiristas precisam continuar com essa tática, evitando as enrolações que já são comuns hora ou outra. Em casos assim, a série não precisa propriamente dar continuidade na história principal, ao mesmo tempo em que não se desloca para um cenário totalmente descartável. Todo mundo sai ganhando.
Ah, coisinha aleatória que merece um parágrafo: Deixem o Castiel maratonando séries! As referências são ótimas e bem engraçadas. “Oh, he’s knee-deep in binge-watching “The Wire.” Just started Season 2. Oh, yeah, he’s not coming out any time soon.” Seria ainda melhor se o personagem em si aparecesse, mas a intenção é válida do mesmo jeito. Imagina ele assistindo e questionando How to Get Away With Murder, por exemplo? Seria hilário!
Observações:
-Estão anunciando o retorno de Metatron para a próxima semana. NÃO! NÃO! NÃO! POR FAVOR, NÃO!
-Bacana a menção à época do Sam desalmado, por mais que essa tenha sido uma das piores fases da série.
